Esse longa de ação e ficção científica, baseado no mangá “Alita: Battle Angel” do japonês Yukito Kishiro, teve sua estréia mundial no dia 14 de fevereiro desse ano.
O enredo conta a história de Alita (interpretada por Rosa Salazar, a Brenda de Maze Runner), uma cyborg que foi encontrada pelo Dr. Dyson (Christoph Waltz) na Cidade da Sucata, uma espécie de ferro-velho de Iron City. Dyson faz uma reconstituição de seu corpo e ela passa a viver como uma adolescente normal com seu novo “pai”.
Mas como toda adolescente, Alita tem perguntas que não são respondidas, tais como sua origem e por que não há outro cyborg semelhante à ela. Ao ser apresentada ao jovem Hugo (Keean Johnson) – sim, temos um romance – ela embarca em um novo mundo de caças, competições, mentiras e acaba descobrindo que ela é muito mais do que uma simples cyborg.
O filme foi produzido por ninguém mais, ninguém menos que James Cameron e Jon Landau (os mesmos produtores de Titanic e Avatar) e dirigido por Robert Rodriguez (diretor de Sin City).
Assim, traz muito da identidade e da forma de trabalho desses profissionais, um vez que faz uso da captura de performance (também usada em Planeta dos Macacos) e de elementos da alta tecnologia.
Uma preocupação dos produtores foi quanto ao tamanho dos olhos de Alita, por causar um certo desconforto em quem assiste, uma vez que seu corpo é super realista e contrasta com essa parte do rosto (eu, pessoalmente, não achei nada estranho hahaha), mas eles optaram por não mudar, já que era pra ser um cyborg e não mais um ser humano (tem que ter um diferencial mesmo).
A história é explorada aos poucos, o que dá um certo incômodo quanto à linearidade dos acontecimentos e ao motivo principal por trás de tudo, já que trata-se também de uma distopia, um mundo destruído por uma guerra conhecida como “A Queda”. Os efeitos são incríveis, os movimentos são captados com muita perfeição e o cenário é muito bem construído e se encaixa perfeitamente no contexto.
Algumas coisas acabam “sobrando” na história como o romance entre Alita e Hugo (é até fofo, mas o objetivo dele no filme é ser um meio e não um fim, algo que fica muito claro), certos personagens e alguns desfechos. Todavia, isso não chega a tirar o brilho da obra. As atuações são muito boas, os efeitos excelentes e as cenas de ação são incríveis. Vale muito a pena ver Alita: Anjo de Combate se você gosta dessa pegada mais Sci-fi com um contexto ideológico.
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Que a força esteja com você!
Por Agnes Rufino.