Liga da Justiça de Zack Snyder (2021)

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“Liga da Justiça” era um dos filmes mais esperados do ano. Ele mais serviu como um grito dos fãs e do diretor, Snyder, para tentar salvar o grande projeto. Os heróis da DC voltaram com tudo ou deu na mesma coisa? Entra comigo no batmóvel que eu te conto.

A chegada de um ET bem vilão mesmo faz com que Bruce/Batman (Ben Affleck) e Diana/Mulher-Maravilha (Gal Gadot) selecionem os outros integrantes da Liga. Arthur/Aquaman (Jason Momoa) continua se fazendo de difícil, Barry/Flash (Erza Miller) aceita de primeira e Victor/Ciborgue (Ray Fisher) é um mistério.

O objetivo é manter as três caixas milenares longe do alcance do ET. Cada uma está na posse de um grupo. Atlantes, amazonas e nós. Mas essa ideia geral da primeira versão se manteve igual, o filme ainda é sobre essa convocação e a descoberta de outros seres *evitando spoilers*.

Okay, vamos começar com a pergunta master: mudou alguma coisa? Como mencionei antes, a trama continua, mas o que vai te fazer assistir as quatro horas são os detalhes. O que torna tudo bastante subjetivo, caro(a) leitor(a). Por exemplo, se você shippa Bruce e Diana, a versão do Snyder é a mais recomendada… cof cof.

A nova versão conta com problemas que se mantiveram da primeira como efeitos especiais questionáveis, momentos em que personagens faziam movimentos não-humanos e Affleck com sua atuação meia-boca. É, tem certas coisas que não vão mudar, mas eu me contento com a beleza do coroa, então, eu passo pano nesse último ponto kkkk.

Outra questão que incomodou foi a continuidade de cenas. Era como se estivesse faltando uma cena para chegar naquele lugar. Não acontece muito, o diretor quis amarrar tudo e deixar bem explicado as decisões dos personagens, por mais que algumas eu não concorde messsmo.

Nem só de tristezas eu vivo! Brinks, o filme tem seus pontos altos. Trabalhou muito bem o Ciborgue, que, arrisco a dizer, foi o destaque nessa nova versão. Tomou a frente na narrativa diversas vezes e nos mostrou um pouco da sua dor. Mil corações aqui.

Entre várias cenas que são acrescentadas, nos deparamos com personagens icônicos. Alguns que só tinham aparecidos em série *evitando spoiler*. Poderia listá-los, mas vou dizer que alguns foram desnecessários, já que fugiam muito da trama principal do filme.

Caro(a) leitor(a), Snyder quis colocar tanta coisa para nos dizer “foi nesse filme que começou tal situação”. Isso dá para perceber facilmente a cada dez minutos (até porque as cenas são longas demais). O final gritava por essa afirmação. E eu comprei mesmo.

Queria compartilhar situações específicas, mas ninguém merece spoiler. Se você é fã da DC, não perca mesmo, ainda mais se você sofreu com a primeira versão, como eu. Caso não tenha visto a primeira e ainda quer arriscar com esse universo (que é diferente do “Coringa“), vá logo para a versão Snyder, já que a primeira é bem descartável.

Tem quem diga que continuou ruim kkkk. Entre na roleta russa e descubra o que funcionar para ti. Não esquece de colocar nos comentários sua experiência com a DC, vou amar saber <3.

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