[spb_blank_spacer height=”30px” width=”1/1″ el_position=”first last”] [spb_image image=”26009″ image_size=”full” frame=”noframe” caption_pos=”hover” remove_rounded=”yes” fullwidth=”no” overflow_mode=”none” link_target=”_self” lightbox=”no” intro_animation=”none” animation_delay=”200″ width=”1/1″ el_position=”first last”][/spb_image] [spb_blank_spacer height=”30px” width=”1/1″ el_position=”first last”] [spb_text_block element_name=”Bloco de Texto” animation=”none” animation_delay=”0″ simplified_controls=”yes” custom_css_percentage=”no” padding_vertical=”0″ padding_horizontal=”0″ margin_vertical=”0″ custom_css=”margin-top: 0px;margin-bottom: 0px;” border_size=”0″ border_styling_global=”default” width=”1/1″ el_position=”first last”]
Mais um post com quotes incríveis. Dessa vez, do conto “A Luz do meu amor” de Stefany Nunes. Preparados?
Independente de fortunas ou títulos, todos os homens eram pessoas de carne e osso, com alma e sentimentos. Todos carregavam dores e batalhas. Todos eram dignos, ainda que suas condições não fossem.
Mas Lana o fazia se sentir diferente. Ela o fazia se sentir bem. Feliz. Ela iluminava sua escuridão.
— Você merece ser feliz. Não negue a si mesma o que tanto busca fazer pelos outros.
[…] primeira vez em toda sua vida, sem qualquer sentimento de egoísmo, Lana desejou ser feliz.
— Você é importante para mim.
Ela estendeu a mão e alcançou a dele, e ainda que fizesse um frio estrondoso, Lana desejou estar sem luvas para sentir o toque quente de seus dedos.
Eles passaram a caminhar rápido retornando à casa, e quando Bernand se virou para o lado, notou o olhar determinado de Lana, que seguia como se a vida de alguém dependesse daquilo — o que não deixava de ser verdade. Foi exatamente naquele momento que Bernard se deu conta de que a amava.
— Por quanto tempo você passou fome?
Bernard encontrou o olhar dela, sentindo um nóna garganta.
— Tempo demais.
O suficiente para mudar sua vida para sempre. O suficiente para ser visto como um marginal sem escrúpulos. O suficiente para ser obrigado a fugir como se não tivesse dignidade. O suficiente para nunca poder amá-la como gostaria.
— Eu sinto tanto, Bernard — disse ela, como um sussurro, e seus olhares se cruzaram.
O dedo dela limpou suavemente a lágrima solitária que escorreu no rosto dele. Bernard podia jurar que Lana via o mais profundo de sua alma.
Seus pulmões lutavam para respirar, tamanha era sua agonia. Entre o silêncio que pairava no ar gelado da tarde, era possível ouvir o ruído de seu coração quebrando.
— Mesmo que esteja certa, Lana, você sabe que não há futuro para nós.
Ela abaixou o olhar, hesitando.
— Eu sei. Mas há o presente. O agora.
Uma noite, e ele se permitiria amá-la sem barreiras. Uma noite e nada mais.
Não importava que não acabassem juntos. Após quele momento, Bernard era de Lana, e Lana era dele, por toda a eternidade.
— Se um dia, olhando para a neve caindo pela janela ou acordada no meio de uma noite fria, você se pegar pensando em mim, nunca duvide disto, Lana. Meu amor por você é real. Era e sempre será. E você pode ter certeza de que eu estarei pensando em você também.
Anotou algum?
[/spb_text_block]