Essa quarentena tem um grande lado bom. Todas as noites estou tirando um tempo com uns amigos via Discord (e aqui vai uma recomendação) para assistirmos um filme transmitido por um amigo. Para variar o repertório conhecido, estamos optando por pegar os menos conhecidos e entre eles caímos em uma produção americana de terror, dirigida por Padraig Reynolds e estrelado por Kristina Clifford. Pois é, nomes completamente desconhecidos.
Nosso filme começa já frenético. Temos uma mulher armada, um homem ferido, uma criança gritando, uma casa escura… gritaria sem fim. Mas logo somos levados ao passado e conhecemos Annie (Kristina), uma mãe recentemente solteira que perdeu a mãe, e sua filha, Emily (Opal Littleton) que ambas retornavam para a casa.
O começo é tranquilo, mas somos jogados para a noite que Emily some. Annie viu o que levou sua filha, uma criatura estranha e meio alien. Ninguém acredita nela, pelo contrário, colocam-a como a principal suspeita do sumiço da criança. Resta a Annie tentar correr atrás da filha enquanto foge de todas as culpas jogadas sobre ela.
Pela sinopse até parece ser de ação. E o filme inclusive é… o que quebra total a proposta é o terror. Basta ver as inúmeras cenas em que nossa protagonista pega armas como se fosse totalmente treinada por militares. Ou as cenas em que ela praticamente luta com o “vilão alien” da estória.
O enredo é o pior. A narrativa não faz o menor sentido, existem acontecimentos desnecessários, motivações toscas, e furos a cada 10 minutos. Por exemplo, a protagonista só parece ser capaz de encarar o monstro vilão por ser “a protagonista”. O que parecia ser um mistério digno de um plot maior, acaba se revelando ser só preguiça do roteirista.
O filme inteiro é composto por uma fotografia péssima, e os cenários que eram para causar medo, só são mal iluminados mesmo. Não é porque é “desconhecido” que o filme é certeza de ser ruim, entretanto não é esse caso. Isso porque não falei das criaturas que aterrorizam durante a trama, dignas de um episódio dos Power Ranger de 2000… vamos falar dos pontos bons de “Dark Light”.
Não tem pontos bons. Mas mesmo assim, é passível de se dar uma olhada. Se quer uma recomendação, assista com amigos dando boas risadas. O filme não tem material “apreciativo”, mas pode servir de entretenimento para você e seu grupo.
Pelo menos, serviu no meu caso. Nesses tempos de complicações, acho que todo entretenimento é válido. Se é para passar o tempo, chame uns amigos, faça aquele grupinho para assistir juntos e tirem suas conclusões. A propósito, comentem embaixo o que acharam do filme. Tenho razão, ou vale apena ver?
Eu sou o valente Asan, e a mim foi dada essa missão: LIBERTE-SE.