Para início de conversa, essa película não seria uma continuação tão estrita dos outros filmes do predador, mas ele mostra alguns fatos dos filmes anteriores, mostrando uma tênue ligação. Vale ressaltar que há outra pegada e mais recursos em comparação aos anteriores.
O filme tem início com uma fuga interplanetária de duas naves. Uma consegue escapar, soltando um pulso interdimensional (chuto eu) e caindo na Terra, sendo mais exato no México. Nesse local, havia um soldado, Quinn McKenna (Boyd Holbrook), atirador de elite que estava em trabalho, que ao ver a nave caindo, ele segue para onde ela está, onde encontra um soldado amigo seu. Felizmente, o protagonista consegue sair vivo depois com o encontro com o predador (Brian A. Prince), diferente de seu amigo.
O nosso herói consegue roubar os itens do bicho e ainda fugir dele (o cara manja), além de conseguir mandar os itens para seu filho, Rory (Jacob Trebman). A felicidade dura pouco, pois o que não contava era que o governo dos EUA estava de olho e o interroga sobre isso.
Sem contar que os States havia conseguido capturar o bicho, motivo pelo qual chamaram uma bióloga para analisar melhor a espécime, a Dra. Buckett (Olivia Munn). Ao desejarem saber mais e observando que os militares não tinham nada (droga nenhuma), a doutora resolve procurar o soldado que viu a criatura.
Porém, sem sorte, porque ele é mandado para um grupo de tratamento junto a outros soldados, estes acusados de crime de guerra. Agora, o momento que o caldo entorna, o predador preso no laboratório ESCAPA . A doutora, então, resolve ir atrás dele e, quem conseguiu vê-lo, resolve correr atrás para matar o bicho. É nesse momento quando Buckett e e McKenna se conhecem.
Logo, cabe a eles encontrar a criatura que procura seus itens roubados e veem de outro universo. Para apimentar a cena, um segundo predador (mais apelão, bem mais apelão) chega ao planeta água, caçando seu amigo.
É uma obra interessante ao introduzir um adversário mais apelativo (ou mais forte) que o vilão e tratar de uma questão evolutiva. Como sempre, estamos desenvolvendo (um tema bastante reflexivo), e vou usar essa palavra “evoluindo” para mencionar outras mudanças que puder ver ao longo da película.
Os efeitos especiais estão bem interessantes ao percebemos cenas necessitantes do uso de groselha ou desmembramentos de pessoas. A equipe foi de um enorme capricho, também na construção dos itens do predador, sua armadura, a espaçonave, toda sua tecnologia.
A inserção de uma nova criatura, mais forte (evoluída). perseguindo o predador, o que cria uma atmosfera nova dentro do filme. Algo não esperado e que, por sinal, não deixou ele estranho, pelo contrário, deixou mais interessante e torna as cenas de conflito mais chocantes.
Esse aqui é indicado para aqueles que esperam um filme de ação, gostam de uma violência e um bom tiroteio com desfechos interessantes. Porém, a produção peca em não mostrar mais detalhes sobre o universo do predador, dando apenas leves pinceladas do universo desse vilão que é ainda para nós deveras misterioso.
Bons, meus queridos. O tio vai ficando por aqui, se cuidem e até a próxima resenha!