Carta aberta de um fã de Arrow

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Atenção

Arrow é uma série que já terminou. Fique experto, a zona aqui é cheia de spoilers. Se for seguir sem ter visto tudo, é de sua conta o risco.

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Comecei a escrever esse texto com um título diferente, “tantos motivos para não assistir Arrow”, mas comecei a pensar sobre. Lá em 2012 começou o alarme de “estreou a série do Arqueiro Verde”. Como bom fã de quadrinho fui atrás e a cada episódio me sentia maravilhado com o que era criado. A série bebia um pouco da fonte deixada por há Smallvile muitos anos.

Era nítido em alguns pontos como a falta do “nome de super herói” ou até os mínis arcos em cada episódio que sempre tinham o mesmo cenário de fundo. Tínhamos o personagem protetor da família e sem medo do perigo. Tanto Clark quanto Oliver a cada episódio enfrentavam um perigo diferente, sem ter muito crescimento de narrativa ao longo da temporada, mas isso foi apenas no começo. Com flashbacks, misturados com personagens atuais, éramos apresentados a duas narrações diferentes que convergiam em pontos específicos e sempre vinha aquele sentimento de “ah! Agora eu entendi, agora eu saquei!”.

Mas foi só na segunda temporada que Arrow chamou realmente atenção. Ele despiu todas as possíveis relações que tinha com Smallvile e assumiu uma cara própria. Oliver era o anti-herói Arqueiro (não lembro se já era Verde), tinha uma equipe muito bem estruturada com direito a personagens que nem existiam nos quadrinhos. E quer saber? Isso não tinha a menor diferença, porque Slade, o grande vilão, apresentava uma presença na história que arrisco dizer não tive em nenhum outro vilão presente na CW.

Slade, na segunda temporada, era um vilão que misturava raiva, nojo e medo. Foi o primeiro vilão que colocou medo de verdade na face de Oliver Quin. A cada embate conseguia enxergar cada vez mais Manu Bennett como o cara que nos quadrinhos armou toda o Contrato de Judas, história que o Exterminador consegue derrubar os Titãs.

Diggle a essa altura mesmo sendo um personagem criado para a série, tomou espaço de destaque e servia não só como alivio cômico, mas também como figura centrada e sábia. Atuava como um braço direito do protagonista, sempre tentando mostrar o norte. Oliver precisava de ajuda, e tinha, como todo bom super-herói, um sidekick que não era o Diggle.

O Arsenal foi um acerto, por mais que mal introduzido, foi bem desenvolvido e remeteu bem ao personagem original dos quadrinhos. Mas, do outro lado, tínhamos um núcleo de personagens que não funcionava.

Eram esses a família Lance. Em resumo, eram defensores da lei que só serviam para encher linguiça com um drama superficial. Como resolver? VAMOS DAR PODERES A ELES! Nesse momento eu comecei a reparar que Arrow caía no mesmo problema que futuramente The Flash também errou. Todo mundo que andava perto de Oliver Queen parecia adquirir alguma habilidade sobre humana, e automaticamente se transformava em um super-herói ou, em alguns casos, um vilão.

Nesse ponto, os olhares sobre o material eram outros. Arrow era um sucesso sem sombra de dúvidas e todo mundo queria ter sua fama. A ABC já tinha engatilhado Agentes da S.h.i.e.l.d. e, no mesmo ano da segunda temporada do Arqueiro, lançou. Arrow, sem dúvidas, foi a série que abriu visão para os quadrinhos na televisão (e serviços de streaming). Também deu o alicerce para que outras produções fossem feitas, ditou o nível de qualidade. E foi aqui que ela cometeu seu primeiro erro.

Por dois anos Arrow não manteve o nível de qualidade que ele mesmo estipulou, pelo contrário, caiu em relação a outros materiais do tipo. Criou narrativas forçadas, personagens bobos, vilões sem importância…  isso para não falar a relação amorosa de Oliver com Felicity que era totalmente sem sal. Eu podia listar todos os problemas envolvendo a segunda e a terceira temporada, e essa era a ideia original, mas vamos deixar apenas a menção horrorosa aqui. Até mesmo o Exterminador, falado no parágrafo anterior, virou chacota, com direito ao ator falar que sentiu desgosto com o andar do personagem. Em contrapartida, séries como Demolidor, Jessica Jones, surgiam e elevavam seu nível de qualidade a outro patamar, fazendo Arrow cair num limbo de desgosto do público.

Como fênix, na sexta temporada há a redenção. Voltamos a ter aquela pegada urbana de herói, até a piada de “Batman Verde” era aceita, uma vez que Arrow voltou a ser bom. Isso vale também para a sua “equipe verde” que surgiu para ser mais um grupo que causava vergonha alheia, mas alçava novos ares criando arcos novos e independentes, trazendo mais “gosto” para o espectador. Dessa vez tínhamos personagens realmente adoráveis. Nada estupidamente excelente, mas subiu o suficiente para ser uma produção mediana. Nesse ponto, já tínhamos o chamado Arrowverso, um conjunto de produções da CW que tinham vida própria, tinham enredo separado, e funcionavam muito bem, mas sempre podiam melhorar com os chamados crossovers feitos ano a ano. E aqui veio o acerto da produção.

Por mais que Arrow e Flash tenham sofrido da chamada (por mim) Maldição da Terceira que depois da terceira temporada caíram em fracasso, elas conseguiam ter uma sobrevida durante os crossovers. Eram narrativas boas, impactantes, sempre com um plot bem feito, por mais que simples. Durante o último, na minha opinião e de muitas pessoas nas redes sociais, a melhor. Tivemos o fim de Arrow, enquanto ela estava alçando novos ares no gosto do público.

 

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Para sobreviver tive que me tornar uma arma. Não voltei o mesmo garoto, voltei um homem determinado a acabar com aqueles que estão envenenando a minha cidade. O meu nome é Oliver Queen.

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Mas mais que um fim, foi um obrigado. Por mais que a série tenha tido muitos baixos que a fizeram ser lembrada como vergonhosa por muito tempo, Arrow abriu um caminho para novos olhares para esse tipo de história. Por mais que no cinema já esteja em alta filmes baseados em DC, Marvel e outras produtoras, Arrow abriu formas de como desenvolver ou não a produção em episódios. No fim, deixo apenas meu agradecimento a série e a minha recomendação para você assistir. Mas, de preferência, pulando a terceira e a quarta temporada.

Eu sou o Valente Asan, e esse é meu obrigado a Oliver Queen do Arrowverso.

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8 thoughts on “Carta aberta de um fã de Arrow”

  1. Laysa Isabelle

    Sou mt fã de heróis,mais confesso q n gosto mt de arrow,assisti apenas algumas vezes e n simpatizei rs,ao contrário de mim minha mãe ama kkkk

  2. Olha, tanto Arrow como Flash eu não consegui sair da segunda temporada, e olha que amo filmes de heróis, mas realmente as séries não me conquistaram! Digo que é guerreiro quem conseguiu jkkkkk

  3. Em uma das CCXPs que fui, se não me engano, veio um dos atores da série. Até fiquei empolgada para assistir a série e depois acabei esquecendo. Parece boa no começo, porém os tantos baixos depois, não incentivam muito a pessoa a conferir.

  4. Litera_amor1.0

    Apesar dos pontos negativos e recomendações para pular as temporadas água com açúcar rsrs vou me programar para assistir, me parece uma boa opção para quem quer fugir do convencional

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