Confesso que, à primeira vista, como trekker de carteirinha que sou, quando vi a chamada para essa série, The Orville, pensei logo de cara: outra sátira, daquelas bem fraquinhas zoando com a minha série preferida. No entanto, a curiosidade matou a trekker, digo o gato e quando vi, eu estava assistindo e… amando!
Então, vamos embarcar juntos nessa viagem espacial e “…explorar novos mundos, pesquisar novas vidas, novas civilizações, audaciosamente indo onde ninguém jamais esteve…Opa! Nave errada! “Essas são as viagens da nave estelar Enterprise!”
Ok, de volta a The Orville. A série está agora na segunda temporada e simplesmente, ainda que eu não seja fã de comédia, e não vou mentir, tem muita na trama, é impossível parar de assistir!
É fato que, os primeiros trailers da primeira temporada, passam a impressão de ser apenas besteirol, tirando uma onda de Star Trek. Mais precisamente The Next Generation. Logo a minha preferida! <3 Capitão Picard e Will Raiker, number one.
Contudo, se você vê a chamada e lê a sinopse, não fica com raiva e não assiste, nem que seja para poder falar mal; na boa, vai passar batido por ela. Que fique claro: ainda não perdoei os produtores por isso!
The Orville se passa no século XXV. O primeiro episódio começa no ano de 2418 e segue o mesmo roteiro da saga Star Trek. Não há mais fome, guerras, pobreza e nem a Terra é movida pelo nosso conhecido sistema monetário. Também existe o conceito da Federação, que nesta série é a União Planetária. E obviamente, a Orville é uma nave exploratória, pertencente à frota estelar da União.
Está certo que, o primeiro capítulo, de início, não me empolgou muito: um oficial da frota, praticamente estraga sua carreira, quando chega em casa e encontra sua esposa na cama, com um alienígena azul! Um ano depois, ele é convocado do nada, como uma chance caída do espaço, por um almirante que entrega a ele, a capitania da Orville. Porém, o primeiro oficial, o number one, é justamente a esposa traidora!
Acontece que você acaba persistindo para ver onde isso tudo vai dar… já que a produção é de primeira, a nave é sensacional, a trilha sonora instigante e a abertura é The Next Generation, de cabo a rabo! E você, como eu, está morrendo de saudade de ver essa Star Trek, rezando para que isso seja apenas um deslize, digamos assim.
E aí meu caro Trekker, a viagem estelar acontece e The Orville decola, em velocidade de dobra 8! Existe sim, uma pegada de comédia Geek, já que o Capitão Ed Mercer (Seth MacFarlane) vem do Family Guy. Entretanto é escancarado, o amor por Star Trek, em muitos momentos bem construídos, de uma boa série de ficção científica. Que vão desde a produção, até as situações missionárias da nave e sua tripulação, cheias de mensagens e boas sacadas, com referências diretas à The Next Generation.
Claro, tem algumas coisas que eu não gosto, como Trekker… mas aí você releva de boa, porque percebe que, se tirar as piadas meio sujas e algumas cenas estranhas, como ausência do teletransporte, a oficial médica que tem um jeito meio bobo, timoneiro bebendo cerveja, cintos de segurança, etc. — não seria The Orville. E sim, uma outra aventura Star Trek.
Enfim, esta não é uma comédia rasgada e nem uma sátira. É uma homenagem divertida e muito inteligente à saga Star Trek. Uma série de ficção científica com identidade própria. E se ainda não fui convincente, subam a bordo do episódio S01xE12 Mad Idolatry.
Comenta aqui embaixo se você vai assistir a série ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3
Opa já quero assistir! Sou fã de Star Trek e gosto muito de séries com uma pitada humorística!
Vida Longa e Próspera!
Agnes, pode embarcar na Orville, que vc não vai se arrepender! Se já curte as pitadas humorísticas, não terá dificuldade alguma para aceitar rs ah! depois me conta o que vc achou 😉
Vida Longa e Próspera!