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Minha querida
Como gosto do seu cheiro de flor
A vontade é de despi-la
Beijar tua boca de menina
Boca de lábios pequenos
Portões para o teu céu
Para encontrar essa língua pagã
Seguir teu cheiro
Beijar o pescoço
Mordiscar o peito
Chupar com graça o seio
Olhar seus olhos
Amar o secreto pecado
E pedir perdão
Me ajoelhando
Entre suas pernas
Beijar teu sagrado
Pedaço de prazer
Escutar trechos do seu canto abafado
Notas e versos de um belo gemer
O corpo deseja
Teu sangue puro
Consumar com certeza
O ato sujo
Abrir as portas do templo
Beijar o campo
E entrar manso
Entre os gemidos
E sorrisos
Nosso corpo se prende
Como o escrever
De um poema sem título
Até o final da nossa oração
De prazer desmedido
Rompendo o canto
Com um “amém” escondido
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