Anne de Green Gables (1908) de L. M. Montgomery

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O romance canadense “Anne de Green Gables”, de Lucy Maud Montgomery, é uma Ode ao poder da imaginação. Foi publicado pela primeira vez em Boston, em 1908. Desde então, já foi adaptado para TV (a versão mais recente é ANNE WITH AN E, da Netflix), filme, desenhos animados e até musicais de Teatro. Apesar de ter sido escrito com foco em todos os públicos, hoje é considerada uma obra infantil.

 

Se a pessoa tem grandes ideias, tem de usar grandes palavras para expressá-las, não tem?

 

É impossível não se apaixonar por Anne Shirley; por seu uso de grandes palavras para expressar suas grandiosas ideias; por sua força e seu enorme carisma perante as pessoas, que ela conquista com seu coração singelo e puro. O livro narra a história de Anne Shirley, uma órfã que foi morar com dois irmãos idosos por engano, posto que eles tentaram adotar um menino – com o propósito de ajudar Matthew Cuthbert nos serviços da fazenda, na velhice deste. O casal de irmãos morava em uma fazenda chamada “Green Gables”, em Avonlea, uma cidade fictícia na Ilha do Príncipe Eduardo, uma província do Canadá, que já foi uma colônia britânica.

Esse primeiro livro vai dos 11 aos 16 anos de Anne. A passagem de tempo é muito mágica, mostrando aquela menina faladeira e curiosa se tornando uma adolescente maravilhosa. É muito divertido acompanhar todas as encrencas que Anne se mete e também as reações de seus pais adotivos! Principalmente as reações de Marilla, que era relutante em se apegar à menina.

Bem descritivo e com um tom de tolkienismo nas suas linhas, o livro é tão cativante quanto a série da Netflix, com seus personagens curiosos, falantes, inesquecíveis. Fico feliz pelo que já considero um dos melhores livros do ano. A narrativa escrita é menos agitada que a série – que discute mais abrangente e rapidamente questões como Feminismo, Racismo, a Instituição do casamento, a relevância do(a) professor(a). Senti falta destes debates na obra original, mas ela é tão singela e Anne, tão cativante, que nos sentimos acolhidos ali, no Canadá do fim do século XIX. Um romance adorável. A palavra é esta: ADORÁVEL.

Inicialmente, imaginei que não gostaria tanto da obra por conta da tagarelice de Anne. Uma página e meia só para uma fala dela? Meu Deus! Para mim, foi a treva. Mas, depois do primeiro capítulo, eu já comecei a me apaixonar… Anne é uma menina muito sensível, sincera e cheia de romantismo, mesmo que ela não tenha “aprendido” nada disso durante a sua vida até chegar em Green Gables.

Ela sofria muito e se sentia rejeitada, mas isso nunca modificou sua imaginação – pelo contrário! A imaginação de Anne é algo muito inspirador e que me fez questionar várias vezes: “quando foi que eu perdi a minha?”. Ela é uma criança doce, de palavras difíceis e também sincera, isso só a tornou cada vez mais especial.

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(…) Eu suponho – dificilmente poderíamos esperar ficar com ela.

– Eu diria que não. Que bem ela faria para nós?

– Nós poderíamos fazer algum bem para ela.

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Desde a surpresa de Matthew a encontrar uma menina em vez do menino até o surpreendente final dessa história, é praticamente impossível parar de ler. Compre o livro ou o ebook, e peça a sua Alexa (vale também para o app da Alexa no seu smartphone) para continuar a leitura quando seus olhos estiverem cansados. Mas faça o que precisa. Esta obra merece ser lida com carinho e atenção, sem ser dividida com outras.

Na escola, Anne se destacava por sua inteligência, curiosidade e amor pela leitura. Ninguém recitava um poema tão lindo como ela! Também tinha o Gilbert, um garoto inteligente que, no início, irritou a Anne de maneira que ela não pôde perdoá-lo, virando assim rivais e competitivos. Fiquei agoniada com isso, na série era bem diferente e esperava que se resolvessem logo, o que foi bem impossível…

Com certeza o livro de Lucy quis transmitir grandes ensinamentos, como: ser grata ao que tem, o pouco é melhor que o muito já que no muito você não consegue imaginar as coisas, sonhar e sempre ter objetivos e, claro, errando é que se aprende. Anne tem o talento de caçar confusões e ser sempre o centro das atenções. Ela se sente muito grata por Matthew e Marilla a terem adotado, de maneira que tenta sempre agradá-los e os deixarem orgulhosos.

A narrativa em terceira pessoa nos dá uma boa perspectiva de toda Avonlea, como não querer viver em um lugar tão mágico, cheio de flores, riachos e florestas? Sem dúvidas entendo o motivo de Anne ficar tão inspirada para imaginar tanto! Claro que Avonlea jamais seria a mesma sem essa adorável figura! 

Não há como ler sem imaginar as diferenças criadas na série, mas amo ambas as narrativas. Anne é uma menina tão adorável em tudo. Consigo ter uma visão diferente dela, além da imagem da protagonista de Anne With an E. É bom saber que houve alguma “fidelidade” e também crescimento na adaptação. Personagens como a Sra. Rachel Lynde podem tirar você do sério e, ao mesmo tempo, te fazer morrer de amores. Matthew e Marilla Cuthbert são os dois irmãos que recebem a órfã Anne Shirley por engano; as crianças da escola. Diana, a melhor amiga de Anne e sua família.

Enfim! Há tantos personagens incríveis que não conseguimos escolher um favorito. Recomendado, sim! Para todos aqueles que querem ter sua imaginação restaurada. O defeito deste livro é que ele acaba, quando queremos saber mais.

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Lucy Maud Montgomery nasceu em Clifton (atualmente New London), Ilha do Príncipe Eduardo em 30 de Novembro de 1874. Sua mãe, Clara, morreu de tuberculose quando Maud tinha 21 meses. Estremecido pela morte da esposa, o pai, Hugh, deu a sua custódia para seus avós maternos. Posteriormente, ele mudou para Saskatchewan, quando Maud tinha sete anos, e ela passou a viver com os avós maternos nas proximidades de Cavendish e foi criada por eles de uma forma rigorosa e implacável. Sua vida ali foi muito solitária. Apesar de haver condições de relacionamento nos arredores, muitas crianças eram criadas sozinhas. No caso de Maud, isso lhe proporcionou a invenção de amigos imaginários para lidar com sua solidão, incentivando sua imaginação.

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Anne de Green Gables

Autor: L. M. Montgomery

Ano de publicação: 1908

Gênero: Romance, Infanto Juvenil

Editora: Martin Claret

Nº de páginas: 424

País de origem: Canadá

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