Olá, sobrinhos! O tio trouxe uma nova resenha para vocês, mas antes, peço que gentilmente escondam os seus brinquedos, depois do texto lido vão desconfiar até do boneco bobo. Bom, feito isso, preparem-se, pois hoje falaremos de Brinquedo Assassino, remake feito em 2019 baseado no clássico oitentista.
O filme trata da história de um garoto solitário chamado Andy Barclay (Gabriel Bateman) que mora com sua mãe Karen (Audrey Plaza). Ela trabalha em uma loja de conveniência que vende de tudo que possa imaginar, inclusive brinquedos. Como uma boa mãe, Karen percebe que seu rebento deseja tanto um boneco da renomada empresa Kaslan (gente é o nosso Chucky!), porém com a falta de dinheiro, ela resolve pegar um produto com defeito (vejam o que uma mãe não faz por seus filhos).
Esse boneco Kaslan é quase melhor que palha de aço, porque tem 1002 utilidades, ele consegue se conectar com todos os aparelhos eletrônicos produzidos pela empresa, ou seja, o Chucky (Mark Hamill) pode controlar quase tudo. Quando mostra o boneco para Andy, o garoto fica feliz (ele reclama também por ser uma geração meio ultrapassada) e já inicia os testes com seu novo amiguinho, de cara os olhos do boneco oscilam entre o vermelho e o azul.
Mas não falta tempo para o boneco gradativamente agir de forma estranha, iniciando um rastro de sangue e destruição em todo o bairro.
Bom, o enredo é diferente do original, eles o mudaram um pouco da história. No longa dos anos 80, Chucky é encarnado por um psicopata que manja de fazer vodoo, que perto de morrer transfere sua alma para o brinquedo. Na produção de 2019, um programador que faz os comandos do boneco, ao ser demitido, programa da pior forma possível, se originalmente o boneco da Kaslan deve ser bonzinho e amável, o produzido pelo programador é criado para ser violento.
Isso é essencial, porque consegue ser um novo atrativo as novas gerações, além de ser uma maneira de utilizar as novas tecnologias e efeitos especiais. Falando em efeitos especiais, os novos recursos usados na produção de boneco assassino, elas seguem desde a confecção do boneco até as mortes. Atualmente, a produção do boneco Chucky se faz com o uso de um animatrônico, seguido por fios para se realizarem os movimentos do boneco.
Sobre as mortes, anteriormente era comum de termos o Chucky indo até a pessoa com uma faca, dá uns sustos e vai lá e mata. Com esse novo boneco, temos uma variedade maior de sangue, acompanhada de efeitos especiais brilhantes e altamente realísticos.
Brinquedo Assassino nos propõe cenas de alta violência, fazendo o estômago embrulhar e em seguida. Somos acompanhados por cenas suaves, principalmente entre o boneco e o garoto que são fazer qualquer solitário se emocionar. Sobre o garoto, o ator Gabriel Bateman, atua bem, indo levemente a loucura causada pelo vilão. Você consegue ter pena e ao mesmo tempo se estimula para ver qual será o fim da empreitada.
É um filme bom, recomendado para os fãs da franquia, mas principalmente a moçada que surge, fazendo um vínculo com os filmes antigos. Pessoas sensíveis do meu coração, fiquem longe do boneco assassino. As cenas podem ser fortes demais. Aos demais, venham que o brinquedo assassino está em promoção!
Crianças, o tio vai ficando por aqui. Então, lembrem-se: bebam água, comam frutas e verduras e cuidado com os brinquedos que compram. Até a próxima resenha!