Altered Carbon (2017-2019) da Netflix

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Altered Carbon (Carbono alterado) é uma série baseada na obra literária do inglês Rchard K. Morgan (1965-atualmente). Multipremiada, a história fala de um mundo distópico no qual a humanidade venceu a morte e encontrou uma forma de se perpetuar, tornando-se imortal e todos os efeitos disso. O foco é em Takeshi Kovacs, o último rebelde vivo que lutou contra a nova ordem mundial.

Logo no primeiro episódio se destacam duas tecnologias. A primeira é a criação de um disco chamado pilha cortical que consegue gravar as memórias e as características humanas. Junto desse disco, o corpo humano de carne perde sua utilidade e é substituído por um corpo híbrido criado em laboratório que se transforma apenas numa ferramenta (capa).

Todos os seres humanos que optam por isso, possuem seus “cérebros” gravados nos discos e uma capa conforme seu corpo. Porém, se o corpo é apenas uma capa, variações começam a surgir de pessoas que trocam de corpos por diversos motivos. Não é incomum gênero e corpo se confundirem na série, além de contarem com aprimoramentos biomecânicos e robóticos nas capas. Claro, elas, enquanto ferramentas, são caras e não são para qualquer um, por isso, os pobres possuem normalmente apenas uma e, sem ela, podem acabar morrendo.

Ao falar em morte, a humanidade a venceu em parte. Na série, se o seu disco for destruído, seu eu se perde e você morre de verdade. O assassinato só ocorre se o disco for destruído e não a capa.

O personagem principal, Takeshi Kovacs (Will Yun Lee) é um homem que viveu 250 anos antes do período atual. Descendente de asiáticos em seu corpo inicial, foi acolhido junto de sua irmã, Raileen Kawarara, pelo exército que controla todas as regiões humanas e foi treinado para se tornar o agente/assassino. Até chegou ao mais alto grau de condecorações, seu nível de guerreiro estava acima dos demais.

Porém, ele traiu o exército ao conhecer os Rebeldes conhecidos como emissários, comandados por Quellcrist Falconer. Os emissários eram treinados sob uma conduta para ser contra a nova ordem mundial e passavam em seu treinamento por uma evolução, ganhando habilidades que humanos comuns não conseguiam conceber. Pela traição, Takeshi foi caçado e preso, seu disco foi retirado de seu corpo e foi condenado a prisão perpétua. Prisão perpétua para uma tecnologia imortal é meio maluco, não é? Mas, enquanto o disco está sem corpo, a mente dele está acessível para ser invadida, vasculhada e até mesmo torturada. Então, a prisão nesse formato é pior que a morte.

No primeiro episódio, Takeshi é retirado da prisão através do pedido do Matusa Laurens Bancroft (James Purefoy). Os Matusas (outra das características da série) são as pessoas mais ricas dessa nova humanidade e que possuem recursos para ter uma infinidade de capas e jamais morrer. Bancroft, por exemplo, tinha cerca 300 anos. Nesse ponto, a série nos permite refletir como o tempo agiria a favor daqueles que já possuem riqueza hoje.

Bancroft havia sido assassinado, mas não sabe por quem. Kovacs foi chamado, influenciando a justiça, para que investigue o caso. Ele é colocado no corpo vivido por Joel Kinnaman, resistente no começo. Ainda assim, o prêmio o faz aceitar. Tentando se habituar ao novo mundo, ele começa uma caçada pelo culpado, assim como junta as peças de seu passado. Se cumprida a missão, Kovacs seria perdoado e poderia sair livre da prisão.

A primeira temporada inteira ganha um ar de série investigativa policial com tecnologias. Kovacs se vê obrigado a cumprir a missão para conquistar sua liberdade, ele enfrenta o crime organizado da cidade de Bay City (São Francisco futurista) atrás de pistas do que houve. Os criminosos aparecem aos montes, pois alguém não quer deixá-lo descobrir.

No caminho, conta com ajuda da IA (inteligência artificial) Poe (homenagem a Edgard Allan Poe) que é a gerente holográfico e digital de um hotel onde Kovacs fica alojado. As IA, nesse futuro, apesar de sua extrema capacidade, foram esquecidas pela humanidade e relegadas a automatizar funções e empregos que ninguém mais queria (como ser dono de hotel). Também se junta com a policial Kristin Ortega que também investigava a morte do Matusa. Ela foi indicada para acompanhá-lo e não deixá-lo cometer crimes.

Em um determinado ponto, a busca pelo assassino de Bancroft e o passado de Kovacs se misturam e ele percebe que há mais coisas em comum do que achava e pessoas de seu passado retornam.

Quem será o verdadeiro inimigo é a grande questão da história.

Na busca da verdade, Takeshi tem como plano de fundo esse novo mundo, cheio de desigualdade em que os ricos são muito ricos e a morte ou medo para ele inexiste. Vivem num mundo a parte do resto da cidade que pobres, brigam pela sobrevivência e subsistência, em um cenário cyberpunk de estilos, sexo, drogas e coisas ilícitas.

Sobre a primeira temporada, paro por aqui, para não dar mais spoilers. Super indico. Assistam à série para ver tudo o que ocorre nesse mundo. Joel Kinnaman faz um excelente papel de Takeshi Kovacs mal, amargurado, cheio de vícios e com personalidade marcante.

Imagem relacionada

A segunda temporada lançada em 2019 já trata de um Takeshi Kovacs alguns anos no futuro após ter sido libertado. Novamente é encontrado e contratado por um Matusa que pensa que está em perigo e que o pede para ir em uma missão. Já tendo trocado de corpo, ele agora interpretado por Anthony Mackie (Falcão em Vingadores) e está no mundo de Harlan, um dos planetas povoados por essa raça humana que não morre.

Em Harlan fica toda a raiz da história dos discos, pois é desse mundo que vem o material necessário para fabricá-lo. Isso liga a história da temporada aos primeiros humanos que chegaram ao planeta com o que eles se depararam e como criaram os discos. Ao fazer um adendo, nos primeiros episódios, já vemos mais uma tecnologia dessa história. Se a mente humana são dados em um disco, para ir de um mundo para o outro, não há necessidade de enviar os corpos, apenas as mentes. É bem legal. O transporte entre mundos ocorre apenas entre mentes, que podem ou não ter corpos de qualidade te esperando do outro lado.

Takeshi (Anthony Mackie), um homem atormentado pelo seu passado e por ainda ser um sobrevivente, se vê como peça fundamental na busca de respostas sobre quem está matando matusas sem nem mesmo encostar em seus discos.  Assim, leva tudo o que os primeiros humanos fizeram ao chegarem lá para compreenderem como alguém pode estar matando pessoas sem nem mesmo tocar em seus discos.

A temporada também traz ainda mais forte a figura de QuelCrist Falconer e de sua relação com Takeshi. Ela era um dos seres humanos que estava na primeira expedição e ajudou a criar os discos, assim como a criação dos emissários e sua ideologias. Também traz de volta inimigos de centenas de anos no passado em novos corpos. A segunda temporada entrega ainda mais ação em uma nova cidade.

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Anthony Mackie faz bem seu papel como Kovacs, mesmo não sendo tão bom quanto na primeira versão. Talvez fosse isso que a temporada queira passar. A mente, apesar de ser de uma pessoa, possui um corpo que tinha outros hábitos. Nessa segunda temporada, é um soldado treinado e, nisso, Mackie se sai muito bem.

Introduzindo novos personagens importantes e não esquecendo de alguns da primeira temporada, a segunda tem realmente como destaque o passado do mundo de Harlan, a história dos emissário e a relação de Takeshi e Falconer.

Sobre a segunda temporada, fico por aqui, ela também é muito boa e vale a pena ser assistida.

No geral, com direito a ótimas cenas de ação, lutas maravilhosas e muitas discussões sociais possíveis, além da boa dose de tecnologias ambientadas e o mundo futurista, Carbono Alterado é uma ótima série para quem curte sci-fi e distopias que tenta prever como será o futuro.

Fato triste: recentemente saiu que a série não teria mais sua 3ª temporada feita pela Netflix, devido à relação custos-audiência. Assim, perdemos uma boa série, mas que pode ser acompanhada nos livros do autor. Quem sabe revivida em formato de filme ou série no futuro?

E ai, já viu Carbono Alterado? Ou vai assistir?
Comenta abaixo.

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Altered Carbon

Gênero: Ação, Sci-Fi

Ano de lançamento: 2017

Criação: Laeta Kalogridis

Elenco: Joel Kinnaman, Will Yun Lee, Anthony Mackie, James Purefoy, Martha Higareda, Chris Conner, Dichen Lachman, Renée Elise Goldsberry

Nº de temporadas: 2

Nº de episódios: 18

País de Origem: EUA

Network: Netflix

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1 thought on “Altered Carbon (2017-2019) da Netflix”

  1. Amo essa série, mas (por mais irônico que seja) droppei na segunda temporada. Efeitos especiais maravilhosos, super indico para quem é fã de sci-fi.

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