Está sentindo aquele cheirinho de clichê, caro(a) leitor(a)? Netflix dessa vez nos levou para a Nova Zelândia (olha que chique!!) em um romance dirigido por Roger Kumble. Com o ar de uma das histórias de Nicholas Sparks, Amor em Obras (Falling inn Love em inglês) promete aquecer o seu coração.
Nossa aventura não começa do outro lado do planeta ainda, pois nossa heroína, Gabriela (Christina Milian), trabalha em uma construtora na Califórnia. O namorado e o emprego pareciam ser o modelo de vida que queria levar, porém, o destino pensou diferente, terminando os dois na mesma semana.
A coitada não teve outra saída a não ser se afogar nas mágoas, ou melhor, vinho! O que a levou a fazer um pedido estranho em um anúncio de uma bela casa na Nova Zelândia. O dono dinamarquês havia herdado a propriedade e não tinha qualquer interesse em deixar sua terrinha para embarcar nessa aventura.
O que começou com uma ideia aleatória, fez Gabriela ganhar a casa. Como nada mais a prendia na grande cidade, ela viu nisso a oportunidade para investir suas ideias ecológicas na pousada. Bom, o local não precisava de muita coisa pela foto do anúncio, certo? Foi apenas chegando na pequena vila que nossa protagonista descobriu que a casa estava em ruínas.
Para adoçar tudo, um bode dormia na casa (que logo vira o bichinho de estimação de lá). Como uma apaixonada por DIY, Gabriela toma o projeto com gosto e decide reformar todo o lugar, o que não demora muito para virar o assunto principal do local. É por aí que essa americana doida conhece Jake, um neo-zelandês gato que trabalha com construção.
O resultado disso, você terá apenas assistindo!
Amor em Obras é uma produção pequena que tem um cenário charmoso por retratar as belezas do país que tem belas praias e montanhas. Infelizmente, por ser pequena, já conta com um orçamento limitado para investir em bons atores e um enredo que poderia ter sido um pouco melhor do que foi entregue.
Talvez, o maior erro da obra tenha sido colocar Adam Demos como mocinho. O ator de dois filmes e uma série deixou claro o quanto é mirim no ramo, dando a chance de você ver alguns absurdos mesmo com o roteiro decorado na ponta da língua. O casal nem química tinha, contando com beijos do nível de doramas coreanos (e olha que eu os adoro!).
Vale ressaltar que detalhes básicos como a obra em si, parecem ser feitas por terceiros, pois claramente a produção não investiu em maquiar os atores para “pegar pesado”. Os Irmãos à Obra com certeza iriam rir do filme, eu garanto. Como se não bastasse cenas de dar uma super vergonha alheia como a que eles estão cantando no carro (quase que desligo a tv).
Independentemente disso, caso você goste de clichês e tenha se interessado pelo enredo descrito acima. Amor em Obras pode te divertir em um domingo à tarde com pipoca e uma cerveja, porque sóbrio não será fácil de ficar até o final. Comenta aqui embaixo se você vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3