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Algumas obras brasileiras são bem escritas, carregadas de crítica social ácida e de completas com um ótimo bom humor. Às vezes, o autor pode escrever tudo isso com palavras formais demais, que tornam as leituras difíceis. Ou escreve de uma maneira tão leve e simples, de forma que todo o leitor pode entender.
Esses textos, desde a época que foram escritos, narram aventuras e desventuras de nossa gente, fictícia ou real. De sofrimentos tão comuns como os que vivemos algumas vezes ao longo do dia que, por efeito, marcam os leitores mais jovens. Como eu, por exemplo. Para tanto, resolvi compartilhar com vocês algumas obras que me marcaram, e como fizeram isso. Vamos lá!
1. Incidente em Antares de Érico Veríssimo
Publicado em 1971, Incidente em Antares contará a história da cidade fictícia de Antares, localizada no sul do Rio Grande do Sul. Nessa cidadezinha teremos o confronto entre duas famílias locais, que desejam o poder político, econômico e social da cidade. Esse confronto prossegue até o dito incidente, que é o retorno dos recém falecidos da cidade. Por não serem enterrados pelos coveiros locais, pois estes estavam de greve. Os mortos resolvem dar um “olá” aos vivos e aproveitam para dar aquela espiadinha na vida dos que ainda respiram!
A obra me chamou atenção por haver uma mistura de uma linguagem simples, muitas vezes bem humorada com temas sociais urgentes, como o racismo na sociedade brasileira, violência contra a mulher e como o poder corrompe facilmente.
2. Feliz Ano Velho de Marcelo Rubens Paiva
Um relato biográfico do escritor paulista, Marcelo Rubens Paiva sobre sua adolescência até o início da vida adulta. Entre devaneios e outros cruzamos a infância do autor, passamos pela adolescência até o raiar da vida adulta. Começamos a ter conhecimento dos seus causos amorosos e desventuras. Além de tudo isso, tem espaço para o drama político vivido pelo personagem, cujo pai fora sequestrado durante a ditadura militar no Brasil.
O livro de Rubens Paiva funciona como um diário, segue uma sequência cronológica de fatos. Só que ao adentrarmos eles, o autor nos revela devaneios e outras histórias. Cada qual é repleta de emoções distintas. Faz o leitor mergulhar na intensidade vivida pelo jovem durante os anos 70 e 80, sentindo um pouco de amor, ódio e revolta na pele de um jovem rapaz paraplégico.
3. A Hora da Estrela de Clarice Lispector
Nasce em 1977, o romance “A hora da estrela” escrito por Clarice Lispector. A obra vai contar a história da jovem Macabéa, mulher nordestina que depois da morte da tia, resolve ir morar no Rio de Janeiro. Procura um significado para sua existência a partir da vivência em sociedade.
O texto de Clarice me chamou atenção pelos reflexos existenciais presas dentro da personagem principal. Durante boa parte da leitura, somos convidados a observar e entender, a situação vivida por Macabéa, cheia de preconceitos e falta de entendimentos por parte do grupo ao seu redor. O que permite criar um clima de afastamento e até de solidão na heroína da história.
4. PornoChic de Hilda Hilst
Uma obra erótica escrita por Hilda Hilst. O livro traz um conjunto de textos mui calientes da escritora. Temos de um lado contos eróticos, de temas diversos e por outro, temos poemas carregados de sensualidade.
A obra de Hilda, suave traz uma linguagem simples, ou seja, não é difícil de interpretar e, ao mesmo tempo, repleta de gírias e palavras de baixo calão, tornando então suas cenas de sexo carregadas de um tesão único. Eu gostei pelos detalhes, a forma escrita por Hilda que conseguem provocar em seu leitor, o desejo e o tesão enquanto lê.
Essas foram as obras que me marcaram. Qual obra literária nacional marcou vocês? Queremos saber! Eu vou ficando por aqui, até a próxima resenha!
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