Marvel e DC são um sucesso. Claro, há algumas ressalvas, mas no geral as duas empresas tem grandes produções não só no cinema, também com as séries fantásticas que voltam em meia alcançam grandes pontos de audiência.
Meu jovem leitor curioso, a Casa das Ideias e a Detective Comics não são as únicas filhas do mercado de quadrinhos. Temos algumas outras, entre elas podemos citar a Idea and Design Work (IDW), dona de uma história sobre um casal de caçadores de monstros no estilo irmãos Winchester.
Fred (J.C. Mackenzie) e Deloris (Tamara Taylor) são um casal que trabalham para uma instituição super secreta chamada O Presídio, com a função de exterminar os chamados “monstros” escondidos entre a sociedade. Apesar da missão nobre, os dois, no intuito mais nobre de proteção, resolvem ocultar o trabalho até mesmo dos filhos.
Assim, a família segue a vida até o dia do funeral do avô, Samuel, na cidade de Barington-On-Hudson. Aqui tudo começa, somos colocados em dois núcleos diferentes de historia. De um lado, temos Fred e Deloris que investigam um caso novo na cidade e do outro lado temos os irmãos Geoff (Gabriel Darku) e Viv (Aurora Burghart) com uma vida escolar ativa, mas cheios de problemas sobrenaturais com habilidades desconhecidas.
Analisando a série, ela é bem lenta. Segue uma arquitetura meio padrão de clichês adolescentes (irritantes) que engessam a narrativa principal. Eles tentam abrir a história em dois focos, mas apenas um deles funciona de forma orgânica.
O casal de pais tem uma química muito agradável de se ver, enquanto os filhos seguem aquele formato de “filhos revoltados” de forma exagerada chegando a irritar em alguns momentos. Os efeitos especiais também são bem pobres. Alguns são mal editados e fica aquela coisa mal feita.
Por outro lado, desde o primeiro episódio a série aborda uma temática muito legal de forma sutil: preconceitos. No início, o assunto é tocado com leves pinceladas, mas ao fundo toda a metalinguagem é usada para passar a mensagem: podemos viver sob um filtro que nos faz ver o que querem, não o que de verdade é.
Ficou confuso? Convido que dê uma olhada. De verdade, aviso sobre os 4, ou 5, primeiros episódios não levarem a lugar nenhum, mas dou “selo de garantia Asan Kaid”, depois temos um alavancar de personagens. Me senti assistindo outra produção muito diferente, agora estou esperando o anuncio da segunda temporada.
No fim, ela é para muitos gostos. Se você curte historias mais “teen” com colégio, amor adolescente, descoberta de si mesmo e blablabla, tudo bem, vai lá que é sucesso. Adicionalmente, se você curte um lance com magia mais “rasa”, menos fantasiosa, também é recomendável. Não conheço os quadrinhos, então não sei se é feita para fãs apreciarem bons services.
Deixa aí nos comentários. Conhece a história? Já leu os quadrinhos? Gostou? Vamos debater, estou ansioso para conhecer mais sobre os personagens.
Eu sou o valente Asan, e a mim foi dada essa missão: LIBERTE-SE!!