Elementar, meu caro leitor! A resenha de hoje é sobre… Sherlock! Preparem suas lupas, pois iniciaremos uma investigação a cerca dessa famosa série televisiva. Sherlock é uma superprodução da rede de televisão BBC transmitida desde 2010 e que está disponível também na Netflix.
Como o próprio nome induz, a série é uma das dezenas de adaptações já realizadas das aventuras de Sherlock Holmes e seu fiel companheiro, Dr. Watson, criados por um dos gênios do romance policial, o britânico Sir Arthur Conan Doyle.
Essa adaptação traz nosso querido investigador e seus casos para o cenário londrino do século XXI. Dirigida pelos diretores Steven Moffat e Mark Gatiss, conta com Benedict Cumberbatch (nosso amado Dr. Estranho) como Sherlock Holmes e Martin Freeman (o corajoso Bilbo Bolseiro) como Dr. Watson. A maioria dos elementos continuam os mesmos, por exemplo, o famoso endereço onde dividem um apartamento: 221B da Baker Street entre outros personagens secundários como também antagonistas.
Embora haja diversas adaptações das obras originais, essa série, particularmente, se destaca bastante no cenário. Vinda da BCC, já era de se esperar uma produção super bem feita. Dito e feito. A escolha dos diretores foi essencial para o trabalho, pois a fotografia, o jogo de câmeras e a dinâmica das cenas são sensacionais. A escolha dos intérpretes principais também não poderia ser mais acertiva, pois, tanto Benedict quanto Martin conseguem trazer a personalidades dos personagens, tão bem descritos e desenvolvidos nos livros, para a câmera e, consequentemente, para o telespectador.
O fato de apresentar os mesmos casos da obra original em um cenário contemporâneo com tanta naturalidade e mantendo o requinte e charme dos cenários descritos por Doyle no século XIX, rendeu à série diversos prêmios. Algumas alterações são bem sutis, como podemos observe no primeiro episódio da série “Um estudo em rosa”, inspirado no primeiro escrito publicado “Um estudo em vermelho”.
Sherlock é estruturada de forma que cada episódio seja um caso publicado por Sir Arthur Conan Doyle, por isso, a série televisiva é uma das mais fiéis adaptações que já vi (asseguro que, os que leram os livros, ficarão tão encantados quanto eu ao assistir os casos sendo resolvidos na série). Todos os traços dos personagens são muito fiéis e a perspicácia e dedução do “detetive consultor” é marcante (embora a personalidade de Holmes seja mais excêntrica e, de certa forma, mais arrogante do que a relatada nos livros).
A série conta atualmente com quatro temporadas de três episódios cada (exceto a terceira temporada, que possui quatro). Cada episódio dura, em média, uma hora e meia (o que denota o cuidado nos detalhes para que o trabalho final fosse bem feito e fiel às obras clássicas).
Sherlock é muito recomendável para quem curte o gênero investigativo e é fã das histórias de Doyle. A série ainda está em aberto, pois os diretores, recentemente, disseram que não darão um “adeus” definitivo, mesmo que estejam envolvidos em outros trabalhos. Apesar de que, no último episódio da quarta temporada, certas conclusões precipitadas possam ser tomadas (mas vamos deixar isso em aberto, por hora).
E você? Já assistiu à série? O que achou? Ainda não viu? Então corre lá! Depois me conte suas impressões para criarmos teorias e discutir os casos!
E lembre-se: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes.” Sherlock Holmes.
Que a força esteja com você!
Por Agnes Rufino.