Hotel Del Luna (2019)

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Caro(a) leitor, coração preparado para uma resenha cheia de espíritos do além? Bom, por mais irônico que essa frase seja aos que conhecem a atriz principal, não poderia deixar de falar do maior motivo de ter visto Hotel Del Luna: Sulli.

Jang Man-wol (Lee Ji-eun) é dona do famoso hotel para fantasmas. Depois de anos, voltou para Seoul com sérias intenções de ficar. Com um passado doloroso, a bela hoteleira é louca por compras e tem um coração tão frio que condenou o filho do homem (vivo, vale ressaltar) que invadiu seu hotel.

21 anos depois, Gu Chan-sung (Sulli), o filho do homem, volta para Seoul todo gato e despreocupado. Fora alertado pelo falecido pai que não retornasse para a Coreia antes dos vinte aninhos de prazo, pois a tal dona do hotel cobraria sua vida. Felizmente, Jang Man-wol nem se incomodou e assustou o pobre coitado, exigindo que ele fosse trabalhar no Del Luna.

Foi impossível negar, pois fora abençoado (ou melhor, amaldiçoado) com a habilidade de ver fantasmas, o que se tornou difícil viver normalmente. Gu Chan-sung cedeu e assumiu a vaga de novo gerente que administra o local com sabedoria, se atentando para para o encanto deslumbrante de Jang Man-wol.

Vamos ao que interessa: assisto ou não?

“Hotel Del Luna” tem uma trama muito boa, cheia de efeitos especiais (que dão aquele ardor nos olhos de vez em quando) e cenários belíssimos. Você pode acabar levando alguns sustos, mas são bem bobos (e olha que sou medrosa mesmo), nada que não te faça dormir.

Meu principal problema com o enredo foi a forma em que jogaram tudo. O passado de Jang Man-wol é contado aos poucos (isso é excelente), mas Gu Chan-sung é simplesmente desinteressante. Jang Man-wol força o alívio cômico em seu vício em compras e seu lado ultra metida que só dá desgosto.

Sinceramente, os coadjuvantes que trabalham no hotel e a estudante/estagiária ganham mais brilho no dorama do que o próprio casal principal. Sinto falta de abordarem mais sobre como o local pode ser incrível e mágico, em vez de limitarem com os mesmos lugares de sempre (gente, são MUITOS andarem, é uma imensidão).

Os roteiristas também são mestres em desfazer e refazer buracos desnecessariamente como o caso do tigre (meu coração doeu com os efeitos). Por isso, indico aos que gostaram da premissa e àqueles que amam Sulli, assim como eu, pois terão uma boa dose do último trabalho da atriz. Aos que não sabem, meses após o fim da gravação do drama, Sulli, atriz e cantora da f(x), tira sua própria vida.

Desculpe por terminar de uma forma trágica, mas precisava ilustrar a situação. Comenta aqui embaixo se você vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber :’)

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