Crimes em Happytime (2018)

Olá, leitores! Cá estou eu aqui trazendo uma película fofinha, que vai te fazer recordar da infância e ao mesmo tempo se revirar no túmulo de tanta besteira. Então, aperte os cintos, pegue seu distintivo de policial e vamos para Crimes em Happytime, dirigido por Brian Henson (um detalhe legal, os pais deles foram os caras que criaram “Os Muppets”).

O filme começa mostrando o boneco-personagem Phill Philips, detetive particular, passeando pela cidade até ajudar um senhor-boneco que estava tendo um dos seus olhos roubados por um bando de garotos.

A cena muda quando, ao entrar em seu escritório, sua secretária, Bubbles (Maya Rudolph), avisa que há uma cliente, é senhora Sandra White, uma bela felpuda (boneca, senhores, boneca), cuja paz está sendo ameaçada por alguém planejando espalhar seu segredo, caso não pague uma quantidade em dinheiro.

A ameaça veio em forma de carta, o detetive suspeita de uma letra das cartas, resolvendo ir em uma loja do centro da cidade. A finalidade de venda dessa loja é a venda de revistas pornôs para bonecos com uma variedade imensa.

Ele fala com seu amigo, Vinny, dono da loja, lá confirma que uma das letras é do material do comerciante. Ele pede para ir até os arquivos do estabelecimento para checar quem usou o material por último.

Na sua caminhada até o arquivo, encontra um coelhinho branco chamado Bumblypants (ex-ator, fofinho, viciado em pornô). Enquanto seguia para lá, uma figura misteriosa invade a loja e assassina todos os clientes, inclusive Bumblypants.

(Deixou o cenário todo sujo de espuma branca).

Phill sai e encontra o banho de espuma, a polícia chega, e junto a policial Conny Edwards da divisão de furtos e homicídios (Melissa McCarthy), antiga parceira de nosso herói. Mas como a vida é engraçada e gosta de ensinar coisas, ela joga os dois personagens novamente juntos, dessa vez no assassinato do irmão do detetive, Larry Philips, o ex-ator da mesma série que estava Bumblypants.

Hmmmm, será que temos um mistério, aqui?

Sim, o elenco da série que atuava os dois, estão sendo assassinados um a um, cabendo aos dois policiais (uma policial, e um ex-policial) encontrarem o culpado, assim como, principalmente resolverem suas divergências.

A película traz consigo a relação de bonecos e seres humanos, além do campo infantil, ultrapassando programas como Vila-Sésamo, mostrando uma realidade humana entre os relacionados e os preconceitos sofridos pelos felpudos. Recordando muitas vezes os preconceitos sofridos por muitas minorias, tanto sociais quanto étnicas dentro de um país.

E pelo realismo, forra toda a nossa história, com um belo humor negro, escrachado e muito usado por todos os personagens, para tanto, mantenham crianças afastadas dessa película, porque também conta com muitas cenas de sexo (claro, não humano, entre bonecos).

Principalmente, usada pela Melissa McCarthy, nossa policial Conny Edwards, quando se encontra com Phill. Considero que o humor encaixou bem a moça, afinal, ela já tem experiência com a área, haja vista seus filmes anteriormente protagonizados.

O grande problema é que esse humor torna o filme vazio, muitas vezes sem graça e acaba deixando o mistério fraco, fazendo o espectador esperar algo novo acontecer.

Um detalhe interessante, ao final do filme, se mostra algumas cenas de como foi produzido, os efeitos usados em cena, a montagem dos bonecos, as brincadeiras feitas entre os produtores.


Crime em Happytime é um filme de humor negro, interessante de ser assistido, porém requer uma paciência a brincadeiras politicamente incorretas e sem graças, além de cenas bizarras.

Por outro lado, fazem parte da naturalidade do filme, o qual o final só quer dizer, mesmo sendo boneco ou humano, todo mundo nesse mundo está no mesmo barco e é igual.

E aí o que achou do filme? Gostou? Detestou? Deixe aqui nos comentários!!

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