A marca do demônio (2020)

[spb_blank_spacer height=”30px” width=”1/1″ el_position=”first last”] [spb_image image=”21778″ image_size=”full” frame=”noframe” caption_pos=”hover” remove_rounded=”yes” fullwidth=”no” overflow_mode=”none” link_target=”_self” lightbox=”no” intro_animation=”none” animation_delay=”200″ width=”1/1″ el_position=”first last”][/spb_image] [spb_blank_spacer height=”30px” width=”1/1″ el_position=”first last”] [spb_text_block element_name=”Bloco de Texto” animation=”none” animation_delay=”0″ simplified_controls=”yes” custom_css_percentage=”no” padding_vertical=”0″ padding_horizontal=”0″ margin_vertical=”0″ custom_css=”margin-top: 0px;margin-bottom: 0px;” border_size=”0″ border_styling_global=”default” width=”1/1″ el_position=”first last”]

Terror é o meu gênero favorito principalmente para ver à noite. Na busca incessante no catálogo da Netflix, já encontrei exemplos ótimos e ruins, mas a maioria é apenas “bom”. Até que “A marca do demônio”, filme mexicano recentemente disponibilizado na plataforma, conseguiu adicionar uma nova categoria às minhas considerações em “filmes que me fizeram desejar ver um romance ou morrer antes de cair no sono”.

Dono de um roteiro fraquíssimo, de atuações bem ruins e de um clima super monótono, é difícil achar um elogio ao curta, exceto se estivermos falando de quesitos mais técnicos.

A produção começa com o exorcismo de uma criança, que aparentemente morre durante a técnica. No último momento da cena, somos levados a atentar ao livro embaixo da cama onde a criança está, e provavelmente relacionado aos demônios que a acompanham.

Anos depois, o mesmo livro chega às mãos da filóloga (a profissional que estuda a linguagem através de textos antigos) Cecilia de la Cueva, mãe de Fernanda e Camila, nossas protagonistas.

Vendo o livro caindo aos pedaços, além de parecer a versão real do Necronomicon, ficção de H. P. Lovecraft, grande nome dos livros de terror, as irmãs decidem tomar uma decisão bem diferente das que nós, seres dotados de inteligência e medo, tomaríamos. Elas leem o manuscrito e oferecem seus corpos e alma aos “Antigos”.

O resultado da ação das irmãs de la Cueva não poderia ser diferente, possessão. Camila começa a assustar Fernanda que recorre a Tomaz, um padre viciado em drogas e amigo próximo do herói do filme, Karl, que parece literalmente ter que lidar com os próprios demônios.

O filme gira em torno da história abaixo, sem se dedicar a explicar absolutamente nada. Não sabemos de onde vem o livro, que diabos são esses “Antigos”, porque eles se odeiam e, principalmente, porque assistiríamos a um filme como esse.

A produção quase não aposta em jumpscare – as cenas de sustos – e não permite nenhum momento de riso além da vergonha alheia. Mesmo sendo a pessoa que ri de qualquer coisa, foi difícil achar algo divertido ou que não fosse chato em “A marca do demônio”.

Claro que um filme de terror não precisa assustar para ser bom, só precisa contar uma boa história e prender a atenção de quem assiste, um bom exemplo disso é “Histórias Assustadoras para contar no escuro”. Apostar na comédia também pode salvar um filme, como em “A Morte te dá Parabéns”.

Uma coisa que me incomodou muito nas cenas em que Camila está possuída são os olhos pretos, que mais parecem um clipe da Melanie Martinez e não são acompanhados de nenhuma mudança de expressão facial. Os “Antigos” são os demônios mais chatos que eu já assisti e é isso.

Costumo sugerir filmes mesmo quando não gosto deles, mas não sei se vou fazer isso com “A marca do demônio”. Aconselho a assistir esperando o pior, para que o filme pareça melhor do que é ou não seja tão abaixo assim das expectativas.

Como dito acima, o único ponto positivo são os quesitos mais técnicos, como a fotografia. Também é possível sair em busca de referências para as cenas para quem gosta de ser detetive de filmes, já que nada fica claro mesmo. Por último, “A marca do demônio” não é longo, nada de sofrer por duas horas.

Assistir ao seu gênero favorito é sempre bom, mesmo que nem todos os filmes sejam capazes de nos agradar. No fundo, é bom experimentar coisas boas e ruins, só pela experiência mesmo, concordam?

Já que nesta semana não há dica de filme – e eu me recuso a sugerir este para vocês, também não vou falar mal do Você-sabe-quem com histórico de atleta. Até a próxima semana, fiquem em casa e não leiam livros antigos que pareçam conter demônios.
Beijinhos.

[/spb_text_block] [spb_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=aDIvJmwNBMU&t=13s” remove_related=”yes” autoplay=”no” full_width=”no” width=”1/1″ el_position=”first last”] [spb_blank_spacer height=”30px” width=”1/1″ el_position=”first last”] [spb_row element_name=”Row” wrap_type=”standard-width” row_bg_type=”image” color_row_height=”content-height” bg_image=”21781″ bg_type=”cover” parallax_image_height=”content-height” parallax_image_movement=”fixed” parallax_image_speed=”standard” bg_video_loop=”yes” parallax_video_height=”window-height” row_top_style=”none” row_bottom_style=”none” parallax_video_overlay=”none” row_overlay_opacity=”0″ remove_element_spacing=”no” row_col_spacing=”0″ row_col_pos=”default” row_col_equal_heights=”no” row_expanding=”no” row_animation=”none” row_animation_delay=”0″ minimize_row=”yes” simplified_controls=”yes” custom_css_percentage=”no” custom_css=”margin-top: 0px;margin-bottom: 0px;” border_styling_global=”default” el_class=”bg-fundo-post” width=”1/1″ el_position=”first last”] [spb_column col_sm=”6″ padding_horizontal=”0″ width=”1/2″ el_position=”first”] [spb_image image=”21784″ image_size=”full” frame=”noframe” caption_pos=”hover” remove_rounded=”yes” fullwidth=”no” overflow_mode=”none” link_target=”_self” lightbox=”no” intro_animation=”none” animation_delay=”200″ width=”1/1″ el_position=”first last”][/spb_image] [/spb_column] [spb_column col_sm=”6″ padding_horizontal=”0″ width=”1/2″ el_position=”last”] [spb_text_block element_name=”Bloco de Texto” animation=”none” animation_delay=”0″ simplified_controls=”yes” custom_css_percentage=”no” padding_vertical=”0″ padding_horizontal=”0″ margin_vertical=”0″ custom_css=”margin-top: 0px;margin-bottom: 0px;” border_size=”0″ border_styling_global=”default” el_class=”texto-a” width=”1/1″ el_position=”first last”]

A marca do demônio

Gênero: Terror

Data de lançamento: 27 de março de 2020 (Brasil)

Direção: Diego Cohen

Elenco: Eduardo Noriega, Eivaut Rischen, Lumi Cavazos, Nicolasa Ortíz Monasterio, Omar Fierro, Arantza Ruiz

País de Origem: México

[/spb_text_block] [/spb_column] [/spb_row]

2 thoughts on “A marca do demônio (2020)”

  1. Eu assisti! Minha Nossa Senhora dos Filmes de Terror kkkkk Concordo plenamente com a nota. Poxa, até achei que o filme podia dar em alguma coisa show. Mas nãooooo. Pacabá. kkkkk adorei a nova categoria de filme! Verdade, muita vergonha alheia. Adoro suas resenhas espirituosas e as cutucadas do parágrafo final! Abraços!

  2. Litera_amor1.0

    A sua sinceridade me assusta rsrs, brincadeiras a parte, eu sou do tipo que até para ter certeza que o filme não vale a pena, eu tenho que assistir. Vou assistir e dou minha opinião em breve kkkkk

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *