Olá, meus anjos! Nada melhor do que começar um texto com uma perguntinha simples, mas ao mesmo tempo complexa.
O que faríamos por essa pessoa, enfrentaríamos a lei, o Estado, a família ou/e desejos?
A melhor película para mostrar isso é “Guerra Fria” (bastante premiado), dirigido pelo polônes Pawol Pawlikowski (essa figura também ganhou o prêmio de melhor diretor pela acadêmia).
O filme se passa na década de 50, durante a Guerra Fira, o qual um pianista e uma cantora, de temperamentos diferentes, acabam se apaixonando. Entre encontros e desencontros, além do final ser algo realmente, ou melhor dizendo romanticamente, inesperado (mas se eu falar mais, qual será a graça).
Tá ok, mas o que é GUERRA FRIA?
A Guerra Fria foi um conflito ideológico entre a URSS (União Soviética, representada por um urso, como mostrada na tiragem abaixo) com o sistema político-econômico socialista, e os EUA (representado pelo tio Sam) com o sistema capitalista. O conflito se dava para ver quem iria conseguir ter a hegemonia mundial.
Se olharmos bem, a ideia, assim bem simples é o conflito entre duas nações diferentes.
Voltando ao filme, vale o mesmo para os personagens principais Wiktor, (representado por Tomasz Kot), trabalhava com um projeto de criação de um disco de música folclórica da região da Polônia, enquanto Zula (representada por Joanna Kulig, a mesma ganhou o óscar de melhor atriz), é uma cantora que faz espetáculos das músicas criadas por Wiktor, junto a um grupo de dança.
E nesse meio tempo, bom, eles se conhecem “melhor”, mas se eu falar mais, estrago as sensações de vocês ao assistirem essa maravilha do cinema europeu… oh, meus anjos.
Mas tem uma coisa que posso dizer, tanto Zula e Wiktor, são excelentes, as suas reações como o ambiente tem para com eles, como lidam com seus problemas e os seus olhares. Ah sim, quando eles se olham, cria-se um clima e uma reação de envolvimento até com o público, conseguindo ficar claro as intenções de um com o outro.
A produção recebeu diversos prêmios, mas dentre eles, o óscar por melhor fotografia e o Satellite Awards 2019. Isso aconteceu devido a uma ideia de Lukasz zal, diretor de fotografia, seu plano era criar uma interpretação dos anos 60, o preto e o branco, trazendo uma base (ao olharmos pode-se lembrar da filmografia mexicana “Roma”, a diferença é que a película latina é tratada como uma semi-biografia, enquanto o filme de origem polonesa é uma ficção).
A criação desse drama, repleto de voltas, amor, medos, dramas, garantiu a Pawel Pawlikowski vários prêmios de melhor diretor (como o óscar, por exemplo).
Meus anjos, deixo à vocês, este emaranhado de palavras sobre “Guerra Fria”, a obra traz a busca do amor em um ambiente que luta contra você, mas como somos humanos, tudo pode acontecer.
Beijos e abraços para vocês, e quero saber “O que você faria pela pessoa que ama?”.
Até a próxima terça, meus anjos.
Uau!! Fiquei com muuuita vontade de assistir a esse filme! Só o contexto histórico e artístico já me conquistaram! Amei a resenha!
Estou no PC para comentar. Não conhecia o filme, e me interessei. Obrigada por postar!