Chromatica (2020) de Lady Gaga

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Depois de duas resenhas dizendo que Gaga está de volta, prometo que esta é a última sobre o assunto, porque A MAMÃE MONSTRO VOLTOU DE VEZ com a estréia de seu sexto álbum de estúdio, Chromatica, que nos presenteia com músicas animadíssimas, letras vulneráveis e um certo clima de escapismo.

O álbum, que estava previsto para 10 de abril deste ano, foi adiado em decorrência da pandemia do Coronavírus, sendo lançado nesta sexta-feira, 29 de maio. Nesse período de mais de um mês, Gaga se dedicou a atividades de caridade, como o evento “One World: Together At Home”, que convidou cantores como Paul McCartney, Elton John, Billie Eilish, Niall Horan e Anitta.

Sobre o evento, a cantora relatou a importância de ajudar o mundo, contribuindo com a Organização Mundial da Saúde – mais que o Bolsonaro, diga-se de passagem – e com órgãos de caridade. No final da programação de lives, o projeto arrecadou quase 128 milhões de dólares.

Mesmo orgulhosos com a iniciativa da artista, os little monsters sofreram com o hiato desde “Stupid Love”, lançado em 28 de fevereiro, que se estendeu até a movimentada semana de lançamento, duas faixas foram lançados na mesma semana, “Rain on Me”, single ao lado de Ariana Grande, e “Sour Candy”, com a participação do grupo coreano BLACKPINK, nos dias 22 e 28 de fevereiro, respectivamente.

O título do álbum, “Chromatica”, nomeia o universo criado para dar vida à produção, um lugar com um certo clima de escapismo, já que o Planeta Terra, não está sendo um ambiente muito bom de se viver, hashtag Vem meteoro.

O termo também faz referência à escala cromática, utilizada para cores e sons. A primeira faz referência à ciência que estuda as cores, e a segunda diz respeito a todas as notas musicais existentes entre um “dó” e outro. Independente do objeto de estudo, cromática tem a ver com diversidade, é o oposto do homogêneo.

Em entrevista ao site Pitchfork, Gaga contou:

Chromatica, essencialmente, quando você olha pela primeira vez, parece ser sobre cores e todas as diferentes cores, e também a música é feita em uma escala cromática, entende? Então são todas as cores, todos os sons, você sabe, então nós estávamos falando sobre inclusão e vida e muitas outras coisas que vemos ao nosso redor e o que estávamos experimentando é matemática, que é muito parecido com música e o som é matemática também.

Gaga ainda afirmou que a distopia de Chromatica é onde a cantora vive agora, como afirmou em seu Twitter, “A Terra está cancelada”, para a alegria dos little monsters, e tristeza dos canceladores da internet, que não têm mais o que atacar.

Brincadeiras à parte, o álbum deixa claro que serviu como uma espécie de terapia para a cantora, retratando problemas como o alcoolismo e os traumas que Gaga sofreu durante a vida inteira. Apesar das letras tristes, o álbum que não possui sequer uma baladinha calma, nos convida a comemorar a própria dor, e a tentar superá-la, apesar das dificuldades disso tudo.

O trabalho conta com 16 músicas, sendo três faixas instrumentais.

  1. Chromatica I
  2.  Alice
  3. Stupid Love
  4. Rain On Me (feat. Ariana Grande)
  5. Free Woman
  6. Fun Tonight
  7. Chromatica II
  8. 911
  9. Plastic Doll
  10. Sour Candy (feat. BLACKPINK)
  11. Enigma
  12. Replay
  13. Chromatica III
  14. Sine From Above (feat. Elton John)
  15. 1000 Doves
  16. Babylon

Chromatica I é a primeira faixa, instrumental, que inicia o álbum. A música também está presente no início do vídeo clipe de “Stupid Love”, terceira do álbum, primeiro single divulgado (resenha aqui). A música inicia a história do clipe, enquanto à seguinte frase é mostrada:

 

O mundo apodrece em conflito. Muitas tribos batalham pela dominação. Enquanto os Espirituais oram e dormem pela paz, os Kindness punks lutam por CHROMATICA.

Gaga ainda revelou em entrevista à Apple Music que Chromatica I representa o início de sua jornada de cura. A faixa representa o processo de enfrentar tudo aquilo que a apavora e nos convida para a jornada em seu mundo, vamos?

Alice, a faixa seguinte, faz referência à famosa “Alice no País das Maravilhas”, a cantora afirma que mesmo não tendo o nome da personagem, continua procurando por seu Wonderland pessoal. O clássico literário de Lewis Carroll em si já favorece inúmeras discussões sobre psicologia, psicanálise e psiquiatria. Gaga se utiliza desse conceito para ilustrar a necessidade de fugir de seus traumas em um mundo só seu, mesmo que imaginado. A escolha da personagem rendeu inúmeros memes na internet, como o da imagem ao lado.

Uma curiosidade é que Lady Gaga tinha uma cachorra com o nome da faixa, que faleceu em 2013, deixando a cantora extremamente triste. Em seu Twitter, a artista se utilizou da metáfora de Pais das Maravilhas, ao se despedir do pet.

 

“Stupid Love” foi o primeiro single de Chromatica, responsável por nos apresentar a distopia do trabalho. O clipe, coloridíssimo, representa muito bem o estilo punk da produção,com imagens semelhante às produções sci-fi japonesas e dos anos 90.

 

Musicalmente, Stupid Love é a faixa mais pop do trabalho, um pop bem farofa, mesmo. A letra também reflete sobre a dor da artista, mas de uma perspectiva de cura por meio de um amor estúpido.

A faixa seguinte, Rain on Me, é o segundo single do projeto e contou com a participação de Ariana Grande. Semelhante à Stupid Love, tudo acontece em Chromatica, onde Gaga e Ariana, ao lado de seus dançarinos, aparecem vestidas de forma distinta, deixando claro a diversidade do lugar.

“Rain on Me” possui uma letra que também aceita a tristeza e comemora por estarmos vivos para sofrer mais um dia – até que superemos. A música também aborda o problema das cantoras com o álcool. Leia aqui a resenha do single e entenda mais sobre isso.

“Free Woman” parece ser a faixa favorita de Lady Gaga, a que mais ajudou a superar as dores. A artista, que sofreu abuso sexual de um de seus produtores, lidou por muito tempo com a raiva e a mudança de visão sobre ela mesma, a indústria e as pessoas.

Nesse contexto de trauma, a canção é uma forma de lembrar à Stefani – nome real da artista – que ela não é apenas o trauma que viveu, nem a culpada disso tudo. É apenas uma mulher livre, que passou algumas merdas. Como afirmou à Beats 1:

 

E quando eu finalmente estava pronta para celebrar isso, eu disse: “Quer saber? Eu não sou nada sem uma mão firme. Eu não sou nada, a menos que eu saiba que posso. Eu ainda sou alguma coisa se eu não tenho um homem, eu sou uma mulher livre”. Eu não vou mais me definir como uma sobrevivente, ou como uma vítima de abuso sexual. Eu sou apenas uma pessoa que é livre, e que passou por algumas merdas.

Free Woman foi cotada pelos fãs como o possível segundo single de Chromatica, mas Rain on Me foi lançado como segundo clipe.

“Fun Tonight” é uma outra crítica à tristeza de Gaga. A cantora afirmou que mesmo sabendo que era amada por algumas pessoas, que se esforçavam para que ela se sentisse bem, estar feliz era algo simplesmente impossível. Ela também menciona que sempre se emociona ao ouvir a faixa e lembrar de como se sentia e não entende o porquê da canção ser tão animada.

A letra fala que mesmo tendo fama e estando com a carreira indo bem com todas as coisas que ama, nem ela, nem a mulher que ela encara quando olha no espelho estão felizes.

As canções cantadas dão lugar à segunda faixa instrumental do álbum, e da jornada de Gaga em seu País das Maravilhas pessoal: Chromatica II.

A descrição da faixa no Spotify é a seguinte:

 

Eu acredito que no meio de nossas viagens como pessoas, as coisas começam a ser aterrorizantes e fantásticas ao mesmo tempo. Eu sentia que a vida estava pedindo o impossível de mim, o que eu acho que eu não sou a única a sentir. Então eu estava com medo, mas eu acredito na magia. Então eu escrevi esse interlúdio como uma recordação de que minha magia estava funcionando. Eu acredito que isso significa que a sua também.

“911” é uma canção com voz robotizada e uma vibe retrô futurista, que faz referência ao número de emergência dos Estados Unidos. A canção conta sobre o uso de Olanzapina, antipsicótico consumido por Gaga e utilizado para controle de distúrbios como a esquizofrenia e outras psicoses. Ainda à Apple Music, a artista desabafou que nem sempre consegue controlar seus pensamentos e que a medicação ajuda nisso.

A letra é bem triste, e aponta o desespero de perceber que a própria mente está indo para lugares maníacos e que tudo isso foge de seu controle. Gaga não aguenta se ver chorando novamente, para isso, precisa dos comprimidos que chama de “Paraíso em minhas mãos”. Ainda assim, é necessário pedir ajuda, como afirma o refrão:

My biggest enemy is me ever since day one
Pop a 911, then pop another one

Em português:

Minha maior inimiga sou eu, desde o primeiro dia
Disque 911, depois tome outro

O verbo “pop” em inglês tem tanto o sentido de discar, quando de tomar um remédio. O refrão é justamente um trocadilho entre ligar para o serviço de emergência, ou se utilizar da Olanzapina como seu 911 pessoal. Bom trocadilho, péssima situação.

Enquanto “Free Woman” retrata a consciência de que Gaga é uma mulher livre, “Plastic Doll” vem abordar o sofrimento de ser desumanizada pela sociedade por ser uma artista que se enquadra no padrão de diva pop.

Com uma temática semelhante a “Do What You Want” de seu álbum Artpop, Gaga aborda a consciência de que mesmo sendo usada para a vontade da mídia, jamais será definida por ela. “Eu posso fazer o seu tipo, mas nunca serei sua boneca de plástico”.

Na sequência somos presenteados com “Sour Candy”, a terceira música divulgada do projeto, lançada 24horas antes do álbum e causando grande repercussão. A faixa, parceria de Gaga com BLACKPINK, bateu o record de vídeo musical – apenas com áudio – mais assistido no YouTube, ultrapassando “Fetish”, da Selena Gomez , no topo desde 2017.

Grupo coreano BLACKPINK

Em 12 horas de lançamento, a faixa já liderava o iTunes de 80 países, incluindo o Reino Unido, a Rússia, a Arábia Saudita e o Brasil. Nos Estados Unidos, a faixa só perde para “Rain on Me”, também do álbum. Toda essa repercussão também colocou BLACKPINK como o primeiro grupo feminino de K-Pop a alcançar o primeiro lugar no iTunes do Reino Unido.

A canção tem uma letra bem empoderada, que aceita que as artista são garotas “doce azedas”, que de vez em quando são difíceis de lidar e que para se relacionar com elas é preciso aceitar isso, ponto.

“Enigma” foi a primeira faixa escrita para o projeto, é considerada a ponte entre os conceitos de Chromatica e Artpop. O título da canção é também é o mesmo do concerto que Gaga apresentou em Las Vegas, durante dois anos, que finalizariam em 16 de maio de 2020.

“Replay” possui uma letra mais pesada, que fala sobre as lembranças traumáticas voltarem diversas vezes à cabeça, como se estivessem em replay. A Mãe Monstro se refere novamente ao abuso sexual sofrido, cujas lembranças ocupam boa parte de seus pensamentos e causam muita, muita dor. Como afirma o refrão:

 

I don’t know what to do, you don’t know what to say
The scars on my mind are on replay, r-replay
The monster inside you is torturing me
The scars on my mind are on replay, r-replay, eh-eh

Em português:

Eu não sei o que fazer, você não sabe o que dizer
As cicatrizes na minha mente estão em replay, r-replay
O monstro dentro de você está me torturando
AS cicatrizes na minha mente estão em replay, r-replay

A última parte da jornada de Lady Gaga é iniciada com a última faixa instrumental do trabalho, Chromatica III. Essa terceira parte retrata que, mesmo com os traumas sofridos, é possível encontrar uma certa paz depois da tempestade. Segundo a descrição no Spotify:

 

Eu acredito que essa música é uma expressão do entendimento de que na vida, as coisas vão ser difíceis. Mas muitas coisas difíceis são seguidas de revelações.

“Sine from Above” tem a participação de Elton John, amigo próximo de Lady Gaga. A faixa é a segunda colaboração entre os dois. Mamãe afirmou que o artista é uma das pessoas que mais se preocupam com ela e a desafiam a ser uma pessoa melhor. A cantora ainda costuma frisar a honra cantar ao lado do famoso.

Amizade mais linda, iti

A palavra “sine” pode ser traduzida como “seno”, o conceito matemático, e foi utilizado porque tem relação com o estudo das ondas sonoras. Na música, a palavra tem o mesmo sentido de “sign”, que significa “sinal”. “Sine from Above” tem a ver com o “sinal vindo de cima”, esse sinal não vem de deus, mas da própria Gaga.

A letra fala sobre encontrar a paz na música, quando não foi possível acalmar o próprio coração com orações e preces. Assim, o refrão:

I heard one sine from above (Oh)
I heard one sine from above (Oh)
Then the signal split in two
The sound created stars like me and you
Before there was love, there was silence
I heard one sine
And it healed my heart, heard a sine

Traduzindo:

Eu ouvi um sinal de cima (Oh)
Eu ouvi um sinal de cima (Oh)
Então o sinal se dividiu em dois
O som criou estrelas como eu e você
Antes de existir amor, havia silêncio
Eu ouvi um sinal
E ele curou meu coração, ouvi um sinal

Após encontrar o sinal divino na música anterior, “1000 doves”, ou “1000 pombos”, em português, também tem um título que relembra referências cristãs, visto que o Espírito Santo é representado como o pássaro na Bíblia.

A música é mais um pedido de ajuda, de visibilidade, com a promessa de melhorar e se superar, saindo da condição de um pássaro machucado, para voar como se fosse mil aves, unidas.

A última faixa do álbum, “Babylon”, é super vogue, perfeita para desfilar e performar por aí. A música foi utilizada para a divulgação da “Haus Laboratories”, a marca de produtos de beleza da cantora. A empresa foi a responsável pela maquiagem dos clipes de Stupid Love e Rain on Me.

A faixa faz referência à cidade da Babilônia, inúmeras vezes representada nas Escrituras Sagradas, além de citar referências como a Torre de Babel, também um mito judaico-cristão. A cidade, cujo nome, grego, significa “porta dos deuses” foi uma das principais representantes da antiga Mesopotâmia, pode conferir nos livros de história antiga.

Ao terminar “Chromatica” com essa canção, Gaga afirma o fortalecimento pessoal, em semelhança à cidade, que segundo o mito cristão, tinha paredes impenetráveis. Gaga passou pelo trauma, aceitou que deveria seguir em frente, viveu o processo de superação e tem esperança que pode ser curada, mesmo que as lembranças jamais a deixem.

O álbum foi aclamado pela crítica especializada, além de receber inúmeros elogios. Entre eles o do jornal The Guardian, que aponta que “Chromatica” é o álbum mais sincero de Gaga, mesmo sem a presença de baladas com letras tristes. O veículo ainda completou a crítica elogiando o lado direto da cantora, que não deixou o artístico se sobressair do pessoal, mas utilizou da arte como um meio de se expressar, sem filtros.

Simplesmente amei o novo álbum da Mãe Monstro, super valeram a pena as noites de ansiedade até o lançamento. O conceito foi bem trabalhado, mantendo a mesma identidade nas músicas e as mesmas referências do universo alternativo nos clipes, que mostram o principal traço de Lady Gaga: a perfeição em tudo que se propõe a fazer.

Tudo isso nem chega perto da admiração pela coragem da artista em expor suas dores e traumas, admitir que sim, precisamos de ajuda e de amor. Gaga, que já tinha falado sobre abuso sexual em “Til It Happens To You” trouxe de novo a mensagem do efeito de abusos nas vítimas, e aproveitou para criticar todo o sistema que lucra com eles.

Há quem diga que “a era Joanne” acabou e que a cantora voltou às origens. Particularmente, discordo. A Mãe Monstro se encontra em uma era totalmente nova e diferente de Poker Face, Bad Romance, Born This Way e o sucesso a deixam ainda mais longe do “flop” de Artpop. Mas a Era Musicall não é tão importante quanto o fato de que finalmente, Gaga está no processo de estar feliz e livre dos males psicológicos que tanto sofreu. Amém, Mãe!

Amo esse gif e vou protegê-lo

Termino aqui minha resenha, minhas faixas favoritas são “Rain On Me”, “911”, “Alice”, “Free Woman” e “Babylon”. Super indico o trabalho para dançar, sofrer e principalmente percorrer o próprio caminho pessoal, em Chromatica ou qualquer outro planeta que você decidir criar. Nem um deles vai estar em Lockdown, esse é um dos motivos de agradecer.

Até a próxima resenha!

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Chromatica

Artista: Lady Gaga

Produtores: Axwell, Ben Rice, BloodPop, Burns, Klahr, Lady Gaga, Liohn, Madeon, Max Martin, Morgan Kibby, Skrillex, Tchami

Gênero: Dance-pop, disco, eletropop

Data de lançamento: 29 de maio de 2020

Duração: 42:59 min

Gravadora: Interscope

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13 thoughts on “Chromatica (2020) de Lady Gaga”

  1. “contribuiu mais para a organização mundial da saúde do que o b*******” HAHAHA, seria cômico se não fosse trágica a situação do nosso país! E sobre o álbum, ainda não ouvi todas as musicas, mas até agora minha preferida é Alice, pela mensagem que passa! E como sempre, sei que todas as faixas são perfeitas, como tudo que a mamãe monstro faz!!! ??

    1. Eu amo Alice, e amo a Mãe Monstro, e já quero ir pra Chromatica só pra me livrar do Bolso****. Vamos?

    1. Que bom que cê gostou AAAAA
      É sempre bom pesquisar depois sobre o porquê de cada coisa no clipe, principalmente quando é um artista que a gente gosta <3

  2. EU FIQUEI TODA ARREPIADA COM ESSE ALBUMMMMMMMMMM, gente finalmente ela voltou novamente p salvar o nosso pop pq ninguem aguentava mais “mais do mesmo”. Ela faz o sucesso delah

    1. Ela faz o mundo delah, meu bem. Deve ser difícil salvar o pop desde 2010, mas a Gaga tá aí pra conseguir haha

  3. Estampado Nos Livros

    A Lady Gaga realmente sempre nos surpreende, antigamente eu tinha um certo preconceito com as músicas dela e clipes, tinha medo, mas quando ela lançou o álbum Joanne em 2016 passei a ver ela com outros olhos e admirar essa cantora e seu talento. Ela tem uma voz muito marcante e poderosa! Esse novo álbum dela realmente está show! E ver ela falando de seus problemas e tudo o que passou e estamos passando juntos nesse ano é fantástico! Adorei a menção e a comparação com o nosso “querido” presidente hahahaha

    1. Conheço muita gente que se apaixonou pela Gaga com o Joanne, é um álbum incrível e muito maduro. Como fã desde o primeiro álbum, é muito lindo vê-la superando tudo o que passou, e nos presenteando com esse trabalho lindo que o Chromatica se tornou.
      E nem preciso dizer que ela fez mais que o nosso presidente, porque qualquer pessoa é mais útil pro país que ele, né haha

  4. A Lady Gaga sempre com um álbum diferentão hehehe Nessa quarentena, tem muitos cantores lançando álbuns com mensagens de fortalecimento e superação. Eu adoro músicas com participações especiais.. até o Elton John entra na história ai! Curti!

    1. As músicas novas têm salvado essa quarentena, viu? Principalmente porque muito possuem essa vibe de que vai ficar tudo bem, aquece nosso coraçãozinho. Gaga faz isso do jeito dela, cheio de conceitos e de profissionalismo, e isso é ainda melhor haha
      Os feats foram bem distintos, de BLACKPINK pra Elton John, servindo todos os gostos rsrs

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