Salveeee, meus fofuchos!! O tio chegou hoje com uma nova resenha, sentem-se, pois, iremos falar do filme de terror, produzido pela dona Netflix e um diretor chamado John R. Leonetti. Sim, estou falando de “The Silence”.
Para introduzi-los no assunto, a história começa com um grupo de arqueólogos cavando em uma câmara antiga, quando quebram a parede uma nuvem de estranhas criaturas sai atacando os cientistas, eliminando todos os presentes. Enquanto isso, em outro canto do estado norte-americano, a jovem Ally Andrews (Kiernan Shipka) está retornando da escola.
Durante o caminho, não deixa de sofrer bullying dos valentões do colégio por ser deficiente auditiva (ela está perdendo a audição gradativamente). Após alguns minutos é mostrada ela seguindo na rua, junto de seu amigo Rob (Dempsey Bryk).
O filme continua retratando o dia-a-dia dos outros membros, seu pai, Hugh (Stanley Tucci) e o tio, Glenn (John Corbett), que trabalham em uma obra e ouvem idiotices de clientes. Sua mãe, Kelly (Miranda Otto) chegando em casa, enquanto sua vó, Lynn (Kate Trotter).
A cena flui normal, até que durante a noite, nossa heroína é acordada, pois passava algo de estranho na televisão. Quando chegam na sala, mostrava na grande tela brilhante, comentários de que país estava sendo atacado. Não se sabia o que eram, mas segundo a mídia, não deviam fazer barulho. O tio deles, Glenn, adentra o recinto, logo já pensavam em uma saída daquela situação. Juntas suas tralhas e seguem viagem, fugindo dos enxames que atacam a cidade. Entretanto, cabe a eles encontram um local seguro, em um momento tão instável, será que conseguirão?
Bom, vamos comentar um pouco dessa película. A princípio quero dizer que, o filme não procura uma tratativa de origem das criaturas, não comentam as pesquisas dos arqueólogos nem nada. O foco da coisa é mostrar as pessoas sobrevivendo, correndo e planejando estratégias. Isso comentado na linha anterior, a questão dessa ação toda, demora para chegar, então, assim, paciência! Um detalhe é que não somente eles sobrevivendo à situação calamitosa, como também, a forma em que os indivíduos se comportam no período de crise, muitas vezes, sendo piores que os próprios monstros.
Outro detalhe bacana são os efeitos especiais. Vou comentar com vocês duas criações: as criaturas e as cenas de morte. Os monstrengos são interessantes, o desenho, o rosto deles, mostrados em algumas cenas; chamam atenção de quem assiste, principalmente, como parecem ser bem realistas. No campo das mortes, já vou avisando, não há tantas cenas explícitas de sangue, o diretor deixa bem escondido, dando a nós o gostinho de ouvir os gritos, mas quando vemos a cena, é muito caprichada, os cortes, mordidas e principalmente as vísceras sendo espalhadas.
Mas houve algo que me chamou a atenção, a sua breve semelhança com a película de 2018, “Um lugar silencioso”. Isso é ocasionado justamente por ambas as personagens principais dos filmes, terem problemas auditivos, claro, em escalas diferentes. O surgimento de criaturas, cuja a habilidade de caça se baseia na frequência produzida pelas suas presas, entre outros. Ao mesmo tempo, possuem alguns contrastes, como em “The Silence”, surgir um humano para causar problemas a família, enquanto no outro filme, há uma ausência disso.
Minhas recomendações de “The Silence” a quem for assistir, recomendo um pouco de paciência, porque vai demorar até a aventura rolar solta. Ao mesmo tempo, o filme te tensiona muito, com os riscos que os personagens correm. O público, pessoas que tenham paciência e curtam uma ação, para os fãs de terror, não é muito indicado.
Bom, crianças o tio vai ficando por aqui. Cuidem-se!