[spb_text_block animation=”none” animation_delay=”0″ simplified_controls=”yes” custom_css_percentage=”no” padding_vertical=”0″ padding_horizontal=”0″ margin_vertical=”0″ custom_css=”margin-top: 0px;margin-bottom: 0px;” border_size=”0″ border_styling_global=”default” width=”1/1″ el_position=”first last”]
As nuvens fecharam
Os olhos se arregalaram
As bocas se calaram
Só perceberam os passos chegando
Um grito bruto, surdo
Alimentava com o ódio
E caminhavam com sede
Queria seu lugar ao sol
Desejavam defender a pátria
Contra um inimigo invisível
Que nunca tinha se movido
Mas para eles estavam escondidos
Nas velhas paredes do capitólio
Braço de lá, perna pra cá
Gritos e confusão
Os bichos se atracavam
No meio do fogaréu do circo
Se matavam, comiam as próprias tripas
E na chamada terra da democracia
Se sentia o prelúdio da anarquia
Violência,
mas ainda por cima covardia
Covardia
Que uniu a política
Suas instituições,
E um punhado de nações
Para repensar o futuro
Que de tão obscuro
Torço por uma luz.
[/spb_text_block]