Olá, meus queridos leitores! Bem-vindos à mais uma resenha!! Hoje irei falar sobre um filme (inspirado em livro) muito conhecido que gerou grande repercussão, tanto que foram feitos memes, vários youtubers se inspirarem nele para criar conteúdo em seus canais, por exemplo.
“Bird Box” é de gênero thriller pós-apocalíptico, americano do ano 2018. Não foi produzido pela Netflix, mas foi distribuído por meio dela, que afirmou sobre o longa metragem ter a maior audiência em sete dias do que quaisquer produção original da mesma, tendo 45 milhões de espectadores aproximadamente.
O enredo conta com Maloire, a maravilhosa Sandra Bullock, como protagonista. Nas tevês se vê pessoas do mundo todo se suicidando sem motivo aparente, e após o episódio de sua irmã se suicidar pela mesma razão estranha que todos, ela se vê amparada por um pequeno grupo de pessoas também fugitivas de uma possível entidade.
Porém, como nada nesses filmes é fácil, muito menos um mar de rosas, em um dado momento resta apenas ela junto a um par de crianças (no qual ela chama: garoto e garota).
Ao saber de um local seguro, Maloire tenta atravessar um rio com as duas crianças, cujos são seus filhos, vendados para evitar olhar para as forças sobrenaturais que despertam os piores temores, arrependimentos ou perdas, levando quem os estiver vendo à insanidade, a cometer suicídio.
Lembra um pouco a série pós-apocalíptica que eu adoro The Walking Dead – para quem conhece, já ouviu Rick (Pruitt Taylor Vince) – falar sobre uma comunidade de sobreviventes, em Bird Box nós escutamos muito disso, o que traz à tona esta lembrança.
Avaliando num todo, o filme que foi baseado no livro não é tão ruim. Há uma ótima atuação de muitos personagens, no entanto, não compensa tanto no quesito roteiro. Há de fato uma ideia interessante, um bom elenco, cenas frias que possuem uma fotografia maravilhosa, além do fato das cenas serem bastante provocativas, instigam o espectador a se perguntar o que pode acontecer ou quando o ser vai aparecer novamente. Só que essas cenas também passam a ficar clichês conforme o longa se estende…
Foi tudo muito sintetizado, muito simples e prático, como disse anteriormente, em certos casos chegou a ser previsível. Possui lacunas não concluídas, muitas perguntas para poucas respostas, o filme se encerra desta maneira (um tanto decepcionante).
Houve uma falta grande de explicações como por exemplo: ‘O que é essa força sobrenatural?’, ‘Por que ela surgiu?’, ‘Qual motivo de Douglas ser tão irritado?’.
Alguns personagens eu acredito que tenha sido um tanto quanto desnecessário, já outros como Douglas (John Malkovich), um homem extremamente irritado por pelo menos 24 horas do dia, deram um complemento interessante ao filme.
Eu não recomendaria tanto para alguém que espera algo intenso e com uma grande ideia filosófica por trás, afinal, mesmo que seja um filme sobre se conectar com os outros, é mais para assistir em caso não tenha o que fazer, ou fazer uma sessão cinema em casa. Ou seja, somente serve como entretenimento, mas sem grande mensagem de mudar a vida de alguém.
Enfim, vou me despedindo de vocês por hoje, espero que tenham gostado da resenha de hoje. Obrigada por ler até aqui, comentem o que acharam da resenha, se já assistiram ao filme ou se vão conferir.
Até a próxima,
Isabela Cabolon.