Não existe série mais falada do momento que Sabrina. Como não se encantar por essa bruxinha que brinca com Satã ao desafiá-lo a cumprir as regras do mundo mágico? Essa não é uma versão Harry Potter da de 1996 com Melissa Joan Hart. A Netflix fez uma adaptação inspirada nos HQs de Roberto Aguirre-Sacasa deu vida a uma personagem dos anos 90 que tinha tudo para ser incrível. Será que foi?
Bom, caro(a) leitor(a), Sabrina (interpretada pela fada Kiernan Shipka) é uma versão de terror com sobrenatural que o público teen adora, pois ela está no período escolar com todos os problemas que a juventude podem gerar e o plus de precisar escolher entre o mundo dos humanos e o mundo bruxo. Isso acontece porque ela, ao completar 16 aninhos, deve fazer a grande decisão que indicará qual caminho vai seguir.
Mantendo-se humana, ela não poderia usar magia nem ter contato com o outro mundo. Sendo bruxa, teria que ir para uma escola preparatória (uma versão gótica de Hogwarts) para treinar feitiços, além de deixar seus amigos humanos para todo o sempre (bem dramático mesmo).
Como se não bastasse tudo isso, Sabrina seria classificada por Draco como sangue-ruim, pois a mãe dela era trouxa humana, o que faz diferença desde o início (tem bullying sim). Mas ela foi criada pelas tias que são bruxas, ou seja, ela já sabia que era “especial”. Vale ressaltar que o primo dela também mora na residência, Ambrose (interpretado pelo gatíssimo Chance Perdomo), um feiticeiro que está aprisionado no lugar como punição pelo seu passado.
Voltando para Sabrina, enquanto ela toma a decisão, a vida como humana continua. Suas amigas, Rosalind (interpretada pela genial Jaz Sinclair) e Susie (interpretada pela fofa Lachlan Watson) são o porto seguro da jovem, assim como, seu namorado, Harvey (interpretado pelo fruto Disney, Ross Lynch). O fato é que Sabrina esconde deles apenas a história de ser bruxa, afinal, quem iria acreditar nela?
Certamente, o buraco é mais fundo do que isso. Contar que é bruxa tem repercussões severas no mundo mágico (eles tem até sistema judiciário, sabia?). Para evitar problemas, ela dá uma de louca e camufla todas as estranhices que possam existir ao seu redor.
Então a série é boa?
As cenas são bem planejadas, ditando bem o enredo que prende qualquer um. O humor satânico ganha destaque em peso, porque não tem como você não rir com o estilo dark que a série dá. Netflix manteve a beleza bem criada de cenário (principalmente) e vestuário, além de cenas bem feitas (nada que mereça um 10, mas foi ok).
As críticas em relação ao elenco são de maior parte negativas. A protagonista tinha a síndrome de Kristen Stewart que, para alguns, comprometia a série. A meu ver, o elenco fora bem escolhido, quanto à atuação, não é louvável, porém nada tão repugnante quanto a comparação feita anteriormente (desculpe fãs da Kristen, mas é a pura verdade). Eu já me apeguei e quero todos na segunda temporada SIM!
Tenho certeza que se você, caro(a) leitor(a), esteja interessado em uma série com pegada Tim Burton com uma pitada de Riverdale, está série é para você. A repercussão foi tamanha que foi confirmada até a quarta temporada (graças a Satanás, eu diria rsrs).
Comenta aqui embaixo se você vai assistir a série ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3