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Atenção!
Anime para maiores de +18.
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Anime de produção original da Netflix, “Japão Submerso” estreou na plataforma em 9 de julho e é a primeira adaptação em animação do romance homônimo escrito por Sakyo Komatsu em 1973. A produção prometeu uma história emocionante e cheia de desastres naturais, mas, apesar de entregar algumas cenas bem animadas, utiliza um design que pode assustar muitos espectadores com suas proporções descabidas.
Na história, após terremotos nunca vistos atingirem o Japão, a família de Ayumu busca uma forma de sobreviver e manter-se unida. No entanto, ninguém esperava que as exageradas previsões dos estudos dos professores Tadokoro e Onodera se tornassem reais: o Japão como é conhecido hoje será submerso pelo oceano.
A representação de desastres naturais nos cinemas já é bem conhecida e possui exemplos de peso, como Impacto Profundo (1998), O Dia Depois de Amanhã (2004) e 2012. Mas ver isso tudo em animação não é tão comum, e, por isso, “Japão Submerso” é muito bem-vindo.
Sabe-se que o país asiático se encontra em um ambiente geograficamente instável. Então, temos uma história de ficção que indica ser possível que as ilhas do Japão desapareçam. Diante disso, o anime não esconde as perdas e a realidade pode chocar o espectador desavisado.
A surpresa e a dor da perda são representadas desde os primeiros minutos. Lembrei-me de “O Túmulo dos Vagalumes” (Studio Ghibli, 1988), filme que foi vendido e comercializado como “para crianças”, mesmo sem ter nada de infantil ao retratar a Segunda Guerra Mundial e todas as consequências que levou para um pequeno povoado nipônico. “Japão Submerso”, por sua vez, é recomendado para maiores de 18 anos.
Há surpresas chocantes em cada um dos episódios com algumas bem sangrentas. A história está se desenrolando até mesmo quando Kaito (voz de Kensho Ono) olha as notícias no celular ou quando Go (voz de Tomo Muranaka) joga seu videogame. É possível sentir-se como se estivesse assistindo a três temporadas de “The Walking Dead” em apenas 10 episódios. Isso prejudica um pouco ao que é prometido como “verdadeiro” pela animação, visto que há soluções e encontros que, de tão ocasionais, podem fazer o espectador revirar os olhos.
Além de ganchos para o episódio seguinte, a história parece abordar diferentes assuntos, como o vício, a discussão da “raça pura” japonesa, os sacrifícios por quem se ama e a “superioridade/inferioridade” entre países.
Não há sentido em comparar países. Todo lugar tem um lado bom e um ruim […] Eu finalmente percebi, logo num momento tão ruim, com quem estamos importa mais do que onde estamos. – Ayumu
O anime também traz um sentimento amargo (sinestesia mesmo) ao se notar que estava previsto para estrear na época das Olimpíadas de 2020. A história se passa logo depois desse evento mundial. Além disso, uma das principais causas ou consequências dos desastres representados no show é a erupção do Monte Fuji, símbolo do Japão, o que deixa os acontecimentos ainda mais tristes.
A animação tem direção de Pyeon-Gang Ho e Masaaki Yuasa. Esse que já trabalhou em outro anime da Netflix, Devilman: Crybaby, considerado por muitos um dos melhores da década passada (acredito que a nova década só começa em 2021, mas tudo bem, não vou cortar o barato das pessoas rs); aquele, por sua vez, já foi responsável por alguns episódios de Sword Art Online. Ambos com muita experiência e um extenso currículo, ainda que não conseguissem entregar o que prometeram no trailer.
Não há como indicar apenas os diretores como culpados, há uma grande equipe por trás de cada anime, sem falar do orçamento disponível. Mas os rostos deformados ou os corpos desproporcionais sempre incomodam numa animação. O estilo (design, traço) do “Japão Submerso” pode não agradar.
Quando se fala de trilha sonora, vê-se que a direção não usou sons e músicas mais emocionantes, visto que há desastres e perdas ocorrendo por toda parte. O que explica o porquê ela acabou passando despercebida.
Japão Submerso não se preocupa em esconder cenas sangrentas ou em suavizar as perdas que os personagens sofrem. Apresenta assuntos e cenários dos mais diversos, enquanto acompanhamos a família de Ayumu Mutou tentando sobreviver ao desaparecimento das ilhas japonesas. A qualidade da animação não é uma das melhores, mas o desfecho da história compensa o espectador que decidiu embarcar nessa jornada.
Por Lucas Coelho.
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Japão Submerso
Gênero: Drama, Aventura
Data de lançamento: 9 de Julho de 2020
Diretor: Pyeon-Gang Ho e Masaaki Yuasa
Elenco: Reina Ueda, Yuko Sasaki, Tomo Muranaka, Masaki Terasoma, Kensho Ono, Haruo Koga
Nº de temporadas: 1
Nº de episódios: 10
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