Depois de Bohemian Rhapsody, o mundo não poderia ficar sem um musical de um dos maiores astros de todos os tempos. Um sir inglês que você, caro(a) leitor(a), deve conhecer pelo menos umas duas ou três músicas de um repertório cheio de hits.
Estou sim falando da mega produção, Rocketman, que conta a história de Elton John, ou melhor dizendo, Reginald Kenneth Dwight (está explicado o porquê de mudar o nome). Nas mãos do diretor, Dexter Fletcher, o filme pegou bilheteria na casa dos duzentos milhões. Além de ter no elenco estrelas como: Taron Egerton, Richard Madden, Jamie Bell, Bryce Dallas Howard, Charlie Rowe, Steven Mackintosh, Stephen Graham.
Nosso protagonista começa logo de cara entrando em uma reunião de A.A. com uma fantasia um tanto estilo Elton John (bem carnavalesca). Ele, então, confessa sobre seus problemas com drogas, álcool, sexo e temperamento (não necessariamente nesse grau de relevância), típicos de uma estrela musical (aos que leram e assistiram The Dirt, entenderão).
Assim, a linha do tempo volta com um flashback do passado de John, em Pinner, Inglaterra, na casa de seus pais. Sheila mostra-se uma mês egoísta que culpa sua infelicidade de vida no marido e no filho, enquanto Stanley é um militar que não dá um pingo de amor ao filho nem aparece por semanas em casa. A única que salta é a vovó, um incentivo vivo para que o garoto continuasse a aprimorar suas habilidades no piano.
O talento do pequeno John cresceu, assim como, suas oportunidades na música. Foi assim que conheceu Bernie, seu bff que compôs clássicos ao seu lado. Colocar seu talento em palavras não era exatamente o forte do nosso protagonista, por isso, a junção dessa dupla deu mais do que certo, jogando-os para o mercado americano.
A liberdade da América deu a chance dele conhecer e se apaixonar por John Reid, um empresário que viu o potencial de Elton. Na loucura e no amor, eles vibram na adrenalina da fama que só aumenta pelo talento, como também, jeito único do artista de subir no palco com um sorriso no rosto e roupas extravagantes.
O resultado desse filme foi um sucesso de levantar a bunda da cadeira e dançar! As músicas contagiantes te fazem balançar ao tempo que te fazem entender o momento difícil pelo qual Elton John passou. Sua trajetória cheia de altos e baixos que deram letras com significados fantásticos.
As lições espalhadas pelo filme vão muito além da autoaceitação. Rocketman trouxe uma pitada de fantasia (estilo La La Land) para um musical coreografado do início ao fim. Cenário estupendo, vestimentas magníficas e uma atuação de colocar qualquer um no chão. Eu, que sou fãzona do Taron Egerton e Richard Madden, achei a química que ficou tão natural (só queria me juntar em um trisal -q).
O envelhecimento em Egerton e os detalhes em seu rosto, fizeram o personagem brilhar como a própria inspiração. Mesmo quem não é fã do Elton John, vai gostar da energia que exala um filme divertido e cheio músicas contagiantes.
Aos que ficaram na dúvida, particularmente, achei a história mais interessante do que Bohemian Rhapsody (sem querer polemizar). O que seria um bom indicativo para você, leitor(a) que curte um musical, vá sair correndo para ver Rocketman. Não esqueça de conferir a trilha sonora no Spotify!
Comenta aqui embaixo se você vai assistir o filme ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3