Olá, leitores! Hoje trago a resenha de uma das mais famosas sagas de vampiro (e provavelmente que mais gerou motivos de ‘zoação’ da parte dos que odiavam). Twilight é uma série de histórias de fantasia e romance sobre vampiros escrita por Stephenie Meyer, publicada pela Editora Little, Brown and Company, entre 2005 a 2008 nos EUA.
A série completa vendeu mais de 160 milhões de cópias ao redor do mundo, foi traduzida para mais de 37 idiomas. Rendeu uma franquia cinematográfica de sucesso, produzida pela Summit Entertainment, bem como um filme sátira intitulado “Os Vampiros Que Se Mordam” produzida pela Regency Enterprises (no qual eu recomendo, é hilária!)
Devo confessar que, em tempos passados, eu poderia ter me considerado uma Twilighter, mas nós todos temos um passado vergonhoso (quem nunca passou pela era emo, dançou ao som de Rouge, gostou de Restart ou de Justin Bieber em seu cabelo que parecia uma tigela para baixo, pagava um pau para a novela “Os mutantes”, não viveu certo).
A saga conta a história de Isabella Swan, uma garota de 17 anos que nunca havia vivido grandes emoções em sua vida. Sendo uma jovem extremamente responsável, tímida e introspectiva, decide mudar-se de Phoenix, no Arizona, para a chuvosa Forks, uma pequena cidade no interior de Washington.
É ali que Bella irá morar com seu pai, Charlie, além de ter a vida revirada de ponta cabeça. Em sua nova escola que conhece os Cullen, cinco intrigantes jovens de uma beleza desumana, que escondem um segredo: são vampiros, mas que só se alimentam de sangue animal. Neste mistério que caracteriza a família, Bella se vê atraída pelo misterioso Edward Cullen, um pálido jovem de cabelos cor de bronze que mostra um novo universo a Bella, transformando completamente o rumo da sua vida, revelando seu maior segredo.
Edward que acaba por se apaixonar por Bella enquanto controla e resiste a um dos seus maiores desejos – provar o sangue de Bella que exala o odor mais atrativo que já sentiu.
Porém, enquanto os Cullen se controlam, outros como James – um vampiro obcecado por caçadas – que, juntamente com o seu grupo composto por ele, Victoria e Laurent (os black eyed piece, entendedores, entenderão hehe) são culpados de inexplicáveis homicídios. James, então, se determina a matá-la, uma vez que não resiste ao cheiro do seu sangue. Com ajuda de seus novos amigos sobrenaturais, Bella foge para salvar sua vida, enquanto Edward junto de sua família tenta acabar com a ameaça de uma vez por todas.
A partir deste primeiro livro outros acontecimentos, que se desdobram nos próximos livros, chegam à vida tanto de Swan como do vampiro: Edward e sua família vão embora de Forks para proteger Bella de ser atacada, Victoria retorna para se vingar pelo que houve com James, Jacob se apaixona pela garota, exércitos de vampiros recém-criados tocam o terror na cidade causando assassinatos… Casamentos virão, grávidas também, conflitos por causa da criança da grávida ser uma ameaça para vampiros principalmente… Migxx esses livros dependendo do ponto de vista quase parece uma novela mexicana.
Admito que esses não foram os melhores livros que eu já li, mas possuo muito carinho por eles terem pertencido ao meu passado de pré adolescente (vergonhoso? Sim, mas a gente vive com isso), época de ouro e dos meus melhores anos.
O primeiro livro foi o mais interessante da saga. Foi portal de entrada para esse universo alternativo, já que começou mostrando a vida de uma adolescente virando de ponta cabeça ao entrar num mundo desconhecido, com aventuras trazendo sensação de adrenalina, encontro com a alma gêmea, novas amizades legais, algo que todo jovem possivelmente já se imaginou vivenciar antes de dormir.
O segundo livro, Lua Nova, foi ótimo (principalmente para quem shippa Jacob e a Bella), neste livro podemos ver a garota da forma mais real possível, mais humana e frágil, ao mesmo tempo que se torna mais forte, abrindo a mente para ir em busca de quem é.
O terceiro volume, Eclipse, foi mais uma transição entre jovem para adulta, a personagem se mostra dando passos em direção a maturidade, mas ainda assim foi um livro mais ameno, mais parado, mesmo com fatores perigosos. Se fizer um comparativo total, este foi o menos interessante dos quatro.
O último volume: Amanhecer, apesar de parecer ter sido escrito na maior parte para enrolar e ter mais páginas, foi a peça chave para o cheque mate, onde vemos o amor que passou por muitos motivos para fracassar, vencer e ter o final feliz que tanto lutaram para ter.
Stephanie está um tanto longe do talento comparado à J. K. Rowling ou ao Stephen King, mas é uma boa escritora. Acredito que o seu maior sucesso se deu pela grande quantidade de pessoas que curtem um clichê, afinal, a premissa dessa história é basicamente o vampiro bonzinho que se apaixona por mortal, o sentimento é recíproco e, por isso, quer virar vampira também.
No entanto, o livro é maior que um básico clichê; ela soube bem como prender o leitor, fazer amar tanto os personagens como torcer por suas vitórias. A criatividade em fazer algo maior dentro de uma temática singela, dá um pouco de animação/empolgação, mas tenho que admitir: alguns (muitos) parágrafos conseguiram ser um tanto chatos ou com um detalhamento demasiado desnecessário. É uma história com um final feliz, vampiros, poderes, perigos iminentes, amor. Muito voltado à falar exatamente o que jovens apaixonados gostariam de ouvir.
Deram uma vacilada na qualidade durante seu decorrer, mas a história em um todo é interessante. Recomendo, ainda assim, a você que curte o gênero, além de gostar de vampiros versus lobisomem. Não é 100%, porém vale a pena ler.
Obrigada por me acompanhar até aqui. E você: já leu ou leria? A você que leu: gostou? Deixe seu comentário aqui abaixo com sua opinião! Se caso quiser nos dar uma sugestão de resenha, fique à vontade.
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Até a próxima, um beijo grande.
Por Isabela Cabolon.