Olá, sobrinhos! Acordem, o tio chegou com mais uma resenha. Hoje teremos a continuação da produção oitentista “O Iluminado”. Bom, acomodem-se, pois, falaremos da película “Doutor Sono”, adaptação do livro escrito por Stephen King (outras resenhas dele).
O filme é continuação do “Iluminado” (“Here´s Johnny!), mostrando o que aconteceu com o jovem Danny Torrence (Ewan McGregor), após 40 anos dos eventos do Hotel Overlook (resumindo, o pai dele enlouquece e lá ele descobriu seus dons paranormais). O rapaz tenta levar uma vida normal, enquanto enfrenta o seu vício por bebidas alcoólicas. Entretanto, a coisa muda fortemente quando encontra uma garota chamada Abra (“Kyliegh Curran”, que na verdade, ela o encontra), que consegue ter um poder maior, impressionando o rapaz.
Digamos que não somente Danny, mas também uma mulher misteriosa chamada Rose Cartola (Rebecca Ferguson), que segue com seu bando procurando crianças para absorver sua “luz” (Os poderes psíquicos dos menores). A garota procura nosso herói para auxiliá-la com seus dons após presenciar um assassinato vindo do bando de Rose, pois saberia que ora ou outra, seria a próxima.
O filme traz uma boa dose de flashbacks do seu antecessor, não somente isso, mas nos concede uma entrada ao antigo Hotel Overlook, trazendo uma nostalgia aos cinéfilos mais antigos e as novas gerações uma curiosidade sobre o que haveria ocorrido ali. A confecção desse cenário, junto aos efeitos especiais deram um ar especial ao “Doutor Sono”, o efeito de um sonho se tornando real, a dor sentida pelos personagens e os detalhes fazem dele um prato cheio como continuação.
Em seguida, sua trama carregada de detalhes consegue mostrando um caminho desde a tenra idade de Danny até os seus dias atuais, apresentando para nós as diversas histórias cruzadas, não somente a dele, mas de Rose e seu bando e a da jovem Abra. Só que assim, o filme acaba sendo um foco contínuo entre Danny adulto e flashbacks, não focando na formação desses outros personagens cuja a importância é vital ao desenrolar da trama, criando então para quem assiste um clima meio “chato” e “entediante”, pois não há foco no nêmesis.
Resumindo, “Doutor Sono” é um ótimo filme, aos fãs de Stephen King e Iluminado pode ser interessante assistir a obra tentando buscar uma visão diferente, mas não seguindo à risca o texto produzido pelo mestre do terror. Não recomendo ele para quem não é fã do gênero, justamente pelas suas cenas de morte envolvendo crianças no meio, podendo traumatizar os mais sensíveis.
Bom pessoal, o tio vai ficando por aqui! Até a próxima resenha!