Nem mais

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Nem mais uma palavra,
É o que restará do meu lirismo dedicado.
Quando na rua passares,
Ou me chamares, em apelo,
Não ouvirei.
Nem mais uma palavra amável.

Nem mais um sonho
Que é o que têm movido minhas noites frias.
Quando a vontade de ser teu bater
E me fazer esquecer as tempestades,
Lembrarei.
Nunca mais um sonho iludido.

Nem mais o calor,
O que espero a cada abraço teu.
Quando o vento frio soprar,
Fazendo meu corpo tremer em resposta,
Congelarei.
Meu peito em gelo estará lá.

Nem mais um gesto,
Natural, encantado, sincero.
Quando o sentir em mim gritar
E eu pensar em demonstrar meu importar,
Esconderei.
Apenas o inerte a externar.

Nem mais nós dois,
Só meus poemas e escritos.
E quando pensar na minha ausência
De palavras, sonhos, calores e gestos,
Descansarei.
Quem sabe meu peito também sossegue.

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4 thoughts on “Nem mais”

  1. Babih Bolseiro

    Que escrita linda! Criei as cenas na minha cabeça e já imaginei uma história. Simples e profundo. Adorei o poema!

  2. Poesia linda que poderia até ser musicada. Eu até lembrei de um acontecimento aqui da minha vida. Ao ler lembrei de tudo, o eu-lírico precisa ir, por isso não mais vou me iludir

  3. Além de imaginar as cenas, me veio uma pessoa na cabeça, e graças ao bom Deus, ela já foi! Poema maravilhoso!!!!

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