Marvel’s Jessica Jones (2015-) da Netflix

Após o grande sucesso da série Demolidor, a Marvel não parou com as produções heroicas. Então, temos nossa segunda super-heroína nessa saga. Marvel’s Jessica Jones veio para tirar o preconceito básico que toda poderosa é uma lady como Supergirl. Aos fãs de Capitã Marvel, esta série é bem mais quebra de tabu do que qualquer outra. Claro, sem aquelas frases óbvias de efeito que você vê no outro filme.

Com três temporadas, sendo a última lançada neste mês, a série conta com a presença de um elenco formidável que, particularmente, colocaria todos na caixa com muito amor. São eles: Krysten Ritter, Rachel Taylor, Cassie-Anne Moss, Eka Darville, David Tennant, Mike Colter, Janet McTeer, J.R. Raminez, Benjamin Walker, Sarita Choudhury, Rebecca De Mornay, Jeremy Bobb, Aneesh Sheth.

Bom, vamos falar de Jessica Jones, pelo amor do santo cachaceiro!

Adotada ainda criança, Jessica (Krysten Ritter) foi criada em uma família de celebridades. Sua mãe adotiva, Dorothy (Rebecca De Mornay), era uma mulher criteriosa que dedicava seu máximo para tornar sua filha, Trish (Rachael Taylor), uma famosa renomada. Desde cedo, nossa gótica trevosa percebe o quanto é diferente das demais crianças, como também, de sua irmã mais nova. Sua superforça, um dia, a deixou na mão, fazendo com que Jessica deixasse seu lar e procurasse uma vida sozinha.

Palavrões, álcool, sexo e um f*da-se para o que você pode pensar dela, Jessica lida com sua vida da forma que bem entender, assim como, seus problemas. Eventualmente, Trish está ao seu lado para remediá-la, pois as duas sempre tiveram uma ligação muito forte que pode (estranhamente) ganhar seu shipp.

Nossa protagonista, então, tornou-se uma detetive particular em NY que, em boa parte do seu tempo, precisa tirar fotos de caras traindo suas esposas. A vida sofrida dela só vai para pior quando conhece Kilgrave (David Tennant), vilão da primeira temporada que tem o poder hipnótico de controlar as pessoas. Mesmo o inglês apaixonado por Jessica, esse vilão tem altos e baixos que deixaria você, caro(a) leitor(a), acreditando nele de tempos em tempos (louco, né?). Vale ressaltar que ela conhece ninguém menos do que Luke Cage (Mike Colter), outro homem-super indestrutível.

Na segunda temporada, a imagem materna (Janet McTeer) de nossa heroína volta das profundezas complicadas de seu passado para o apartamento/agência de Jones. É nessa temporada, mais do que nunca que o papel de Trish torna-se essencial para dar reviravoltas na série. Malcom (Eka Darville), vizinho ex-drogado de Jones, também vira o braço direito da detetive particular, a fim de aprender os macetes da profissão, além de ficar longe de problemas. Falando em vizinhos, Oscar (J.R. Ramirez) e seu pequeno são novos no prédio e, claro, que Jessica não podia deixar de reparar nesse latino caliente.

Aos que viram a advogada Hogarth (Carrie-Anne Moss) na primeira temporada, essa personagem é completa. Outra que às vezes é amiga de Jones às vezes inimiga. Detetive Costa (John Ventimiglia) é quem claramente é o policial que ajuda nossa protagonista a conseguir pistas exclusivas, afinal, ela é do bem, certo?

Indo para a terceira temporada, última lançada, nossa heroína conhece Erik (Benjamin Walker) no bar, não demorando muito para levá-lo para casa depois de uma proposta (que eu diria) irrecusável. O fato é que o homem tem dívidas e isso faz com que os cobradores venham buscá-lo. Pega de surpresa, Jessica é esfaqueada em seu apartamento logo ao abrir a porta, não dando a oportunidade de conseguir descobrir quem a feriu.

No tempo que ela tenta resolver todo esse problema, que agora é pessoal, Trish está diferente. Bem super, eu diria. Nessa busca de encontrar o culpado, descobrir quem Erik realmente é e adaptar-se a nova irmã, Jessica vai do pedestal à lama em um piscar de olhos.

Ao veredito final, Marvel’Jessica Jones é, sem sombra de dúvida, minha série super favorita. Não vai ter dinâmica igual do episódio anterior como os da DC, a história pede sempre para que você fique seguindo a linha. A atuação é impecável, mesmo para aqueles que não dão chance para séries/filmes de super-heróis.

Os coadjuvantes são tão relevantes quando os protagonistas, assim como, em Demolidor, se você gosta de alguém, vai ficar por dentro do que acontece com ele(a) durante a temporada (dependendo de quão secundário é). Temos personagens femininas incríveis que não precisam contar com um príncipe no cavalo branco e isso se aplica até o final. Jessica, Trish e Hogarth são as três que merecem sua atenção, pois elas fazem esse romance investigativo ser bem interessante.

Calma que nada do que foi falado é spoiler. No trailer da própria temporada já alerta tudo isso. Então, se você se interessou enquanto leu, Jones pode ser uma boa para maratonar seu final de semana. No estilo dela, seria acompanhado de whisky, mas pode ser um refrigerante se você preferir.

Comenta aqui embaixo se você vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3

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