E quando?

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E quando amar virar doença?
Sentir carinho, anormal?
E quando gostar for proibido?
E acolher, vergonhoso?
Quando na rua, apanharmos
E as orações, vazias, subjugarem o principal?
Será que amar não é o maior mandamento?
Que segregar é salvação?
E quando no púlpito eles gritarem
Vazios, sempre vazios
E preencherem os ouvintes
Daquele ódio vestido de bem?
Virá, então, o paraíso?
Será que o céu terá descido?
Será que a redenção chegará?
Pra quem?
E quando formos Dandaras?
Massacrados, apedrejados, reprimidos
Será que eles farão festa?
Será que amor bom é amor morto?
Que a cruz é só um destino a se esperar?
Virá o galardão? Digam-me!
Se o amor morrer, a salvação virá?
Porque eu não quero ser salvo de mim.
E quando o toque for desfeito,
E as fogueiras, acesas
“Inferno às aberrações!”, dirão?
Que amor, só de Jesus Cristo
Apedrejado, humilhado, Cordeiro
Morrendo por todos naquela Cruz.
Por todos? Certeza?
Deus, me mostre como acreditar em seus servos.
E quando, eu, “doente”,
For espancado por seguidores do Messias:
Messias Antigo, ou Messias “o Mito”?
“Bandido bom, bandido morto”;
“Gay bom, gay morto”;
“Dá uma surra que resolve, se seu filho desmunhecar!”
Não adiantou, estou aqui, bem viado
Bicha morrerei, como nasci.
Nesses dias, de ódio
Onde Deus e dor forem o mesmo
Nesses dias, um grito ecoará
E estremecerá cada torrão
E uma luz surgirá, imponente
E um outro Messias, nutrido por nosso sangue
Talvez venha, e oferte novamente o que o mundo perdeu:
Amor.

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