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O choro é
O florescimento
De um sentimento
Que extrapola os olhos
Regado a lágrimas
Rasga o peito
E orna o excesso de sentir
Pendendo sob o peito
Ela se abre
Estica as pétalas
E olha toda a sociedade
Sua hipocrisia
Toda transvestida
De preocupação alheia
Quando é um sonho
Uma ilusão humanesca
Da vontade de engolir tudo
Digerir e ditar como tudo será
Quem vai viver e se casará
E aqueles que sofrerá
Não me jogue cores
Destes tão artificiais amores
Fico com flor plantada
No solo de um coração aflito
Querendo sobreviver ao mundo
Tão sujo e escuro
Ela cresce e floresce
No meio dos corpos mortos
Jazem esquecidos
Mortos e pútridos
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