Os anos são 2000, eu me sentava no sofá da sala junto com meu pai que chegava em casa com um VHS com o último filme de Van Dame, Schwarzenegger, Steven Seagal ou qualquer outro filme de algum ator digno do contrato de entrar no filme dos Mercenários. Toda semana era a mesma coisa: tínhamos um protagonista “muito macho” que batia numa dúzia de bandidos enquanto protegia alguém e revelava um lado sentimental. Todo fim de semana era a mesma coisa, mas era extremamente bom… o momento era bom, mas os filmes nem tanto. Hoje em dia, vendo “O Resgate”, seguidor da mesma base, é a resenha de hoje.
O filme em questão é estrelado por Chris Hemsworth (o deus do trovão da Marvel), protagonizando o famoso personagem “exército de um homem só”. Sua missão é bem simples, resgatar um garoto das mãos da máfia indiana. O problema se encontra no fato da criança em questão é filho de um criminoso disposto a tudo para recuperar o filho. Tyler, o mercenário, começa a revelar ter problemas emocionais sobre seu passado, mas continua a tentar realizar sua tarefa. Aos poucos ele começa a enxergar no seu novo amigo, o pequeno Ovi Mahajan (Rudhraksh Jaiswal) uma amizade, e quase uma paternidade a qual ele achava ter perdido.
Primeiro deixa eu falar do lado ruim: o filme é claramente um remendo de clichês. Como eu já disse, ele segue uma estrutura bem conhecida em alguns filmes antigos, como em Rambo, chegando ao ponto de ter até cenas bem iguais com outros filmes do gênero. Não tem um enredo bom, nem personagens muito profundos.
Os poucos que aparecem têm poucos diálogos. O que importa aqui são as cenas de luta e tiro. Aqui chegamos no ponto bom do filme: a ação. As cenas são eletrizantes, bem coreografadas, tem toda uma cena em plano sequência (lá pela meia hora de filme) intensa de ação. Inclusive há relances de crítica sobre o uso de crianças no crime, mas é só um complemento do filme que podia ter sido mais bem trabalhado, entretanto Russo (sim, um dos irmãos da saga dos Vingadores) apenas da leves pinceladas no tema.
Recomendo para você que quer ver um filme sem compromisso com nada. Não é uma produção reflexiva, não possui ótimas atuações, muito menos um enredo empolgante. Mas diferente de outros vistos por mim ultimamente (como Projeto Gemini, usado de exemplo quase sempre), o filme assume não ter muito credibilidade no roteiro, mas apresenta sequências de ação muito bem desenvolvidas.
Isso pode até mesmo atrair o fã mais antigo dos filmes de ação que temos a figura de um “homenzão que faz, só, todo o trabalho de um esquadrão”. Mesmo assim é bom, despretensioso, inserindo abordagens que ficam mal trabalhadas, mas apresentando um ótimo show de ação durante as cenas.
Eu sou o valente Asan, e a mim foi dada essa missão: LIBERTE-SE!
Eu comecei a assistir esse filme com meu pai por causa do ator kkkk, mas confesso que não me prendeu no começo, mas com a sua avaliação vou tentar rever!
Era extremamente bom! Lá em casa a rotina era bem assim S2. Tinha os filmes do Jackie Chan também. Estou sapateando para assistir a este filme kkkk curti a resenha sincerona!
Se tem Chris Hemsworth, a gente já quer assistir né?! kkkkkk Fiquei com vontade de assistir mesmo, amo filmes assim! Estou amando as indicações.