A Dama e o Vagabundo (2019) da Disney+

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E a Disney+ chegou no Brasil com algumas estreias novas, o que inclui o live action de “A dama e o vagabundo” (por mais que o filme seja do ano passado).

Caro(a) leitor(a), esse filme é um clássico! Me lembro de ter visto tantas vezes o VHS (aiai, velha), bons tempos. Já coloco um alerta que os animais são animações, mas não tira em nada a magia da trama. Já viram o live action de “O rei leão“? Fica de olho…

Lady (Tessa Thompson) é uma cadela que sempre teve um lar. Seus donos, Darling (Kiersey Clemons) e Jim (Thomas Mann), a criaram com muito amor e carinho. Um dia, ela teve a chance de conhecer um cachorro sem dono que era intrigante (Justin Theroux). Sim, Lady gostava de um amor bandido kkkkkk. Brinks.

A chegada do bebê na família agitou ainda mais a rotina da casa e Lady sofreu consequências que jamais iria imaginar. Nada muito fora do contexto do primeiro filme, ainda que haja cenas inéditas ou totalmente modificadas.

Como eu ADORO o Ken Jeong (ator conhecido por interpretar o Chow de “Se beber não case”), já começo dizendo que ele fez uma aparição rápida. Não pense que isso é tudo o que vai encontrar de bom durante as duas horas de história. Não mesmo! Temos muita música, uma dose muito forte do estilo natalino que incorpora diversas cenas. Para ser bem sincera, foi aquele toque amável que tanto esperava de algumas produções natalinas lançadas por aí… cof cof.

Gritante dizer o quanto temos representatividade. Tão importante que, muitas vezes, não damos relevância quando a produção se importa de colocar um elenco diversificado. Isso foi um up para o enredo nostálgico de aquecer o coração.

Nem preciso dizer que é muito óbvio todo o cuidado que tiveram na fotografia, nos cenários e no figurino. Deslumbrantes! Assistir “A dama e o vagabundo” é quase uma viagem no tempo. Os detalhes que fazem a diferença e eternizam a adaptação da história escrita por Ward Greene, “Happy Dan, the Cynical Dog”.

Os doguinhos brilham demais! Assim como no original, não espere encontrar gatos ou toda a variedade que existe como em “Pets: A vida secreta dos bichos“. Nesse quesito… pode desagradar gregos e troianos, afinal, na maioria dos filmes, os gatos são vistos como vilões ou ignorados. É o que torna esse ponto beeeem subjetivo.

Apesar de entender todo o cuidado feito em “A dama e o Vagabundo”, a continuação arrisca ser para um público diferente. Não tão infantil quanto à animação, mas nada impede de você se divertir (e até mesmo chorar) assistindo. Quem tiver a oportunidade, veja!

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