Olá, marujo de água doce! Vocês estão prontos para mais uma resenha? Espero que sim, hoje trouxe um filme composto por um elenco de peso, a película tratada é uma obra do drama, “O Farol”.
A película é sobre um jovem chamado Ephraim Wislow (Robert Pattinson, “Edward” de Crepúsculo), contratado para ajudar a cuidar do farol, cujo responsável é Thomas Wake (Willem Defoe, Van Gogh em “Portões da Eternidade). O jovem e o seu supervisor se provocam logo de cara, mas isso não impede que role momentos mais alegres, Ephraim tem uma lista concisa do que fazer: tudo, desde arrumar até pintar o farol.
Porém, não pode jamais ir até o tal farol, nunca ver a luz (ordens expressas de seu superior). Isso é o suficiente para atiçá-lo a tentar encontrar alguma forma de acessar o piso de cima. Cada vez que o jovem tenta chegar lá, coisas estranhas vão acontecendo, uma vez que algo estranho habita local.
Quero começar falando da produção, sendo mais específico a fotografia. Se observarmos o filme todo é em preto e branco! Isso seria uma referência ao cinema da época em que os personagens se encontram (início do século XX), fazendo referência ao movimento cinematográfico “Expressionismo Alemão”.
Além disso, temos também a encenação de peso de Robert Pattinson. Logo no início, ele chega como uma pessoa razoavelmente normal, mas gradativamente ele vai perdendo a sanidade, como também o jeito dele vai mudando enquanto o filme vai seguindo. Claro que há motivos presos nisso, mas vou deixar em aberto para o telespectador ficar curioso.
Outro fator: o clima entre os personagens. Sim, ao assistir, o filme se torna carregado de drama, uma tristeza entre ambos os personagens. O que acaba sendo um mais quando junto ao surgimento de criaturas estranhas que forjam um clima interessante, prendendo qualquer um.
Por último, o simbolismo trazido pela obra. Enquanto o filme vai seguindo, somos apresentados a uma série de pequenos fatos, ações e momentos, levando-nos a interpretações diversas situações. O que pode ser muito interessante ou muito ruim, porque se perder de algum deles, pode afetar duramente seu entendimento da história.
Em resumo, “O farol” é uma produção muito legal, mas não recomendada àqueles muito apressados, pois precisa ser curtido em todos os detalhes. Ao mesmo tempo com sua carga de simbolismo sobre o medo, também não se preocupem, vale a pena assistir.
Bom, marujos. O capitão vai ficando por aqui, até a próxima resenha!
Obs: Bebam água, comam frutas e não trabalhem em faróis.
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