Como começar uma resenha sem alertar a você, caro(a) leitor(a), que este filme ganhou o Globo de Ouro de melhor animação? Sim, mais um filme do garoto aranha que vai às telas (seis solos para ser mais exata), porém, desta vez, ele encarna em outro estilo. Em 3D com complementos em quadrinho, o filme que de quase duas horas segurou telespectadores com um novo personagem que deu uma repaginada no Homem-Aranha que conhecemos.
Miles Morales (na voz de Shameik Moore) é um garoto como qualquer outro de NY. Vai à escola, tem problemas acarretados pela puberdade, desentende-se com os pais, curte desenhos e por aí segue. O que muda na vida dele (como em qualquer outro filme do herói) é a maldita aranha mágica radioativa que o pica, dando-o poderes inimagináveis (até porque você não espera que aquela aranha do banheiro te deixe soltar teias por aí).
Para completar, acontece uma loucura entre dimensões -resumindo- que o Rei do Crime, o Fisk de Demolidor (na voz do incrível Liev Schreiber) começou, o que fez com que cinco outras dimensões interferissem com a de Miles. E você pode adivinhar o que aconteceu?
Não, Miles não foi verificar se os EUA ainda estava sob o comando do laranja. Na verdade, outros “Homens” (por assim dizer) Aranha aparecem para ajudá-lo com a máquina que os trouxe ali e, assim, voltarem para seus respectivos universos. Pode parecer um pouco confuso, mas a trama é bem simples de entender, uma vez que os acontecimentos acontecem em uma sequência gradativa.
E o filme é bom mesmo?
As cores do filme em respectivos momentos mudam, fazendo com que o conjunto faça sentido e continue harmônico (um show de cores). Nem preciso falar dos efeitos especiais, porque a Marvel sempre faz um excelente trabalho, com Homem-Aranha: No Universo Aranha não foi diferente. Quanto à trilha sonora também deve ganhar pontos aqui, porque combinou com as cenas, além de serem bem legais (eu curti, já vou procurar no Spotify).
Mesmo com inúmeras qualidades, particularmente, o vilão ficou apagado com tanto estrelismo dos heróis. Ok, eu sei que você, caro(a) leitor(a), vai dizer. Queremos ver o Homem-Aranha e ponto, entretanto, o vilão é ninguém menos que Wilson Fisk, um vilão IN-CRÍ-VEL (puxo o saco mesmo). Então, se você for como eu (conhecedor(a) do trabalho desse personagem), também vai ficar chateado ao ver o filme.
Vale ressaltar aqui que é apenas uma peculiaridade que não atrapalha em nada a qualidade final da obra. O filme que é para todas as idades (mesmo sendo de censura 12 anos aqui no Br) consegue prender ao enredo extremamente bem desenvolvido que trata de mais uma origem (uma das boas). Caso você consiga assistir uma versão em inglês, notará vozes familiares como: Hailee Steinfeld (Pitch Perfect 2 e 3, The Edge of Seventeen, Romeo e Julieta), Mahershala Ali (Green Book, Moonlight, House of Cards), Lily Tomlin (Grace and Frankie), Zoë Kravitz (Big Little Lies, Divergente, X-Men: Primeira Classe), Kathryn Hahn (Bad Moms, Step Brothers, Private Life). Ou seja, personagens com vozes bem queridas.
Comenta aqui embaixo se você vai assistir o filme ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3