Revenge (2018)

Olá! Meus sobrinhos, como estão? Espero que estejam preparados para mais uma resenha, portanto, peço-lhes que respeitem as minas, pois o filme de hoje é REVENGE (2018). Produzido por Coralie Fargeat, é um filme carregado de sangue, vísceras e balas.

Em uma área afastada da sociedade (sendo mais exato, uma casa altamente luxuosa) vive um homem chamado Richard (Kevin Janssens). Lá ele traz sua amante, Jenifer (Matilda Lutz), de helicóptero. Logo no início, percebemos que o casal tem um belo envolvimento durante o pequeno período juntos (ou seja, sexo à vontade).

Até a manhã do dia seguinte raiar, é quando os amigos de Richard chegam à humilde residência. Dimitri (Guillaume Bouchède) e Stanley (Vicent Colomb) finalmente conhecem a bela Jenifer. Vale ressaltar que os olhos de ambos se interessam muito na jovem.

Seguindo isso, a noite se acomoda e ficam todos os moradores daquela casa conversando do lado de fora, perto de uma fogueira. Tudo está rolando bem até Richard entrega para Jen (apelido da Jenifer) um pacote com uma droga porreta (e altamente chapante), querendo que a moça a guarde longe deles.

Após alocar em seu pingente, ela retorna requebrando e seduzindo os homens do local. Flertando tanto com Richard quanto com Stanley, até o seu par romântico, retira-lá do meio que estavam e levá-la até o quarto novamente para bimbar em paz.

No dia seguinte, o pior acontece, Stanley entra no quarto dela, começa a fazer algumas propostas indecentes, a garota resiste comentando sobre o mesmo não ser o seu tipo de pessoa que daria uns pegas, o cara ficou muito irritado e resolve estuprá-la (tudo isso porque a moça flertou com o cara e ela não queria ele, como diz aquele ditado: “NÃO É NÃO”).


Após isso, a garota apaga (ou seja, dormiu), quando acordar Richard começa a lhe fazer uma proposta de ir embora, mas tipo assim, outra vida, em outro estado (tipo CIA ou FBI). A menina nega até o fim, querendo ir embora, então, Richard dá-lhe um saco no rosto.

Naquele momento, Jenifer mostra sua habilidade de Usain Bolt, sai correndo da casa fugindo deles, ela segue na liderança até a chegar na ponta de uma rocha (falo isso, porque não teria como ser um cânion, não é tão alto). Infelizmente, os homens a encurralam e o seu peguete (Richard) acaba, assim do nada, EMPURRANDO-A DAQUELA ROCHA.

Como resultado a moça cai (não me diga???) e acaba sendo empalada por um galho de árvore.  Todo mundo, depois disso, achou que a moça morreu, né??? Mas será que isso realmente acontece ou ela volta com tudo e vai atrás de se vingar dos homens?

Essa produção francesa faz parte de uma corrente de filmes de terror (Novo Extremismo Francês) da mesma nacionalidade. Conhecida com o objetivo de chamar a atenção do expectador aos problemas sociais vigentes na sociedade em conjunto cenas de alta violência no corpo dos seus personagens.

Observamos realmente a pegada social no filme, como, por exemplo: o tratamento que ela recebe de Stan, a enxergando como um objeto sexual; durante a cena do penhasco, Richard comenta que se exaltou ao bater na moça, mencionando fazer isso por estar muito estressado, entre outros.

Além disso, esse excessivo de sangue, as vísceras trazidas, consegue efeito tirar toda a ideia de medo ou terror. Simplesmente mantém a noção de ser uma produção sanguinolenta, somente dando problemas a aqueles que não gostam muito de sangue.

Agora uma observação, como se trata de um filme, onde se vai muito sangue, acreditamos na noção de que os personagens irão morrer logo. Porém, o longa não está nem aí para isso, fazendo eles perderem litros de groselha e ainda sim correr léguas, empunhar armas e atirar a torto e a direito.

Indicaria esse filme para quem gosta de sangue, não para os amantes de terror, acostumados com sustos, medos ou toda aquela parafernalha da sobrenaturalidade. Daria como sugestão aos expectadores que têm preferência em histórias não muito detalhadas, fluídas, sem muito conteúdo ou mistério.

Obrigado se você chegou até aqui, o tio fica muito feliz. Então, lembre-se: coma alimentos saudáveis, beba bastante água e respeite as minas. Tchau e até a próxima resenha.

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *