Olá, meus queridos leitores, bem-vindos a mais uma resenha! Antes de começar queria avisar antes de começar que eu não estava preparada psicologicamente para assistir ao filme sobre qual irei escrever. Eu estava em ansiedade profunda para vê-lo, e quando finalmente chegou meu momento, só me faltou fazer cosplay de Coringa de tão largo que era meu sorriso.
“Five Feet Apart”, ou se preferir, “A cinco passos de você” provavelmente é o filme de romance que foi mais falado de 2019 (além de After) até o momento obviamente. É um longa-metragem de 1h56min, que possui os gêneros Romance e Drama, sua nacionalidade é estadunidense e foi distribuído pela Paris Filmes. Uma curiosidade sobre o filme é que houve uma parceria com a Claire’s Place Foundation, uma instituição que oferece apoio emocional e financeiro às famílias que lutam contra a Fibrose Cística.
O filme possui uma ideia bastante similar ao “A Culpa é das Estrelas”, pois fala sobre dois jovens que infelizmente sofrem de uma enfermidade chamada Fibrose Cística. Essa doença os obriga a se manter afastados das outras pessoas para não se contaminarem com bactérias, já que isso para eles pode ser fatal.
Stella Grant (Haley Lu Richardson) é uma adolescente muito engraçada, educada e obcecada por organização. Passa bastante tempo no hospital, lugar onde conhece Will Newman (Cole Sprouse, também conhecido como amor da minha vida…) e a dupla claramente sente uma atração imediata um pelo outro, porém por conta da condição que se encontram, são obrigados a manter sempre 5 passos de distância.
Stella de início se aproxima do garoto para fazer com que se cuide direito, já que é levemente pessimista quanto à vida e não leva o tratamento tão a sério, mas como já podemos prever isso faz com que os dois acabem se apaixonando um pelo outro.
Stella de início se aproxima do garoto para fazer com que se cuide direito, já que é levemente pessimista quanto à vida e não leva o tratamento tão a sério, mas como já podemos prever isso faz com que os dois acabem se apaixonando um pelo outro.
Não há uma grande participação dos pais do casal, apesar de serem (pela lógica) partes importantes na vida de um jovem adoecido e internado, contudo os que aparecem mais são amigos e enfermeiras que tratam dos dois.
O longa é previsível em muitos pontos, mas ao mesmo tempo envolvente, quase dá para esquecer que se trata de mais um romance voltado ao público adolescente.
Infelizmente, pode ser comparado a alguns filmes românticos famosos pelo fato de não ter sido tão diversificado quanto eu esperava que fosse. O filme carrega uma trilha sonora bem romântica e sua fotografia é feita com capricho, visando cativar o expectador de todas as formas e sensações.
Os atores trabalham muito bem juntos, principalmente Haley Lu Richardson, que faz o papel de uma menina que consegue ser mil coisas e ter diversos sentimentos ao mesmo tempo.
Já Sprouse, em sua atuação, assemelhou-se um pouco de seu personagem em Riverdale, Jughead Jones, e isso fez com que Haley brilhasse um pouco mais no filme que o ator, porém não deixando sua presença ser apaga totalmente. Há também cenas com Poe (Moises Arias, o famoso Rico no seriado “Hannah Montana”), interpreta o papel de melhor amigo da jovem Stella, nos cativa com seu bom humor, sarcasmo e apoio que um ótimo amigo daria.
Num todo, posso dizer que é um filme bem legal, eu indicaria com certeza, acredito que vale a pena assistir. Além de muito bonito, transborda de fatos que nos fazem pensar no quão frágil a vida pode ser e na importância que devemos dar a pequenos momentos com quem amamos, seja o toque, a companhia, a presença. No ato final do filme, principalmente, confesso que trouxe uma avalanche de sentimentos e pensamentos, além de um aprendizado que levarei comigo sempre.
Me despeço hoje de vocês com uma das diversas frases do filme: “Nós precisamos ser tocados por quem amamos quase tanto quanto do ar que respiramos, a vida é muito curta para perder um segundo”.
Bom, chegamos ao fim por hoje, comentem o que acharam da resenha de hoje, me digam se vão assistir, ou se caso já viram, me digam o que acharam.
Até a próxima,
Isabela Cabolon.