Sobrinhos, antes do tio discorrer sobre a obra, quero dizer cuidado com casamentos. Podem ser interesseiros e muito perigosos, pois suas histórias podem ser parecidas com a dessa moça que vou contar a seguir. Preparem seus olhos para o filme “Casamento Sangrento”.
Tudo começa com o casamento de Grace (Samara Weaving) e Alex (Mark O´Brien), o marido da moça é herdeiro de uma família podre de rica, dona do mercado de jogo de tabuleiro. Após o casamento, antes das núpcias, a noiva é convocada para um tradicional jogo com todos os membros da casa.
A ideia é muito simples, o patriarca da família coloca uma carta em branco em uma caixa antiga. A convidada deve tirar e ler o que está escrito, nela conterá o nome da brincadeira. Ao fazer isso, nossa protagonista tira o jogo “esconde-esconde”. O jogo é simples, consiste da convidada se esconder, enquanto os membros da família devem encontrar ela, encontrar quero dizer MATAR!
Ela deve sobreviver até o amanhecer, caso isso aconteça algo ocorrerá com a família, portanto, Grace deve correr contra o tempo para sobreviver ao estranho jogo da família La Domas.
Bom, o filme se consagra entre dois gêneros, a comédia e o terror. Uma mistura interessante porque geralmente em terror a presença de piadinhas estragam, principalmente se o mesmo não mantém o incomodo do público. Isso não se aplica na obra, o humor aplicado pelos personagens beirando algo próximo de piadas ácidas e palavrões (muitos mesmos), às vezes gerando um certo riso, outras não.
Falando em incomodo, sim, Casamento Sangrento consegue trazer muito disso, enquanto a personagem está correndo somos bombardeados por cenas de morte, sangue fresco de qualquer empregada passageira de corredores. Mas grande parte vai se concentrar na nossa protagonista, estou falando de desespero nos olhos, palma da mão estourada e um abraço direto com os corpos podres (com direito a trilha sonora feita por moscas).
Tocando nessa pauta de efeitos especiais, podemos considerar que esses incômodos demandaram muitos recursos, mesmo simples, são de chamar atenção e merecem um destaque no texto. Gradativamente vai melhorando, seguindo como um rosto deformado, caminhando a um conjunto de corpos putrefatos e até explosões de corpos seguido de um holograma do senhor Satã.
Guardei por último, a encenação da jovem Samara Weaving, principalmente por toda a via crusis passada, ou seja, estou falando das pancadas drásticas, fugas insanas e humilhações passadas. Nesse meio, observa-se como o personagem da atriz vai se adaptando a situação gradativamente ligando aquele botãozinho mágico aos seus agressores, se tornando pior quanto.
Deixei por último o enredo da história. Meus caros, foi por uma boa causa (não por problemas de memórias, amadxs), o enredo traz um envolvimento ao expectador, misturado com um clima muito tenso. Porém, a trama nos presenteia com momentos de luz, quero dizer, acredita-se que a protagonista encontrou uma salvação, “agora tudo melhora”. Depois a situação muda, jogando tudo de pernas pro ar.
Concluindo, “Casamento Sangrento” é uma película divertida e consegue prender muita a atenção. Recomendo a quem for assistir, não possuir um estômago sensível ou se impressiona com sangue, porque temos alguns detalhes com bastante destacados, nesse sentido. De resto, pode cair pro abraço.
Bom, sobrinhos! O tio vai ficando por aqui, e lembrem-se: comam frutas, bebam água e leiam bons livros! Até a próxima resenha.
Oiii tudo bem? Espero que sim 🙂
Adoreii seu artigo continue assim!
Sucesso.