Doce Argumento (2018) da Netflix

Olá, leitores! Bem-vindos a mais uma resenha!! 
Hoje irei falar de uma comédia romântica que tem um enredo que me chamou bastante atenção. 
O filme Doce Argumento (ou Candy Jar), fala de dois alunos super inteligentes e dedicados ao estudo do ensino médio. 
 
Lona Skinner (Sami Gayle) uma garota introvertida de classe baixa e Bennett Russell (Jacob Latimore) de classe média alta e debochado. Ambos não conseguem concordar em nada, mesmo sendo praticamente a mesma versão um do outro, porém de classes sociais e gênero diferentes (o que é um trocadilho interessante). 
 
A dupla “nerd” planeja entrar em faculdades extremamente renomadas (Yale e Harward), no caso bem difíceis e burocráticas de se entrar, mas são forçados a trabalhar juntos para competir no campeonato estadual de debate, já que isso agregaria no currículo deles e facilitaria a inclusão nos lugares desejados. 
Os dois desde sempre competem sobre qual possui as melhores notas, qual argumenta melhor e sem contar a rixa desde a infância que rodeia os dois, fazendo com que se odeiem desde que eram pequenos. 
 
No entanto, quando veem que somente um auxiliando o outro teriam chances de conquistar o que almejam, começam a trabalhar juntos e acabam por descobrir que tem mais em comum do que imaginavam. 
 
O filme em si é bem previsível, daqueles que já sabemos que a mocinha fica com o mocinho que odeia, isso já é um clichê implantado a muito tempo, porém, o ambiente e diversificação dos personagens que chama atenção neste caso. 
Os atores são bons, mas não excelentes, dá até para relevar já que não faz do filme uma coisa maçante ou irritante de assistir, ele é até divertido. Acho que posso dizer que a atuação deles é melhor do que a Malhação… (piada! Não me leve a mal se caso você curte assistir Malhação!). 
 
Enfim, há bastante humor, já que os dois vivem em conflito, o que pode ser reflexo de suas mães, já que ambas também têm uma rixa interna dos tempos do colegial. 
A fotografia do filme não tem muita diversificação dos outros que a Netflix já produziu, então, não tenho como opinar tanto nesta parte. 
 
Por fim, uma coisa que me agradou foi o fato de o filme abordar a ideia de alunos que deixam de viver suas vidas sociais em troca dos estudos, e mostrar que pessoas podem fracassar. Não é vergonhoso, é humanamente normal fracassar! Como dizem no filme: Nem sempre a gente ganha.  
 
Todos precisamos ter foco, isso é extremamente necessário, mas desde que saibamos nossos limites e não tratemos isso a ponto de se tornar uma neura, ou se caso não conquistar, se tornar uma autopunição. Não quero dizer que os estudiosos estejam perdendo tempo, nada disso. Só que muitos acreditam que é normal alguém ser fissurado em notas e se menosprezar caso ela for inferior ao que almejava, se sentir menos por não ter alcançado o mais. 
Acredito que mesmo com uma base clichê, dá para se tirar no final uma reflexão importante sobre si mesmo. Eu recomendaria este filme mais pela mensagem que ele tem a passar, e também por diversão, já que é um filme digno de estar numa sessão cinema de filmes românticos adolescentes. 
 
Bom pessoal, vou me despedindo de vocês por hoje. Não esqueçam de comentar e me deixar a opinião de vocês sobre a resenha de hoje. Qualquer sugestão também é muito bem-vinda! 
 
Um abraço, até a próxima resenha! 
 
Isabela Cabolon.

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