10 Motivos para Assistir ou Ler One Piece (1997-)

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Com o seu primeiro volume lançado em julho de 1997, One Piece é um mangá e anime, ainda em lançamento, criado por Eiichiro Oda. A obra hoje conta com quase mil episódios, o que pode ser um motivo para não assistir. Mas digo que vale a pena arriscar conhecer o mangá de mais sucesso – comercial e crítico – no Japão de todos os tempos. Veja aqui os 10 motivos para assistir ou ler essa grande aventura dos piratas em One Piece.

1 – É o mangá mais vendido de todos

Não é o fato mais importante, sabemos que vendas não representa tudo, mas é bem relevante. O mangá existe há quase 23 anos, e praticamente fecha todos os ciclos de vendas anuais como o quadrinho japonês mais vendido.

Não é só da boca para fora, a produção bateu um recorde de vendas, já vendeu quase meio bilhão de unidades até hoje. Tanto que entrou no Guinness Book, se tornando o quadrinho com o maior número de cópias publicadas de um único autor. Ou seja: a série de mangá mais vendida do mundo!

2 – Prepare-se para uma montanha russa de emoções

São muitas emoções. One Piece já me fez rir até faltar ar, por exemplo. Deixo claro que é uma produção bem humorada. Considerando que vários dos personagens são bem patetas e bobões, surgem piadas até em momentos que você menos imaginaria.

Ainda assim, a produção também sabe levar a sério quando o momento pede. Me percebi várias vezes dando murros no ar, como se estivesse socando os inimigos em cena. Só para vocês perceberem o quão envolvido eu fiquei na trama! Haha

Não posso deixar de falar do drama, a história é recheada de passados trágicos e momentos de quebrar – e de aquecer – o coração. Perdi a conta de quantas vezes já chorei enquanto assistia, tanto de tristeza como de felicidade. One Piece já me fez chorar por um barco, gente. Só acha isso uma chacota quem não experienciou, por isso não julguem sem terem visto ou lido kkk.

3 – Um Universo profundo, rico e bem calculado

O autor, Eiichiro Oda, é um gênio. O cara criou um novo universo, que apesar de no começo parecer simples, se expande de uma maneira surpreendente. Há de tudo: ilhas de homens-peixe no fundo do mar, ilhas no céu, ilha de amazonas, uma ilha em cima de um elefante gigante, uma ilha habitada por brinquedos, etc. Todas bem inusitadas e com moradores bem instigantes.

Além de ilhas mirabolantes, o autor chega a desenvolver um sistema de governo, conflitos entre países e até mesmo uma organização revolucionária inimiga do governo. Por envolver tramas políticas complexas e profundas, é esquisito e parece até mesmo errado dizer que a história é simplesmente sobre piratas. Mas claro, a ideia principal ainda é a busca pelo One Piece – um grande tesouro que pessoas do mundo inteiro estão à procura.

E o mais legal, tudo parece ser perfeitamente calculado pelo autor. As ações de Luffy e sua tripulação reverberam em acontecimentos muuuuuito posteriores: uma coisa do episódio 3, por exemplo, aparece uns 500 episódios depois e te surpreende – você pode até ter esquecido, mas o autor não esqueceu.

Tudo parece ser tão calculado que até alguns inimigos e símbolos, que vemos no decorrer da obra, só chegam a fazer sentido de fato centenas de episódios depois de apresentados. E ainda tem muito mistério aí a ser desvendado na série.

4 – Os grandes mistérios

O mistério de One Piece já começa pelo próprio título. Já sabemos que é um tesouro, mas a cada saga de episódios que passa, esse tesouro menos parece ser dinheiro e riquezas – o mais óbvio. Seria o One Piece uma arma? Um livro? A própria aventura? Bem, espero que seja surpreendente, e grande o suficiente para saciar esse mistério de mais de 20 anos.

Além do grande tesouro, outro mistério é o passado do universo da série. Há um “século perdido” em que todas as informações sobre o período foram destruídas pelo governo mundial. Mas Robin, a arqueóloga da tripulação, busca a resolução desse mistério arduamente a partir de informações cravadas em pedras indestrutíveis, chamadas de Poneglyphs, localizadas ao redor do mundo.

5 – Lutas de qualidade, e muita estratégia

One Piece me fez amaaaar lutas em animes, mas também me tornou bem criterioso na qualidade dos combates. Nele quase sempre você se surpreende com as batalhas, porque cada personagem tem seu próprio estilo de luta – alguns bem inesperados. As possibilidades de poderes e habilidades são gigantescas, resultando em lutas bem criativas, incríveis e divertidas.

O espadachim da tripulação, Zoro, utiliza 3 espadas ao mesmo tempo. O cozinheiro, Sanji, usa somente chutes (para não sujar as mãos). Nami, a navegadora do navio, usa uma arma que brinca com alterações climáticas. O protagonista e capitão do grupo, Luffy, é um homem-borracha, parecido com o Sr. Elástico do Quarteto Fantástico. A cada batalha ele inova suas habilidades, explorando ao máximo o que um corpo elástico pode fazer.

Mesmo conhecendo as habilidades dos personagens, é legal perceber que eles sempre estão inovando, evoluindo e surpreendendo. As batalhas não são apenas pancadaria, na verdade, são lutas em que a estratégia e o trabalho em equipe são essenciais. Provavelmente, esse é o diferencial que torna os combates de One Piece tão especiais e de tirar o fôlego.

6 – Fantasia com Ciência

Comecei a assistir o anime há uns 12 anos, quando eu era um pivetinho e tem coisas que aprendi na época que não esqueci até hoje. Eram coisas que pareciam ser apenas fantasia e ficção, mas quando pesquisava na internet percebi quase tudo era baseado em fenômenos reais de nosso universo.

A produção nos mostra vulcões ativos no fundo do mar. Sim, vulcões em erupção mesmo debaixo d’água! Na trama, é mostrado que essa atividade vulcânica cria novas ilhas. Parece meio mágico, mas acontece isso mesmo no nosso mundo haha.

Nami, rainha navegadora, cartógrafa e meteorologista

Em outra aventura, quando a tripulação teve que ir para uma ilha no fundo do mar, o navio teve que ir para uma região fria. Isso porque águas frias possuem bem menos concentração salina, o que facilita coisas de afundarem. A temperatura está conectada com a quantidade de sal na água, e o sal está ligado com a facilidade das coisas flutuarem no mar. Outro fato científico verídico.

Além disso, você aprende no decorrer da trama vários termos náuticos, climáticos, geográficos e até mesmo arqueológicos. Nem precisei sofrer na aula de geografia com as classificações e descrições de nuvens, porque Nami já tinha me ensinado tudo isso.

7 – Além de Ciência, One Piece também é História e Cultura Pop

Como base para criação de todo o seu universo, Eiichiro Oda utilizou como referência fatos históricos, mitologias e cultura pop.

Além de lugares similares a outros na realidade (até em relação a arquitetura), há uma ilha que parece Veneza na Itália e outra que parece Cairo no Egito. Vários personagens foram inspirados em pessoas reais, desde piratas reais até estrelas do cinema e da música.

Temos os personagens como Barba Negra, Edward Teach, Capitã Alvida e Jewelry Bonney no mundo de One Piece. Cada um desses possuem nomes similares ou idênticos ao de piratas que realmente existiram!

Além da inspiração em piratas, há outros que foram inspirados, visualmente e às vezes até na personalidade, em pessoas famosas ou do cinema. Tem personagem baseado no Jim Carrey, no Eminem e até mesmo no Michael Jackson. Filmes como Pulp Fiction, Zorro e Rocky Horror Picture Show também foram influências em alguns personagens e cenários de One Piece.

Eminem foi inspiração para a criação do personagem Enel.

8 – A mensagem de esperança e a militância

Com o amadurecimento da trama, a pincelada em temas polêmicos se tornou recorrente e consistente na história do mangá e do anime.

One Piece já tratou de temáticas como o racismo, a luta de classes, a escravidão, a corrupção, os golpes políticos, o genocídio e as minorias. Todas de forma profunda, mas ainda colocando um ar de esperança a partir das atitudes de Luffy e de sua tripulação.

Doido né? Em One Piece, nos deparamos com piratas como os mocinhos que saem derrubando tiranias e sistemas corruptos, enquanto a Marinha e o governo mundial parecem muitas vezes serem os grandes vilões.

Devo admitir, esse é um dos pontos mais fortes – e que um fã mais pode se orgulhar – da obra. Quem acha que os animes ou mangás (pelo menos os similares a One Piece, como Naruto, Bleach e Fairy Tail) são apenas para consumir sem refletir, sem nada político envolvido, está completamente enganado.

9 – Personagens representativos recheados de carisma

Apesar de retratar todos esses temas mais pesados, não vá pensando que ao assistir ou ler One Piece você vai estar somente mergulhando em polêmicas e militância kkkkk.

Luffy e seu bando sabem ser sérios quando precisam, mas há muita leveza e carisma na obra. Os momentos em que o bando está junto é sempre bem divertido e te deixa com o coração quente. É uma ótima química.

Além disso, você se apega por todos esses personagens, até aqueles bem terciários. Isso porque o autor nos apresenta todo o passado de cada um deles, além de todos os seus objetivos e sonhos. Não tem como não se inspirar em vários, e querer protegê-los de todos os problemas possíveis. Como já disse, você chora pelo navio da tripulação, que também é um personagem, mesmo sendo um “objeto”.

Até mesmo alguns vilões deixam de ser tão malvados aos nossos olhos depois de revelada toda a história de fundo de cada um deles.

E uma curiosidade massa em relação a representatividade: cada um dos protagonistas da tripulação de Luffy são inspirados em uma nacionalidade diferente de nosso planeta Terra. E, bem, Luffy é brasileiro! Na trama temos também muitas personagens femininas fantásticas, essenciais e brilhantes – apesar de eu desejar por mais personagens fisicamente poderosas. Há também personagens negros e transsexuais. O esforço pela representatividade e a diversidade é louvável para uma produção shounen (voltada para o público masculino infanto-juvenil) japonesa.

10 – Companheirismo e perseverança acima de tudo

Para encerrar essa postagem, deixo umas das maiores mensagens que o mangá e o anime passam: o companheirismo e a perseverança.

Mesmo sendo o capitão, Luffy deixa claro desde o primeiro episódio que busca uma tripulação pois ele não pode fazer tudo sozinho em sua vida. Ele precisa, para se tornar o Rei dos Piratas – seu grande sonho -, de seus companheiros, cada um com seu diferencial, seus sonhos e suas qualidades únicas.

Ao conseguir o seu fantástico bando, podemos concluir que, de fato, eles nunca chegariam aonde chegaram – ou chegarão – sem o apoio de uns dos outros. Eles se tornam uma grande família.

Vemos em diversos pontos da trama os personagens fazendo o possível e o impossível para ajudar os seus companheiros e para alcançar os seus sonhos. Por exemplo, Luffy pode entrar em guerra com o governo mundial, e se jogar até mesmo no inferno, caso seja preciso para poder salvar quem ama.

Você pode perguntar: “mas eles não são piratas? Eles não tão só atrás de tesouros não?” Luffy quer se tornar o Rei dos Piratas nem pela riqueza e nem pelo poder, mas porque ele acredita que se tornaria o homem mais livre desse mundo. E a melhor parte? A aventura que vai viver no caminho disso tudo, claro.

Espero que eu tenha feito vocês se interessarem pela proposta, ou olharem para o One Piece com outros olhos!

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One Piece

Gênero: Shounen, Ação, Aventura, Fantasia, Comédia dramática

Data de lançamento (Mangá): 19 de Julho de 1997

Data de lançamento (Anime): 20 de Outubro de 1999

Autor: Eiichiro Oda

Editora: Panini

Nº de Volumes (Mangá): 96

Nº de Temporadas (Anime): 21

Nº de Episódios (Anime): 931

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6 thoughts on “10 Motivos para Assistir ou Ler One Piece (1997-)”

  1. Olha, apesar de alguns pontos realmente serem positivos e valerem a pena o tempo, como a representatividade, as referências pop e os aprendizados científicos, ainda não me convenceu. Invoco aqui aquele meme “eu me odeio, mas não ao ponto de… assistir mil episódios de anime” (levem na brincadeira, por favor, quem gosta tem que assistir mesmo!!!) ?? Quem sabe no futuro, mas hoje em dia não me atrai nem um pouco.

    1. Super entendo! hahahaha
      Devo afirmar que tive preguiça de começar a assistir One Piece, mesmo sendo um fanzaço de animes, quando só tinham uns 320 episódios! Pior ainda seria enfrentar os quase mil – até o momento.
      Ainda assim, pra quem mergulha na história, os mil episódios ainda parecem pouco, é incrível.
      Fico feliz que tenha gostado dos pontos positivos! Quem sabe, um dia, você assista ou leia, e acabe gostando! hahaha

  2. Nunca li um anime, japonês então. Depois dessa resenha vou começar a assistir aos episódios e me programar para ler one Piece. Tantos pontos positivos, me convenceram na necessidade de embarcar nessa aventura. muito obrigada

    1. Aaaaaaa, fico muito feliz que tenha gostado dos pontos que listei na postagem!
      Espero que goste de One Piece! É a minha produção japonesa favorita!
      O universo japonês de quadrinhos (mangás) e animações (animes) é gigantesco, tendo energia e vontade para embarcar nele, acredito que você vá encontrar muita coisa fantástica!
      Inclusive, outras resenhas no site podem te apresentar mais produções que te agradem.

  3. Babih Bolseiro

    “Arittakeno yume o kakiatsume
    Sagashi mono sagashini yuku no sa one piece”. Eu adoro esse anime! Preciso continuar assistindo, tem um milhão de epis pela frente! É tão emocionante e cômico! O mangá ainda não tive coragem de encarar. Chorar por um barco? Já ouvi falar dessa parte e deve ser muito triste T.T Eu curto muito o cara bailarina (fugiu o nome kkkk), ainda quero ter uma figure dele, é muito engraçado o jeito dele falar e quando se junta com o Luffy Gzuiss amado kkkk. Isso das coisas/pessoas voltarem a aparecer em epis lá pra frente, eu acho muito legal. Bem calculado mesmo. Há muito companheirismo! Com certeza uma ótima recomendação! Ótimos motivos!

    1. Aaaaaaaaaaaaa!
      Que massa que tu gosta de One Piece! É o meu anime favorito!
      Fico muito feliz que tenha gostado da listagem dos motivos, e inclusive gostado deles!
      Espero que possa continuar a assistir, e acompanhar. A história atual está maravilhosa!
      Obrigado pelo comentário!

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