Caro(a) leitor (a), esta resenha pode levá-lo a se perguntar sobre suas próprias capacidades. Vendo tantos filmes de herói e inúmeras HQs, já pensou que alguém poderia realmente ser super? A continuação de um filme espetacular chamado Fragmentado, ganhou uma continuação no início desse ano (terceiro filme para quem andou pesquisando).
Dando uma base maior antes de falar de Vidro, Fragmentado trouxe uma realidade na perspectiva thriller da vida de Kevin Crumb (interpretado pelo Professor Xavier James McAvoy). A grande (e fascinante) diferença entre ele e os demais é por ter TDI (Transtorno Dissociativo de Identidade), ou seja, de uma forma bem simples e nada profissional, existem outras pessoas (com gostos e jeitos completamente diferentes de falar e se comportar) dentro da mente de Kevin (24 para ser mais exata).
Bom, as algumas identidades em Kevin têm o hábito constante de sequestrar garotas e depois matá-las (nada saudável, eu diria). Até que um dia David Dunn (Bruce Willis) dá uma de vigilante fora da lei, conseguindo salvar as vítimas. Porém, um centro de pesquisa psiquiátrico (ou algo assim) os “captura” para fazer alguns testes.
Dra. Ellie (Sarah Paulson) é quem está na frente da pesquisa para entender o que eles têm em comum: uma síndrome de super-herói/vilão. Para fechar esse trio, temos a presença de Elijah (interpretado por Nick Fury Samuel L. Jackson) que também está dentro desse manicômio.
Com o primeiro filme sendo um sucesso em feedback com direito a prêmios, Vidro não fica muito atrás, tendo quase a mesma bilheteria que Fragmentado. Vale deixar claro que todo thriller que havia antes, não se mantém na continuação. Muito pelo contrário, fizeram uma versão teen (não tão teen assim) com cenas engraçadas.
Vai com calma, caro(a) leitor(a)! Para quem estava esperando um filme dark para continuação, precisa ser alertado dessa versão excêntrica de X-Men (ou quase). Há uma explicação plausível para isso, Kevin&CIA ganha um ar cômico e (até arriscaria dizer) humano (afinal, ele não deixa de ser) que faz com que o público dê umas risadas (quase morri com a pipoca entalada rsrs).
Indo mais além, vemos que personagens como Elijah e David não foram bem desenvolvidos, apesar de adorar o conjunto do que eles poderiam ter sido (só sonhando mesmo). Teria sido incrível ver um pouco mais deles em ação do que foi retratado no filme. Pode até não parecer, mas são mais de duas horas que te deixa grudado na tela.
O final foi bem “nheeee” (um mais ou menos em húngaro -sqn), em parte, porque o enredo faz com que o telespectador crie muita expectativa para um verdadeiro end. Entrando, é um drama, não um filme de bilheteria que deveria ter 10 explosões, 5 carros pegando fogo e três ninjas lutando.
Ainda assim, o filme é interessante e não deve ser ignorado principalmente se você é fã de carteirinha do James McAvoy, porque ele faz um show de atuação.
Comenta aqui embaixo se você vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3