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“Cidade Invisível” é a nova série brasileira de fantasia da Netflix, que chegou ao streaming no último dia 5. O texto fica a cargo dos roteiristas Raphael Draccon e Carolina Munhóz. Carlos Saldanha, nome por trás de filmes como “O Touro Ferdinando” (2017) e da série de filmes “Rio” (2011), é um dos produtores do projeto e também assina o roteiro.
A história acompanha o detetive protagonista, Eric (Marco Pigossi), integrante da Polícia Ambiental e sua busca por respostas sobre o que aconteceu no incidente que vitimou sua esposa. Durante a investigação, ele acaba fazendo uma descoberta inacreditável: a de que personagens folclóricos não só são reais, como se disfarçam entre os humanos.
“Cidade Invisível” tem uma boa intenção ao tentar unir folclore e thriller, mas a execução tem falhas. O roteiro tem brilho escondido atrás de coincidências inexplicáveis e diálogos rasos. Toda a base do primeiro contato do protagonista com o mundo mágico, por exemplo, é uma grande conveniência de roteiro.
O personagem tem acesso a uma informação de maneira fácil demais, pois é o que move a história de fato. E isso não acontece só uma vez. Os entrelaçamentos de algumas tramas também poderiam ser melhor trabalhados. Certas revelações são jogadas demais e falta um desenvolvimento anterior.
Inclusive a série peca pela ingenuidade ao tratar temáticas como a preservação do meio ambiente e a exclusão social, que poderiam dar mais profundidade aos personagens. É mostrado? Sim, mas tudo parece na superfície demais.
Em alguns casos os diálogos pesam nas atuações. Poucos atores, de fato, não convencem, mas há momentos em que a artificialidade do texto passa para o elenco, tornando as cenas pouco naturais em boa parte dos casos. José Dumont, Fábio Lago e Wesley Guimarães são exceções, pois contornam o roteiro quase sempre.
Como protagonistas, Marco Pigossi e Alessandra Negrini, apesar de ótimos atores, saem prejudicados algumas vezes, ainda que consigam convencer seus personagens. Manu Dieguez, consegue aproveitar a oportunidade nos últimos capítulos, quando sua personagem se desenvolve, entregando uma interpretação convincente.
A direção é irregular quando tenta passar a tensão de um thriller. Hora as cenas ganham fôlego e agitação necessária para prender a atenção do espectador, mas hora a direção parece confusa em escolher qual linguagem visual adotar. Algo entre o roteiro e a direção tem medo de arriscar uma abordagem mais sombria, que beneficiaria a série.
Parece que desse jeito a série é horrível, mas “Cidade Invisível” tem seus acertos. Na parte técnica, por exemplo, é inevitável falar do CGI que tem méritos ao despertar sentimento através das cenas fantasiosas. Seja na demonstração dos poderes ou na caracterização dos personagens. O efeito beneficia os olhos do espectador.
Os conceitos criados têm potencial a serem explorados por um texto não tão artificializado. A construção narrativa dos personagens consegue dar carisma a muitos deles. A série opta por caminhos mais fáceis ao construir o roteiro e isso tira a força de muitas cenas, de fato, mas, quando direção e roteiro acertam, “Cidade Invisível” rende bons momentos.
O público aclamou a série e o fenômeno é compreensível. Ela tem um bom elenco, fala de algo genuíno do nosso país e aborda temas importantes como plano de fundo, além de ter qualidades técnicas incontestáveis. Se houver continuação, fica a torcida para uma segunda temporada mais consistente e ciente do potencial que tem.
Se você estiver procurando algo para ver, de maneira despretensiosa, ignorando alguns deslizes, vale a pena conferir.
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Cidade Invisível
Gênero: Fantasia/ Drama
Data de lançamento: 05 de fevereiro de 2021
Criador: Carlos Saldanha
Elenco: Marco Pigossi, Alessandra Negrini, José Dumont, Wesley Guimarães, Fábio Lago, Jimmy London, Jéssica Cores e Manu Dieguez.
Temporadas: 1
Episódios: 07
Network: Netflix
País de Origem: Brasil
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Terminei de ver a série agora! Amei muito, a Netflix acertou demais investindo em cultura br. Os personagens são envolventes e a trama me prendeu até o final! Uma série de fantasia que entregou bem mais do que eu esperava. QUERO SEGUNDA TEMPORADA!
Também quero ver mais dela em uma segunda temporada