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Atenção!
Há gatilhos de suicídio na série, além de violência densa e, na terceira temporada, doméstica.
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A primeira série original alemã da Netflix chegou ao fim em Junho desse ano com sua terceira temporada indo ao ar. Criação do diretor Baran bo Odar e da roteirista Jantje Friese, sucesso de crítica e público, mistura mil e uma referências de todos as áreas. Desde citações a Isaac Newton, Einstein e Nietzsche, a filmes como “Donnie Darko” (2001) e “Matrix” (1999) ou livros como “A máquina do tempo” (1985) e até mesmo a Bíblia.
Nessa jornada, somos guiados por Jonas (Louis Hoffmann), um adolescente como muitos problemas psicológicos e sonhos estranhos, retomando a vida após o misterioso suicídio do pai. Enquanto tenta desvendar o que realmente aconteceu, percebe que as ligações entre os desaparecimentos em Winden e as quatro famílias principais da cidade (Kahnwald, Nielsen, Tiedemann e Doppler) são muito mais antigas do que imaginava.
Uma cidade pequena, jovem desaparecendo, segredos, ficção científica, anos 1980; As comparações com “Stranger Things” (2016) são inevitáveis, mas elas param nos primeiros 10 minutos do primeiro episódio de Dark. Na primeira cena somos ambientados em um contexto frio, tenso, pesado. A saturação da fotografia no geral é mínima. É tudo quase sem vida, sem cor e o humor é imperceptível. A chuva, integrante presente durante todo o primeiro ciclo, deixa tudo ainda mais triste.
Os dois primeiros episódios podem afastar que não está com muita paciência para embarcar numa trama complexa ou “parada” demais. Mas série conquista no terceiro episódio, quando divide a tela e pela primeira vez em muitas, e coloca as versões jovens e mais velhas dos personagens lado a lado. Aliás, esse é um dos pontos altos da primeira temporada, descobrir quem é quem, além dos atores serem todos extremamente parecidos (alguns são parentes na vida real). Nesse ponto Dark é até bem expositiva em situar o telespectador na época certa ou na versão do personagem estamos acompanhando.
O quinto episódio é definitivo já que ou você continua a série ou para de vez. A reviravolta pode surpreender ou fazer você ir querer assistir algo menos bizarro e viajado. Assim, acompanhamos a primeira transformação de Jonas em querer mudar os acontecimentos e evitar dor e sofrimento. O primeiro ciclo da série se encerra cumprindo de forma decente a função de apresentar personagens, tramas e conflitos principais, deixando necessárias pontas soltas para a segunda temporada.
É através do segundo ciclo, que descobrimos que o mundo iria acabar em 27 de junho de 2020 (não por acaso, a data de estreia da temporada final). O herói Jonas (se você assistir legendado, pode pronunciar “Iôunas”) continua na busca de mudar acontecimentos e evitar o fim do mundo e da vida das pessoas que ama. É importante advertir que a partir dessa temporada as viagens no tempo vão ainda mais longe, sejam para o futuro ou para o passado.
O roteiro se aproveitou muito bem no desenvolvimento de alguns personagens, além do protagonista, como foi o caso dos personagens Ulrich (Oliver Masucci), Katharina (Jördis Triebel) e Cláudia (Julika Jenkins). Os preparativos para o apocalipse, com menções do tempo restante para a catástrofe foram os pontos de tensão que me fizeram assistir tudo em um dia.
Não me arrependi. Toda a construção foi pautada em reviravoltas e mais reviravoltas, desde o primeiro capítulo. Não houve muito tempo para respirar e quase nenhum momento muito lento, em comparação com a temporada anterior.
Preciso enaltecer mais uma parte importante de Dark: a trilha sonora. Não está explicado o quanto me emocionei enquanto as músicas de fundo rolavam nos intervalos em que a câmera passeava pelos núcleos dos personagens. Isso já acontecia com certa frequência na primeira temporada, mas aqui o impacto é maior, pois as coisas a essa altura já estão explicadas e temos um entendimento melhor sobre a história.
O capítulo final em que tudo vai pelos ares é o meu preferido da série inteira. Você fica na tensão em saber quem vai morrer, quem vai se salvar, como de fato o mundo vai acabar, pois até então sabemos que vai haver um apocalipse, mas até a última cena, não sabemos como. Os efeitos especiais são usados nos momentos certos, e até nas limitações (afinal, fazer um apocalipse requer um orçamento Marvel Studios, não é mesmo?) a série acerta em fazer com que elas se tornem parte da história e instiguem o telespectador.
Seguimos para o tão esperado e último ciclo. Foi certamente a temporada com cenas mais chocantes, pois haja sangue, mas afinal, valeu a pena? Foi um bom fim? Respondendo sem rodeios? Sim, foi. Não nego um ou outro defeito. Algumas cenas que poderiam trazer a energia das reviravoltas da temporada anterior. Poderiam ter poupado tempo de alguns momentos contemplativos, em que as frases de efeito soaram um pouco cafonas pelas repetições excessivas (“tudo está conectado” ou “o que sabemos é uma gota”), ou em que Jonas e Martha (Lisa Vicari) se olham demais em silêncio.
Talvez um ou mais dois capítulos tivessem saciado nossa vontade ver os finais de alguns personagens, a relação incerta de outros ou até mesmo um passado mais surpreendente. Mas dizem que a expectativa é a mãe da frustração, não é? Alguns personagens já haviam cumprido sua jornada e suas histórias já tinham acabado. Ou simplesmente alguns finais ou backgrounds eram mais simples do que os roteiros criados pelo fandom. E isso não agradou todo mundo. Independente disso, foram finais coerentes.
Sobre as acusações de um final com furos, considero como furo algum acontecimento ou situação que contradiz o que já havia se estabelecido. Não ocorre isso em Dark. “Como fulano voltou no tempo se não dava naquele momento?” ou “Como fulano descobriu isso?”, são perguntas válidas, mas não representam furos de roteiro. Algumas coisas não explicadas, eram plenamente possíveis, só não foram mostradas. Sobre outras coisas, já tínhamos a resposta o tempo todo, só não acreditávamos, pois Dark não é óbvia. E curiosamente foi sendo óbvia em certas tramas, que conseguiu surpreender.
Não vou me alongar ainda mais falando do excelente elenco que carregou todas essas tensões que a série pedia, mas agradeço a série pela mudança da Martha nessa temporada, que foi de uma das personagens mais chatas a uma heroína carismática. Destaco os arcos de Hannah (Maja Schöne), Peter (Stephan Kampwirth), Elisabeth (Carlotta Von Falkenhayn/Sandra Borgmann), além da jornada do Estranho (Andreas Pietschmann), onde entendemos como ele se tornou sua amargurada versão futura.
Dark acabou do jeito que precisava, sem se alongar excessivamente como outros produtos da televisão, mantendo a coerência dos eventos representados em seis épocas diferentes, além dos universos paralelos em meio muitas reflexões sobre os desejos humanos e sua relação com o tempo. Conseguiu reunir influências filosóficas, cientificas e religiosas em um roteiro engenhoso e arriscado que sabia onde queria chegar, e que depois de chegar soube o jeito certo de terminar.
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Dark
Gênero: Mistério, Ficção Científica
Data de lançamento: 1 de Dezembro de 2017
Diretor: Baran bo Odar
Elenco: Louis Hoffmann, Lisa Vicari, Julika Jenkins, Andreas Pietschmann, Maja Schöne e Dietrich Hollinderbäume
Nº de temporadas: 3
Nº de episódios: 26
País de Origem: Alemanha
Network: Netflix
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João que resenha arrasadora! Conseguiu destacar todos os pontos chave dessa série complexa, mas que não nos deixa desgrudar de um capítulo sequer! Concordo com tudo até a parte da chatinha Martha rs enfim, essa é uma série complexa, para quem curte fritar o cérebro! E bota reviravoltas aí 😀
Fico feliz que tenha gostado! Realmente, uma ótima série! =)