Liga da Justiça Sombria Guerra de Apokolips (2020)

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Atenção

O filme tem a classificação de ser recomendável para maiores de 18 e acho super valida essa classificação. Há bastante violência, algumas até desnecessárias, mas veja-o sabendo desse aviso. 

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Sou um fã muito mais da Marvel que da DC. Quem me conhece sabe dessa minha devoção a heróis da Casa das Ideias, mas existe um ponto que não posso contestar: nas animações a DC é superior.  Confesso que demorei até reconhecer isso, porque não gostava dos “traços” feitos pela Warner, me lembravam muito desenhos infantis demais e criavam um contraste com as narrativas mais adultas. Mas, exatamente em Flashpoint, não pude discutir isso. Se você não viu, recomendo que veja todas as animações da DC em especial “Liga da Justiça – Guerra” para frente. Aliás, um começo da Liga muito melhor que a do cinema. Mas hoje, a resenha não é sobre o começo. É sobre o fim. 

Liga da Justiça Sombria Guerra de Apokolips se inicia com a ruína dos heróis. Darkseid é um vilão, deus, extraterrestre, várias coisas que almeja a terra. Claro que Superman e seus amigos fazem um plano de ataque, levando a guerra para fora da Terra, para o território de Darkseid.

A falha do plano era que esse planeta vigiava seus adversários através do Ciborgue (longa história). Assim somos apresentados, ainda nos minutos iniciais, para uma Terra anos depois que a Liga fora derrotada. Vários mortos, apenas poucos sobreviveram tentando ao máximo fugir da caçada implacável do adversário.

Um dos sobreviventes, ou melhor, deixado para viver como um símbolo de desespero para “seu povo”, foi o próprio Superman que agora tem Kriptonita fundida em seu corpo, ou seja, sem seus poderes. Mas Clark não se dá por vencido, se junta com Ravena, sobrevivente dos Jovens Titãs, e vão atrás da ajuda de Constatine. Então, os três começam uma (quase) aliança para trazer a decadência de Darkseid. 

O traço da animação é o mesmo de sempre. Aquele estilo conhecido da Warner, bem característico e único. Isso não é ruim, é bom. Um traço leve e agradável de se ver. Mas, nessa animação em específica, senti o peso das cenas. Há muitas de morte bem nítidas, no traço apresentado e da forma como são jogadas ao telespectador me deixaram desconfortável.

Narrativamente também houve alguns problemas muito feios. Super-heróis são conhecidos por várias vezes apresentarem histórias épicas e cheias de “impossível”, mas nessa tem muito “deus ex-machina“. São plots absurdos que ficam na cara serem totalmente “vai ser assim e ponto” sem a mínima contextualização. Alguns personagens aparecem só para encherem linguiça. 

Também tem muita coisa boa. Há muito fan service, desenvolvimentos de personagem bem trabalhados com profundidade. Tudo trabalhado com calma e na medida certa. Aparece uma versão do Superman fraco e isso é legal, traz uma carga emocional muito boa para o contexto. Outros heróis tem sua chance de brilhar. Vamos deixar assim, porque se me animar um pouco fortes spoilers virão. Oficialmente é com esse filme que o Universo chamado de “Novos 52” se encerra nos longas metragens.  Resta saber se vem o DC Rebirth a partir de agora. 

Eu sou o Valente Asan e a mim foi dada essa missão: LIBERTE-SE. 

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Uma animação norte americana baseada nos quadrinhos da DC dirigida por Matt Peters e Christina Sotta sendo escrito por Mairghread Scott. O filme é vagamente baseado na equipe da Liga da Justiça Sombria. É o último da linha do DC Universe Original Movie. É uma sequência direta pro filme de 2017 “Liga da Justiça Sombria”.

 

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