Covardia

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As nuvens fecharam
Os olhos se arregalaram
As bocas se calaram

Só perceberam os passos chegando
Um grito bruto, surdo
Alimentava com o ódio

E caminhavam com sede
Queria seu lugar ao sol
Desejavam defender a pátria
Contra um inimigo invisível

Que nunca tinha se movido
Mas para eles estavam escondidos
Nas velhas paredes do capitólio

Braço de lá, perna pra cá
Gritos e confusão
Os bichos se atracavam
No meio do fogaréu do circo

Se matavam, comiam as próprias tripas
E na chamada terra da democracia
Se sentia o prelúdio da anarquia
Violência,
mas ainda por cima covardia

Covardia
Que uniu a política
Suas instituições,
E um punhado de nações
Para repensar o futuro
Que de tão obscuro
Torço por uma luz.

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