E infelizmente esta trilogia digna de amor e carinho acabou! Como Treinar o seu Dragão deixará uma saudade imensa para quem é amante de dragões e adora vikings (uma dupla que funcionou muito bem). Soluço (na voz de Jay Baruchel) deu uma invejinha (sim, eu sei que você queria estar no lugar dele) em ter um bichinho de estimação como Banguela. Nesse filme, o dragão acaba encontrando sua soulmate, uma fúria da luz (muito criativo o nome), que venhamos e convenhamos, parece aquela foca branca super fofa que rodou muito pela internet. Enquanto ele tem seus “problemas amorosos”, Soluço precisa encontrar uma saída para proteger seu amigo (o Banguela, claro) e os demais dragões de Berserker de Grimmel, um cruel matador de dragões.
Claro que ele não parece tão cruel assim, mas para as crianças deve ser rsrs. Bom, com a novidade da crush do Banguela, boa parte da trama gira em torno disso e de como Soluço fica em segundo plano (afinal, o dragão meio que fica muito atiçado com a “dragoa”, o que rende cenas hilárias).
O humor sagaz do segundo filme se mantem, o que funcionou bem com o crescimento dos personagens (o Soluço e os amigos agora são adultos com mentalidade de crianças). Vale ressaltar que ele é rei, então, existe aquela ideia de responsabilidade, acreditar em si e confiar nos outros que equilibra bem o desenrolar da história.
Então o filme é bom?
Há cenas que nota-se o cuidado da produção com as ações do Banguela, principalmente quando está ao lado da crush, uma vez que eles compensam nos gestos o que eles conseguem dizer em palavras. Os efeitos continuaram tão bons quanto o segundo, cenário e tal. As cores despertam interesse das crianças (em maioria), por isso, houve aquela continuação (do segundo filme) em investir nisso durante as cenas.
Acredito que os amigos do Soluço tiveram mais destaque (e a girlfriend, Astrid, também) do que nos outros filmes. Foi uma boa jogada, porque cada um tem personalidade distinta, o que no conjunto torna-se atrativo (e divertido). Porém, o filme não foi um mar de rosas e quem assistiu vai ter que concordar.
O vilão foi fraco (mesmo querendo forçar a barra de “matador de dragões”) e havia tantas coisas no filme que as cenas com ele eram chatas (exceto uma em especial). Além disso, vou ser sim um pouco chata ao dizer que os supostos vikings (que vamos combinar que esses daí estão bem longe de serem) são quase invencíveis, conseguindo ganhar sem qualquer dificuldade.
Esses dois pontos não tiram o fato de que o filme é bom e dá cenas tão sonhadas de fanservice. O maior público do gênero, as crianças, pareceu ter gostado muito na sala de cinema, então, jogo nas mãos dele a responsabilidade a resposta final.
Comenta aqui embaixo se você vai assistir o filme ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3
Aaii já me dá vontade de chorar quando penso que acabou… Eu ainda não vi o filme, mas com certeza vou ver! Realmente… acho que ele agrada mais o público infantil mesmo mmkkj a resenha está maravilhosa Anna!