Uma Chama entre as Cinzas (2015) de Sabaa Tahir

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Atenção!

Este livro contém cenas violentas. Olha o sangue!

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Saudades de uma fantasia! Essa aqui é bem 300 e pode nos trazer à tona aquele momento em que Leônidas grita “THIS IS ESPARTAAA”. Claro que o humor vai ficar de lado, porque, no universo criado por Tahir, o mundo é cruel e muito difícil de se viver. Se bem que…

Laia é uma erudita que tem sua casa invadida logo de cara. Seus avós morrem e seu irmão é capturado, mas ela consegue escapar inteira. Ainda assim, acaba nas mãos da resistência que tem planos contra o Império. Laia se viu com a chance de conseguir a liberdade de seu irmão de volta, ajudando-os. Para isso, é colocada como escrava na casa da comandante, uma mulher má que tortura seus próprios escravos e coleciona foto de gente morta por ela na parede. Sim, sem zoação.

Elias, o nosso boy gato da história, é um aspirante e filho da tal comandante. O destino não poderia ser mais injusto, não é mesmo? Ao lado do marcial (como são chamados esses guerreiros) temos Helene, uma garota forte que está competindo contra/com ele (e mais dois babacas) para assumir o trono do imperador. O que será um desafio ainda maior é manter a cabeça no jogo, já que pensa seriamente em desertar.

“Uma Chama entre as Cinzas” traz uma pegada de fantasia em um universo doloroso. Muito sangue que faz todo o sentido para um sistema bastante controlador. Cada passo em falso pode ser motivo suficiente para alguém te açoitar ou te matar. A autora não mediu esforços para descrever cenas pesadas e pesou a mão para fazer os personagens sofrerem.

A narrativa repassa, em primeira pessoa, os pensamentos dos personagens. É como se você estivesse na cabeça deles, o que torna a leitura fluida, ainda que algumas frases possam se repetir. Claro, a gente sempre e volta quando algo fica matutando na sua mente.

O desenvolvimento do enredo é surpreendente, vai encantar com certeza àqueles que procuram algo intenso com vários clímaces no decorrer da história. É de se viciar e apenas soltar na última página. Ainda mais quando se tem personagens interessantes como Izzy, a cozinheira (sim, ela não tem o nome revelado) e Keenan (o boy da resistência).

Posso terminar esta resenha dizendo que minha única frustração no livro foi não ter uma cena hot. Tinha TUDO PARA TER, BRASIL. Mas beleza, eu coloquei na cabeça que aconteceu e fim kkkkk. Vocês curtem essas cenas em livros de outros gêneros? Compartilha nos comentários sua experiência com o livro! Vou adorar saber <3

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