GIRL (2019) da Netflix

Hi, my loves! Prontos para mais uma resenha? Espero que sim. 
 
Hoje irei descrever mais uma série da dona Netflix salvadora de tédio e causadora de atrasos dos meus trabalhos da faculdade. (mentira pessoas, eu não sou irresponsável a este nível!!)
 
Queria primeiramente deixar os meus sinceros parabéns a dona de uma parte do meu coração. A Netflix nos últimos meses tem lançado filmes de ótimo enredo, sendo bem diversificada e eu estou adorando tudo isso. Podemos ver com “Eu não sou um Homem Fácil”, “O Menino que Descobriu o Vento” ou até mesmo no recente filme de comédia romântica “Megarrromântico”, que estão variando muito e deixando os clichês de adolescente um pouco de lados. 
 
O filme é belga, do ano de 2018 e seu idioma predominante e o francês. Conta a história de Lara, uma adolescente transgênero, que estuda numa das melhores academias de dança da Bélgica. Lara é bailarina, e sonha em aperfeiçoar suas técnicas e chegar ao profissionalismo e estrelato. Tem muito apoio de seu pai, além da sua relação com o irmão mais novo transbordar de amor. 
Porém, a jovem sonha com algo muito maior que o ballet: a chegada do dia de sua cirurgia de redesignação sexual. Lara ao decorrer do filme claramente não se sente confortável com o corpo que tem e isso piora conforme observa as moças com quem dança por analisarem sempre seu corpo. 
 
O longa é muito bem composto, tem uma filmografia linda e bem elaborada, além da atuação dos personagens ser muito boa. O filme nos mostra o preconceito e como uma pessoa lgbt+ sofre com suas escolhas por pura intolerância, ignorância e obscuridade da alma humana. 
 
Podemos ver como o rigoroso treinamento como bailarina tornam-se um peso enorme sobre Lara, além de sua agonia, a dor, machucados. Há o fato de ainda demorar 2 anos para ter o corpo que realmente quer, causando-lhe ansiedade. O filme nos dá em muitas cenas, sentimentos de empatia, de agonia, mas também de satisfação ao ver o quanto ela é decidida, como também sua família lhe dá todo suporte. 
Nora Monsecour é o nome da bailarina real que inspirou o filme, por isso, gostaria de deixar aqui uma fala dela quanto ao longa-metragem: 
 
“Quem está criticando Girl está impedindo que outras histórias trans sejam compartilhadas com o mundo. Todos os dias em vejo pessoas trans lutando por seus sonhos. Eles não são fracos e frágeis, e Girl conta uma história sem mentiras. […]” – Monsecour em publicação ao Hollywood Reporter.
 
Meus parabéns novamente à Netflix por ter produzido um filme que tenho prazer em indicar, espero que assim como eu, vocês possam gostar tanto ao assistir. 
 
Me digam se gostaram da resenha do dia, se irão assistir, ou se caso já assistiram. Deixem suas opiniões, sugestões, divulguem aos amigos e afins também, ajuda muito o blog crescer.
 
Obrigada pela atenção, se leu até aqui deixo-lhes um abraço caloroso.
 
Até a próxima,
Isabela Cabolon

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