Eu sou absolutamente apaixonada por séries históricas ou épicas, como quiserem chamar. Por incrível que pareça, gosto ainda mais do que ficção científica, categoria principal dos meus livros publicados.
Então, como vocês devem imaginar, eu assisto tudo em se tratando de séries e filmes que, tenham como tema, a história do mundo. Principalmente, quando se trata da Europa, minha grande paixão.
The Crown, em seu primeiro trailer oficial, logo mostra a que veio, exibindo uma produção impecável e primorosa. Faltaria, então, o roteiro seguir a mesma linha, o que, felizmente, não só aconteceu, como foi além. Uma surpresa real, senhoras e senhores do reino das séries!
Quem conhece, estuda ou acompanha a história das famílias reais europeias vai concordar que, se a Rainha Elizabeth II não existisse, de fato, ela seria a atriz Claire Foy! A intérprete de Lilibeth, para os íntimos, mergulhou tão fundo na atuação dessa personagem real, que nos passa a impressão de uma viagem no tempo, tamanha a identificação com a personalidade “reptiliana” — para quem acredita — dessa mulher inabalável. Ou, pelo menos, que precisa ser, ainda que lhe custe muito!… E isso qualquer um poderá comprovar assistindo The Crown.
A série abordou, na primeira temporada, a ascensão meteórica de Elisabeth, com 25 anos, ao trono inglês, logo após a morte de seu pai Rei George VI. Ele assumiu o reinado quando o irmão mais velho, o príncipe Edward, renunciou, em nome de um romance com uma socialite americana.
Talvez o maior escândalo da realeza britânica! Além do casamento “conto de fadas” com o Bon Vivant príncipe Phillip, o grande, mas nada fácil, amor de sua vida, quando ela tinha ainda 21 anos de idade.
Embora, o assunto do início da série, seja apenas um dos temas abordados, foi para mim, a cena mais reveladora e comprobatória da famosa frase: “Pesada é a Coroa”. Inclusive, a partir daí, esse conceito, vai abranger e explicar todos os conflitos dessa grande produção bibliográfica. Poderia falar mais sobre isso mas, deixo a “pulga atrás da orelha” para que assistam a série e tirem suas próprias conclusões.
Na segunda temporada, finalizada, é comum que, ou a série continue muito boa, ou dê uma caída e, dependendo do tamanho do tombo, não raro termine de vez a atração. No entanto, é elementar meu caro “Watson seriemaníaco”, que isso não acontece com The Crown. A atração não só se mantém firme e forte no trono das séries, como conseguiu superar a primeira temporada!
Trazendo muitos segredos e mistérios à tona, sobre a trajetória de uma das últimas monarquias mundiais, a saga da família Windsor que, aliás, muitos estudiosos — devidamente abafados — levantam a suspeita de ser uma “usurpadora” — não confundam com a novela mexicana — sempre encantou e povoa, ainda, o imaginário de todos nós, pobres súditos. Somando-se isso a uma produção de ponta, essa é uma das séries que super, mega indico, para quem gosta do assunto “Realeza”.
A previsão, ainda não confirmada, é que tenhamos ao todo 6 temporadas de The Crown, cobrindo todo o reinado da Elizabeth II. E, eu, com certeza estarei grudadinha na TV assistindo!